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Bactéria na urina pode ser a chave para identificar e até prevenir tumores perigosos

Pesquisadores da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, trouxeram à tona um estudo que identificou uma ligação entre bactérias na urina e uma forma mais agressiva do tumor de próstata. 

 

A descoberta pode ser útil para fornecer novas maneiras de detectar e até mesmo prevenir tumores malignos.

 

Continue a leitura para saber mais!

 

O câncer de próstata

 

A próstata é uma glândula pequena localizada abaixo da bexiga e na frente do reto, tendo como função a produção do líquido seminal. Esse fluido compõe o sêmen, junto com os espermatozoides.

 

Por vários motivos, as células do corpo humano podem sofrer mutação e passar a se multiplicar de maneira descontrolada. Para se ter uma ideia, há diversos tipos de células na próstata, porém, a maioria dos cânceres nascem nas células endócrinas, responsáveis pela produção do líquido seminal. 

 

Vale dizer que o câncer de próstata é o segundo tumor maligno que mais atinge os homens. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 68 mil brasileiros por ano recebem o diagnóstico dessa doença.

 

Os sintomas mais comuns são dificuldade para urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia e/ou à noite, diminuição do jato de urina, dor ou ardor ao urinar, presença de sangue na urina ou no sêmen etc. 

 

Bactéria na urina

 

Como dito, os cientistas ainda não sabem se essas bactérias na urina podem causar câncer ou se são somente um indicador útil de que existe algo de errado no corpo. 

 

Contudo, vale lembrar que, em outros tipos de tumores, existem evidências sobre o papel das infecções. A bactéria H. pylori, por exemplo, pode causar câncer de estômago. 

 

A ideia é que as descobertas e as novas pesquisas possam levar a novas alternativas de tratamento, que possam retardar ou impedir o desenvolvimento de um câncer de próstata agressivo. O trabalho pode lançar as bases para novos testes com bactérias para definir o tratamento mais eficaz para cada pessoa.

 

Enquanto esperamos outras respostas sobre o assunto, a dica é diagnosticar e tratar rapidamente homens que enfrentam formas agressivas desse tumor ou evitar que outras pessoas passem por tratamentos sem necessidade. Exemplo de prevenção é a realização de exames como o PSA, via coleta de sangue.

 

Cuide da sua saúde, marque uma consulta com o urologista!

Pesquisa revela que infecção pelo COVID-19 pode afetar os testículos

Um estudo, realizado pelo Laboratório de Biologia Celular do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG, demonstrou a capacidade do novo coronavírus de infectar o testículo humano e as células que produzem os espermatozoides.

 

A pesquisa sugere que o testítulo atua como uma espécie de reservatório, ou “santuário viral”, onde o SARS-CoV-2 acaba sendo protegido. Isso pois  o testículo é um órgão que já tende a evitar que as células de defesa do corpo ataquem o que está sendo produzido ali dentro.

 

Vamos saber mais sobre esses dados?

 

A infecção pelo COVID-19 pode afetar os testículos?

 

O estudo da UFMG foi realizado em onze indivíduos, de diferentes idades, não vacinados, que morreram devido a complicações de Covid-19.

 

O resultado aponta que, realmente, a infecção pela Covid-19 apresenta efeitos sobre as glândulas sexuais, podendo até mesmo comprometer a função reprodutiva masculina.

 

Mesmo tendo muito ainda a investigar sobre o assunto, os pesquisadores conseguiram provar a capacidade de replicação e permanência ativa do vírus nos testículos, mesmo muito tempo depois da infecção. Na verdade, o vírus utiliza as células imunes como possível rota de entrada para infectar os testículos de pacientes com Covid-19 grave.

 

Inclusive, foi possível perceber que o SARS-CoV-2 prefere as células que produzem os espermatozoides. Ele tem a capacidade de promover inflamação dos tecidos, além de provocar hemorragia e fibroses. 

