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Precisamos falar sobre o câncer de bexiga

O câncer de bexiga é uma condição que requer atenção e cuidados. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2022, foram registrados 11.370 novos casos dessa doença no Brasil.

Esse tipo de câncer afeta as células que revestem a bexiga e é mais comum em homens, sendo diagnosticado por meio de sinais de alerta, como sangue na urina, dor e necessidade frequente de urinar, mas com dificuldade para fazê-lo.

No entanto, é importante ressaltar que esses sintomas não necessariamente indicam câncer, e o diagnóstico precisa ser confirmado por meio de exames de urina, imagem e, em alguns casos, biópsia.

Saiba mais!

Câncer de bexiga

O câncer de bexiga pode se desenvolver de diferentes formas, sendo o carcinoma de células de transição o tipo mais comum. Fatores de risco, como tabagismo, exposição a agentes químicos, infecções recorrentes e histórico familiar, podem aumentar as chances de desenvolver a doença. Por isso, é fundamental estar atento aos sinais e sintomas e buscar ajuda médica especializada para obter um diagnóstico preciso.

Ao suspeitar de câncer de bexiga, o paciente deve passar por uma avaliação médica completa. O urologista realizará exames de urina, como o exame de urina simples e o exame de urina de 24 horas, para identificar a presença de sangue ou outras substâncias anormais. Além disso, exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, podem ser solicitados para avaliar a extensão do tumor.

Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma biópsia da bexiga para confirmar o diagnóstico. A biópsia consiste na retirada de uma pequena amostra de tecido da bexiga para análise em laboratório. Com base nos resultados dos exames, o médico poderá determinar o estágio do câncer e o melhor plano de tratamento.

Sintomas

O câncer de bexiga pode apresentar diferentes sintomas, que podem variar de acordo com o estágio da doença. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

  1. Hematúria: Presença de sangue na urina, que pode ser visível (urina avermelhada ou com aspecto de suco de frutas vermelhas) ou microscópica (detectada apenas por exames laboratoriais).
  2. Dor ao urinar: Sensação de dor ou desconforto ao urinar, conhecida como disúria.
  3. Aumento da frequência urinária: Necessidade frequente de urinar, mesmo em pequenas quantidades.
  4. Urgência urinária: Sensação intensa e repentina de vontade de urinar, que pode ser difícil de controlar.
  5. Dificuldade em urinar: Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, dificuldade em iniciar ou interromper o fluxo urinário.
  6. Dor pélvica: Dor na região pélvica ou na parte inferior das costas.

Tratamento

O tratamento do câncer de bexiga pode envolver diferentes abordagens, como cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia. A escolha do tratamento dependerá do estágio e da extensão do câncer, bem como das características individuais de cada paciente. Em alguns casos, pode ser necessária a remoção parcial ou total da bexiga, com a utilização de técnicas cirúrgicas avançadas, como a cirurgia robótica, que proporciona uma recuperação mais rápida e menor risco de complicações.

O câncer de bexiga é uma doença que exige atenção e cuidados. Ao identificar os sinais e sintomas, é fundamental buscar uma avaliação médica especializada para realizar os exames necessários e obter um diagnóstico preciso. Quanto mais cedo o câncer de bexiga for detectado, maiores serão as chances de um tratamento eficaz e uma melhor qualidade de vida.

Prevenção

Além disso, é importante destacar a importância da prevenção e do estilo de vida saudável na redução do risco de desenvolver câncer de bexiga. Evitar o tabagismo, que é um dos principais fatores de risco, é fundamental. Cuidar da saúde geral, manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente e evitar exposição a agentes químicos nocivos podem contribuir para a prevenção dessa doença.

Suporte emocional

É essencial também ressaltar que o apoio psicológico e o suporte emocional são fundamentais para os pacientes que enfrentam o diagnóstico de câncer de bexiga. Buscar o apoio de familiares, amigos e profissionais de saúde especializados pode auxiliar no enfrentamento da doença e na tomada de decisões relacionadas ao tratamento.