 

Como consequência, pode haver a perda massiva das células que geram os espermatozoides, bem como a inibição das células que produzem a testosterona, hormônio masculino cujos níveis observados estiveram cerca de 30 vezes diminuídos.

 

Os pesquisadores também disseram que a infecção pode alterar os padrões espermáticos humanos por até três meses pós-infecção. Isso significa também que, se comprovado que o testículo é um local que serve para o vírus ficar viável por mais tempo e se replicar, os dados vão oferecer bases para o desenvolvimento de biotecnologias antivirais.

 

Por que se vacinar

 

Os cientistas defendem a importância da vacinação, uma vez que não existem estudos que falem sobre efeito da vacina sobre os órgãos sexuais. Muito pelo contrário, os estudos foram feitos com pacientes não vacinados, no início da segunda onda em Minas Gerais, quando ainda não havia imunizante disponível.

 

Vale pontuar, ainda, que o experimento combinou diversas técnicas de identificação de vírus, englobando o uso de um sensor à base de bastões de ouro minúsculos.

 

Viva a ciência!

Queda excessiva de cabelo pode ser sinal de câncer de próstata

De acordo com um estudo americano, publicado recentemente no Journal of Clinical Oncology, a calvície masculina pode estar atrelada a doenças como o câncer de próstata. A pesquisa mostrou que os homens que perderam cabelo na parte da frente da cabeça tinham 40% a mais de chances de desenvolver este tipo de tumor.

Vamos entender melhor sobre a pesquisa e a sua relação com o câncer de próstata?

 

O câncer de próstata

Sabemos que a próstata é um órgão que integra o aparelho reprodutor masculino. Ela fica situada na região pélvica e é responsável pela produção de parte do sêmem (esperma). De pequeno volume e situada logo abaixo da bexiga, a glândula seria um detalhe anatômico se não fosse frequentemente acometida por tumor maligno.

Inclusive, você sabia que o câncer de próstata  é o tipo mais comum entre os homens brasileiros, atrás apenas do câncer de pele não melanoma? Sim. A lesão se desenvolve, na maioria das vezes, em indivíduos acima dos 50 anos, sendo que mais da metade dos casos ocorre na faixa etária de 65 anos ou mais. 

O câncer de próstata começa quando há uma falha na multiplicação das células da glândula, que crescem descontroladamente, formando tumores que podem ser benignos (não são cancerosos) ou malignos (cancerosos).

A maioria dos tumores avança lentamente ao longo de anos, de forma que boa parte dos pacientes convive com a doença por muito tempo antes de apresentar sintomas. Quando aparecem, podem incluir micção frequente, fluxo urinário fraco, vontade de urinar frequentemente à noite, sangue na urina, disfunção erétil, fraqueza ou dormência nas pernas ou pés.

Mas, mesmo assim,  muitos homens com idade avançada ainda relutam em seguir as recomendações do rastreamento, dificultando o diagnóstico precoce.

 

Queda de cabelo x câncer de próstata

Bom, vale dizer que a queda capilar pode sinalizar várias doenças, desde complicações cardíacas até problemas na tireoide. Porém, um estudo americano ligou a calvície a doenças como câncer de próstata, revelando que os homens que perderam cabelo na parte da frente da cabeça possuíam 40% a mais de chances de desenvolver este tipo de tumor.

O estudo foi realizado com 30 homens e evidenciou que os calvos apresentaram glândulas 34% maiores do que os que não sofriam do problema.

Por isso, vale se atentar se apresentar:

  • Queda excessiva de cabelos ou em tufos;
  • Couro cabeludo vermelho, que coça muito ou arde;
  • Cabelo mais oleoso que o normal;
  • Sinais de caspa nas roupas e nos fios.

 

Prevenção do câncer de próstata

A prevenção inclui uma alimentação balanceada e a prática de exercícios, o que evita a obesidade, por exemplo. Isso significa que manter o corpo em equilíbrio ajuda no sistema de defesa. Dessa forma, células defeituosas vão ter menos força para se espalhar. 