Por fim, é importante lembrar que cada caso é único, e o tratamento do câncer de bexiga deve ser individualizado, levando em consideração as características específicas de cada paciente. A equipe médica, composta por urologistas, oncologistas, radioterapeutas e outros profissionais de saúde, estará preparada para oferecer o melhor plano de tratamento e proporcionar todo o suporte necessário durante o processo.

Com o acesso a informações precisas e o suporte adequado, é possível aumentar as chances de diagnóstico precoce e oferecer um tratamento eficaz, contribuindo para uma melhor qualidade de vida e bem-estar dos pacientes.

“Tratamento do câncer de próstata deve incluir objetivos que ultrapassam a cura”

O câncer de próstata é uma condição que afeta milhares de homens em todo o mundo, e a busca por tratamentos eficazes e inovadores tem sido uma prioridade na área da saúde.

Antigamente, a principal meta do tratamento era a cura da doença, porém, atualmente, os avanços na medicina têm permitido estabelecer objetivos que vão além disso.

Espera-se que um método atual de tratamento do câncer de próstata também proteja ao máximo as estruturas anatômicas e preserve funcionalmente o aparelho genito-urinário, com o intuito de reduzir ou evitar efeitos secundários comuns associados à intervenção à próstata, como a disfunção erétil ou a incontinência urinária.

Vamos saber mais?

Tratamento do câncer de próstata além da cura

Compreender que a qualidade de vida pós-tratamento é tão importante quanto a cura é essencial para uma abordagem mais abrangente do câncer de próstata. Os pacientes não apenas buscam a eliminação da doença, mas também desejam preservar sua saúde, qualidade de vida e bem-estar. Por isso, é fundamental explorar as opções de tratamento disponíveis, com destaque para as cirurgias, em particular, a cirurgia robótica.

Cirurgia robótica

A cirurgia robótica tem se destacado como uma opção inovadora e eficaz no tratamento do câncer de próstata. Utilizando um sistema robótico avançado, os cirurgiões têm acesso a uma precisão e controle extraordinários durante o procedimento.

Através de incisões mínimas, o robô permite a realização de movimentos delicados e precisos, preservando ao máximo as estruturas próximas à próstata. Isso resulta em uma recuperação mais rápida e em um menor risco de complicações, como a disfunção erétil e a incontinência urinária, que podem impactar significativamente a qualidade de vida do paciente.

No entanto, a cirurgia robótica não é a única opção de tratamento para o câncer de próstata. Existem outras modalidades terapêuticas, como a radioterapia, a braquiterapia e a terapia hormonal, que também podem ser consideradas, dependendo do estágio da doença e das características individuais de cada paciente.

O importante é discutir todas as opções disponíveis com o médico especialista, levando em consideração os benefícios, os riscos e as possíveis repercussões na qualidade de vida.

Tratamento personalizado

É fundamental ressaltar que o tratamento do câncer de próstata deve ser personalizado e baseado nas necessidades individuais de cada paciente. Cada caso é único, e a decisão sobre qual método de tratamento adotar deve ser feita em conjunto com o médico, levando em consideração fatores como o estágio da doença, a idade do paciente, as comorbidades existentes e as preferências individuais.

Ao considerar as opções de tratamento, é importante ter em mente que a cirurgia robótica tem se mostrado uma alternativa promissora para o câncer de próstata. Por meio da precisão e controle proporcionados pelo sistema robótico, os cirurgiões podem preservar ao máximo as estruturas anatômicas e funcionais, reduzindo os efeitos colaterais indesejados, como a disfunção erétil e a incontinência urinária. Esses benefícios contribuem para a melhora da qualidade de vida do paciente após o tratamento.

No entanto, é fundamental destacar que a escolha do método de tratamento dependerá de diversos fatores, como o estágio da doença, as características individuais do paciente, a experiência do cirurgião e a disponibilidade dos recursos necessários. Além da cirurgia robótica, outras modalidades terapêuticas, como a radioterapia e a terapia hormonal, também podem ser consideradas, conforme a orientação médica.

É importante ressaltar que cada caso é único, e a decisão sobre o tratamento ideal deve ser tomada em conjunto com uma equipe médica especializada. Os profissionais de saúde possuem o conhecimento necessário para avaliar o estágio da doença, os riscos e os benefícios de cada opção de tratamento, além de considerar as preferências e necessidades individuais do paciente.