Além disso, o diagnóstico precoce pode representar até 90% de cura. O acompanhamento com especialistas desde os 45 ou 50 anos e a realização de exames preventivos, conforme o grupo de risco, é a melhor forma de garantir a prevenção.

Câncer de bexiga: doença de Justus, Portiolli e Jobim

Quem acompanha o noticiário deve ter visto que, recentemente, perdemos o músico Paulo Jobim, de 72 anos, em decorrência de um câncer na bexiga. Na mesma data, o apresentador Celso Portiolli, 55, divulgou em suas redes que foi internado por conta de uma inflamação no órgão, em meio ao tratamento de um tumor. Da mesma maneira, Roberto Justus, 67, também usou uma rede social para anunciar a descoberta do câncer.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimou que, para cada ano do triênio 2020/2022, fossem diagnosticados no Brasil mais de 10 mil novos casos de câncer de bexiga. 

Vamos entender melhor sobre essa patologia maligna que se forma nas células que recobrem as paredes internas da bexiga?

Câncer de bexiga

A bexiga é um órgão muscular, elástico e oco, que é responsável por armazenar a urina que vem dos rins para, após, eliminá-la por meio da uretra.

Grande parte das vezes, o câncer de bexiga se aloca na camada mucosa, que fica em contato direto com a urina. Os sintomas englobam pequenos sangramentos visíveis, desconforto no baixo ventre e alterações urinárias.

Esse tumor costuma aparecer mais no público masculino do que no feminino, sendo mais predominante em homens brancos acima de 55 anos de idade. Outro fator de risco é o  tabagismo, que está associado à doença em 50 a 70% dos casos.

Além dele, podemos associar o câncer de bexiga a alguns medicamentos, à baixa ingestão de líquidos, irritações no órgão, histórico de tumor no local etc.

Tipo mais comum de câncer da bexiga

O tipo mais usual de câncer de bexiga é o chamado carcinoma de células de transição. Ele aparece, de início, nas células uroteliais que revestem a mucosa interna da bexiga, dos ureteres e da uretra, podendo ali ficar confinado. Sem o devido tratamento, o tumor pode se expandir e se espalhar pelo corpo.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito com um exame chamado de cistoscopia, que visualiza pequenos machucados, manchas ou pólipos na bexiga. O especialista insere uma sonda com uma câmera através da uretra, por onde é possível ver o órgão. 

Tratamento

O primeiro passo é remover a lesão, a fim de identificar o tipo e a agressividade do câncer. Depois disso, o médico faz uma investigação para entender se existe comprometimento de outros órgãos e, então, define a opção pela cirurgia ou quimioterapia.

O diagnóstico precoce do câncer de próstata aumenta em 97% a chance de cura

O câncer de próstata é o sexto tipo de tumor mais comum no mundo, sendo o segundo mais frequente entre os homens brasileiros. Porém, o diagnóstico precoce da doença aumenta em até 97% o índice de cura.

Então, que tal aproveitar a campanha Novembro Azul para colocar as consultas e exames em dia?

Continue a leitura para saber mais sobre a doença silenciosa e responsável pela morte de 28,6% dos homens.

 

A próstata

Para quem não sabe, a próstata é uma glândula que fica na parte baixa do abdômen e faz parte do sistema reprodutor masculino. A próstata apresenta como função a produção de fluidos constituintes do sêmen ou esperma, sendo também importante na prática urológica.

Quando existe um crescimento anormal dessa glândula, investiga-se um possível câncer da próstata.

 

Câncer de próstata

O câncer de próstata pode ser entendido como o aumento exacerbado da próstata. Esse crescimento pode ocorrer de forma lenta, não apresentando sintomas e tampouco ameaçando a qualidade de vida do sujeito. 

Porém, em outros casos, o crescimento acontece rapidamente, espalhando-se para outros órgãos, podendo levar o paciente à morte. Os sintomas costumam incluir dificuldade em urinar, demora em começar e terminar de fazer xixi, sangue na urina e diminuição no jato. 

 

Diagnóstico precoce e prevenção

Adotar hábitos saudáveis é um ponto crucial para prevenir diversos tipos de tumores, inclusive o de próstata. Então, que tal ter uma alimentação saudável, manter o peso corporal adequado, praticar atividade física e evitar fumar e consumir bebidas alcoólicas?

Além disso, o diagnóstico precoce aumenta em 97% as chances de cura. Mas, para isso, é preciso que os homens procurem o urologista para a realização de exames rastreadores da doença.

Um deles é a dosagem PSA, um exame de sangue que avalia a quantidade do antígeno prostático específico, uma proteína produzida pelo tecido da próstata e também pelas células cancerosas. 

O outro é o toque retal, o mais indicado para rastrear sinais de câncer de próstata e outras condições. Trata-se de um exame clínico indolor no qual o médico introduz o dedo indicador no ânus do paciente para detectar possíveis alterações na próstata, como a presença de nódulos, endurecimentos ou quaisquer irregularidades. 

 

Tratamento

Já o tratamento para a doença depende do caso de cada pessoa, levando em conta a idade, o estágio do tumor, o tamanho da próstata, comorbidades e expectativa de vida, por exemplo.

Em estágios iniciais, normalmente, fazemos a cirurgia de remoção da próstata. Alguns casos podem exigir radioterapia e/ou quimioterapia.

Cuide da sua saúde! 

PSA ou toque retal: como diagnosticar o câncer de próstata?

Mais um Novembro Azul vem à tona e, junto com ele, a necessidade de falar acerca da importância da conscientização masculina quando o assunto é o cuidado com a saúde.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de próstata é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, por exemplo, um homem morre a cada 38 minutos devido a esse tumor.

Diante disso, é essencial apostar na prevenção. Mas qual o melhor caminho?

Continue a leitura para saber mais!

Sobre o câncer de próstata

A próstata é um órgão cuja função é produzir nutrientes e fluidos que constituem o esperma. Ela fica localizada logo abaixo da bexiga, à frente do reto e, no seu interior, passa a uretra.

O câncer de próstata é caracterizado como uma neoplasia de alta incidência em todo o mundo, incluindo o nosso país. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de próstata é o sexto tipo mais comum de câncer no Brasil.

A doença acontece quando as células da próstata começam a se multiplicar de forma desordenada. O câncer pode demorar a se manifestar e, por isso, exige exames preventivos constantes para não ser descoberta em estágio avançado e potencialmente fatal. 

Em estágio avançado, o paciente pode sentir: vontade de urinar com urgência, dificuldade para urinar e levantar várias vezes à noite para ir ao banheiro, dor óssea, queda do estado geral, insuficiência renal, dores fortes.

O câncer de próstata é bastante frequente em homens, mas, apesar de não ser novidade para ninguém, grande parte do público masculino ainda se sente desconfortável quando o tema é a ida ao urologista.

PSA e toque retal: aliados no combate ao câncer de próstata

É recomendado que os homens a partir dos 45 anos façam acompanhamento preventivo com o urologista para realizar exames, como o toque retal, que permite avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, entre outros fatores.

Além do exame de toque, recomenda-se a realização do exame de sangue antígeno prostático específico (PSA), um marcador para o câncer de próstata, e o exame de urina PCA3, que identifica a agressividade de eventual tumor na próstata.

Na verdade, adotar hábitos saudáveis, evitando a exposição a fatores de risco – tabagismo, alimentação não saudável, radiação solar e ingestão de bebidas alcoólicas – é a principal maneira de se prevenir contra o câncer e outras doenças, como cardiovasculares, respiratórias crônicas, renais e diabetes.

Não deixe a sua saúde para depois! A prevenção é o melhor remédio!

Câncer de próstata: este assunto precisa deixar de ser tabu

O câncer de próstata e a realização de exames preventivos como toque retal, ainda são um tabu para grande parte do público masculino.

O problema é que, segundo informações do Instituto Nacional de Câncer (INCA), muitas pessoas morrem, por ano, com a doença, justamente pela falta de diagnóstico precoce.

Dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde apontam que, de 2019 a 2021, foram mais de 47 mil óbitos em razão desse tipo de tumor. No ano passado, 16.055 homens morreram em consequência da patologia, o que equivale a aproximadamente de 44 mortes por dia.

Mas por que falar do câncer de próstata ainda é um tabu em pleno 2022?

Continue a leitura para saber mais sobre o assunto, principalmente agora, que estamos na campanha Novembro Azul.

Sobre o câncer de próstata

O câncer de próstata é o mais comum entre os homens, depois do câncer de pele não melanoma, sendo o segundo que mais mata, depois do câncer de pulmão. Os fatores de risco são atrelados à idade avançada, sobrepeso e exposição a certos produtos e substâncias químicas.

O que dificulta o diagnóstico do câncer de próstata é que, geralmente, ele não apresenta sintomas evidentes em estágio inicial. De toda maneira, um dos sinais é a dificuldade em urinar ou a necessidade de urinar mais vezes.

O diagnóstico da doença é feito por meio da testagem do sangue, por um exame conhecido como dosagem de PSA e através do toque retal, em que o médico avalia a presença de nódulos ou tecidos endurecidos, o que pode ser um indicativo para câncer de próstata.

O tabu do toque retal

O exame de toque retal é, sem dúvida, o principal motivo de tabu entre os homens. Porém, ele se faz necessário para que os cuidados adequados sejam adotados.

O preconceito é fruto de uma cultura machista ainda muito arraigada e que leva os homens a se recusarem a fazer o exame.

Para quebrar o tatu, é importante muita divulgação, informação e campanhas de conscientização, falando sobre o tema de forma natural e como algo que faz parte da vida do homem.

É crucial que o público masculino entenda que a saúde deve ser colocada em primeiro lugar, acima de qualquer construção cultural que possa levar ao preconceito.

Tratamento

O tratamento varia de acordo com o estado de saúde do sujeito e do estágio da doença, podendo variar, por exemplo, entre: radioterapia, terapia hormonal e cirurgia.

Prevenção

Os homens a partir de 50 anos, mesmo sem apresentar sintomas, devem procurar um urologista para avaliação individualizada. Aqueles que integram o grupo de risco são orientados a começar os exames mais cedo, a partir dos 45 anos.

Medicamento tem eficácia no combate ao câncer de bexiga em casos graves

Um medicamento criado na Unicamp que apresenta eficácia no combate ao câncer de bexiga em casos graves e que já haviam sido submetidos a tratamentos convencionais e tiveram indicação de retirada do órgão.

O ensaio trouxe resultados satisfatórios quando o assunto foi combate ao câncer de bexiga em pacientes graves. Depois de dois anos de ensaio, em quase 80% dos casos o tumor foi eliminado, enquanto que nos outros o câncer voltou em menor intensidade.

Veja mais sobre o assunto no artigo de hoje.

Medicamento é esperança para o câncer de bexiga grave

Lidar com câncer nunca é fácil, ainda mais em casos graves. Mas, graças à ciência, bons resultados foram apresentados no Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica no que se refere ao câncer de bexiga.

O remédio OncoTherad apresenta resultados mais satisfatórios do que as técnicas mais usuais, que incluem raspagem do tumor e a aplicação da vacina BCG, o que é um grande avanço da medicina. Nessas técnicas atuais, trabalhávamos com recidivas de pelo menos metade dos casos e um grande número de desistência devido aos efeitos colaterais.

Isso sem mencionar que muitos pacientes não tinham condições para fazer a retirada do órgão, devido a condições clínicas de comorbidades, por exemplo. Pensando nisso, a Unicamp resolveu testar o medicamento, que já promete ser muito eficaz.

De acordo com um dos especialistas da Unicamp, em um ensaio com 44 participantes, nenhum deles morreu ou precisou retirar a bexiga depois de três anos do início do novo medicamento, o que é uma vitória.

Esses resultados abrem margem para um melhor tratamento e bem-estar para os pacientes, afinal, quando se decide retirar o órgão, há um alto índice de mortalidade, da mesma forma que a inserção de bolsa coletora pode trazer complicações, sobretudo na saúde mental. 

Como funciona o medicamento?

Ele é um nanofármaco semissintético que funciona como um tratamento de imunoterapia, já que estimula a produção de proteínas de células de defesa do organismo e destrói os tumores.

A administração do OncoTherad nos pacientes aconteceu em diferentes etapas, sendo que nos primeiros três meses foram em intervalos menores, com aplicações semanais dentro da bexiga e também por via intramuscular.

Nos seis meses após, depois de o sistema imune ser estimulado, as aplicações passam a acontecer de 15 em 15 dias. No fim, a administração foi mensal, sendo que todos os participantes faziam exames a cada três meses para monitorar a evolução do câncer.

Durante o experimento, foram observados alguns efeitos colaterais, como inflamação na bexiga, ardência ao urinar e dores nas articulações, mas em nenhum caso o tratamento precisou ser pausado. 

Podemos dizer que o OncoTherad é o resultado de um trabalho de mais de 13 anos, mas ainda está dependendo do interesse da indústria farmacêutica e de estudos mais avançados, em diferentes centros e que atendam critérios das agências regulatórias para chegar ao mercado de vez.

 

Câncer de rim é duas vezes mais comum nos homens do que nas mulheres

O câncer de rim está entre os 10 tipos de tumores mais prevalentes e, no público masculino, ele é duas vezes mais frequente.

Isso se deve a fatores de risco aos quais os homens estão mais expostos como, por exemplo, tabagismo e maior exposição a produtos químicos cancerígenos, especialmente no trabalho

Vamos saber mais sobre o assunto?

O câncer de rim e os fatores de risco

De acordo com a American Cancer Society, o câncer de rim é cerca de duas vezes mais comum em homens do que em mulheres. 

O tipo mais comum é o carcinoma de células claras ou renais, que se origina nos rins e pode se espalhar pelo corpo. Esse tipo de tumor pode se desenvolver como uma massa única dentro de um rim ou em ambos e, em alguns casos, podem ocorrer dois ou mais tumores nos órgãos. Existe, ainda, o carcinoma papilífero, que é considerado mais grave e corresponde a 15% dos casos.

O público masculino é mais propenso a desenvolver o tumor devido a fatores como tabagismo e maior probabilidade de exposição a produtos químicos cancerígenos no trabalho.

Contudo, existem outros fatores que também podem ser considerados de risco, como obesidade, histórico familiar, idade avançada, doença renal em estágio avançado, sobretudo aquelas que necessitam de diálise. Além disso, a hipertensão também é um fator de risco. 

Sintomas

Um dos sintomas mais comuns são dor lombar de um lado, presença de um caroço na lateral ou na parte inferior das costas, fadiga, perda de apetite, perda de peso, febre e anemia. 

O que dificulta o diagnóstico é que esses sintomas costumam ser desconsiderados ou podem ser atribuídos a outros problemas de saúde. Por isso, é importante consultar um médico para que a causa possa ser avaliada, diagnosticada e tratada.

Por que o índice de câncer de rim tem aumentado?

Na verdade, a taxa de novos casos de câncer de rim têm aumentado desde a década de 1990. Parte disso se deve ao uso de exames de imagem mais recentes para o diagnóstico, como tomografia computadorizada, que detecta alguns tipos de câncer que antes não eram diagnosticados. 

Contudo, as taxas de mortalidade para esses cânceres permaneceram estáveis já há alguns anos. No Brasil, por exemplo, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) não dispõe de dados sobre o câncer de rim.

Tratamento

O tratamento costuma variar de acordo com o estágio do tumor. Na fase inicial, ocorre a retirada do rim, podendo ser realizada por meio de incisão abdominal ou pelas costas, ou por via laparoscópica. Existe também a possibilidade de nefrectomia parcial, onde se retira o tumor, porém,  sem a necessidade de remover o rim.

Outras opções são radiofrequência, crioterapia e, em fases mais avançadas, indica-se o tratamento com imunoterapia.

Prevenção

O melhor a se fazer é adotar hábitos saudáveis. Eles incluem, por exemplo, parar de fumar, ter uma dieta balanceada, praticar atividades físicas, controlar a pressão sanguínea e evitar contato com substâncias tóxicas, como poluentes.

Câncer de próstata: atenção para o risco do diagnóstico tardio

De acordo com a equipe de especialistas da Universidade de Cambridge, localizada no Reino Unido, as campanhas de saúde se concentram nos sintomas errados quando o assunto é câncer de próstata.

Problemas ao urinar ou necessidade de fazer xixi com mais frequência, principalmente durante a noite, é um dos fatores bastante destacados. Porém, o fato de se falar apenas dos sintomas urinários atrapalha o diagnóstico de homens em estágio inicial e curável.

Entenda melhor!

O câncer de próstata

O câncer de próstata é aquele tumor que, como o próprio nome já diz, afeta a próstata, glândula que fica abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis.

Esse é o tipo de câncer mais frequente entre os homens depois do câncer de pele. Apesar de ser uma patologia comum, por medo ou por desconhecimento muitos homens preferem não conversar sobre esse assunto e evitam  ao urologista.

Em estágio inicial, o tumor geralmente é assintomático. Esperar pelos sintomas urinários pode significar perder oportunidades de pegar a doença quando for tratável. Nos casos mais avançados, pode haver demora em começar ou terminar de urinar, sangue na urina, diminuição do jato de urina e acometimento de outros órgãos.

Atenção para o risco de diagnóstico tardio

Os estudiosos de Cambridge mencionam que as campanhas e diretrizes de saúde se concentram em associar a doença à presença de sintomas urinários, o que é uma visão errônea.

De acordo com os especialistas, os problemas urinários são ocasionados devido ao aumento benigno da próstata, que é um processo que acontece de forma natural no corpo masculino com o passar do tempo.

Porém, os tumores malignos geralmente não apresentam sintomas em estágio inicial e poucas pessoas sabem dessa informação. Uma pesquisa inclusive demonstrou que 86% do público associava o câncer de próstata a sintomas urinários, contudo somente 1% sabia que poderia ser assintomático.

Na verdade, nos casos de câncer, a próstata costuma até mesmo ser menor do que o normal, sendo que a ausência dos sintomas urinários pode ser um indício de maior chance de malignidade.

Isso significa que o tumor não pode ter como base de diagnóstico sintomas urinários. Quando essa análise é feita com base em sintomas, existe pelo menos 90% de chance de o tumor já estar em fase avançada.

Ou seja, os homens, sobretudo os que se enquadram em fatores de risco, precisam fazer os exames de rotina para o diagnóstico precoce do câncer de próstata, que, na maioria das vezes, é assintomático em estágio inicial. 

Vale mencionar que os principais fatores de risco são a obesidade e o histórico familiar. Já a avaliação da próstata é feita por toque retal e pelo exame de PSA, onde é possível analisar a dosagem da proteína antígeno prostático específico, produzida apenas pela próstata.

Por fim, o diagnóstico precoce significa aumento da probabilidade de cura, que chega a 80% nesses casos.

Cuide da sua saúde!

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