Os benefícios da cirurgia robótica no transplante renal

A cirurgia robótica tem trazido avanços significativos no campo do transplante renal, oferecendo benefícios tanto para os doadores quanto para os receptores. Um exemplo desse avanço foi o primeiro transplante renal intervivo robótico realizado pela equipe do urologista Ricardo Ribas no Hospital CopaStar, no Rio de Janeiro. 

Essa técnica inovadora pode ter um papel fundamental ao estimular mais pessoas a se tornarem doadoras, reduzindo assim a dependência de órgãos provenientes de doadores falecidos. Saiba mais!

Os benefícios da cirurgia robótica no transplante renal

O transplante renal é um procedimento complexo e vital para pacientes que sofrem de doença renal crônica. Tradicionalmente, as cirurgias de transplante renal são realizadas de forma aberta ou minimamente invasiva. No entanto, a tecnologia robótica tem trazido avanços significativos nessa área, oferecendo benefícios tanto para os doadores quanto para os receptores. 

Segundo a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), mais de 25.700 pessoas estão atualmente na fila de espera por um rim. No entanto, muitas pessoas têm receio de se tornarem doadoras devido aos medos relacionados à cirurgia, como a dor e o tempo de recuperação. Nesse sentido, a cirurgia robótica no transplante renal surge como uma solução que oferece mais segurança e reduz o tempo de recuperação tanto para o doador quanto para o receptor.

Com a utilização de tecnologia robótica de ponta, os procedimentos de transplante renal podem ser realizados de forma menos invasiva, com incisões menores e precisão aprimorada. Isso resulta em menor perda de sangue durante a cirurgia, menor tempo de internação e recuperação mais rápida para o doador. Além disso, a abordagem robótica permite uma maior preservação dos tecidos saudáveis, promovendo melhores resultados a longo prazo.

Veja só:

  • A cirurgia robótica no transplante renal utiliza um sistema cirúrgico assistido por robô, composto por braços robóticos controlados pelo cirurgião. Essa abordagem permite realizar o procedimento com incisões menores e de forma menos invasiva em comparação com a cirurgia aberta. Com incisões menores, há menos trauma tecidual, resultando em menos dor pós-operatória, menor perda de sangue e uma recuperação mais rápida para o paciente doador.
  • A tecnologia robótica proporciona uma visualização tridimensional ampliada e de alta definição do local da cirurgia. Isso permite que os cirurgiões tenham uma visão detalhada e ampliada do rim e dos vasos sanguíneos, facilitando a realização de suturas precisas. Além disso, os braços robóticos fornecem movimentos articulados, replicando os movimentos naturais da mão humana com maior precisão e estabilidade. Isso é especialmente crucial ao reconectar os vasos sanguíneos e o ureter durante o transplante renal.
  • A cirurgia robótica no transplante renal está associada a um tempo de recuperação mais curto para o paciente doador em comparação com a cirurgia aberta. Com incisões menores e menos trauma tecidual, os pacientes podem experimentar menos dor pós-operatória e uma recuperação mais rápida. Isso significa que eles podem retornar às suas atividades diárias normais em um período mais curto, permitindo uma melhor qualidade de vida após a cirurgia.
  • A precisão e a visualização aprimoradas oferecidas pela cirurgia robótica reduzem o risco de danos aos tecidos circundantes durante o transplante renal. Além disso, a menor perda de sangue e a recuperação mais rápida podem contribuir para uma redução geral das complicações pós-operatórias. Esses benefícios são especialmente importantes para pacientes que já estão enfrentando desafios de saúde devido à doença renal.
  • Estudos mostraram que o uso da cirurgia robótica no transplante renal pode levar a melhores resultados a longo prazo para os pacientes receptores.

Ou seja, a disponibilidade de técnicas avançadas como a cirurgia robótica no transplante renal é um passo importante para enfrentar a escassez de órgãos e proporcionar uma opção de tratamento mais segura e eficaz. Com essa abordagem, é possível oferecer uma alternativa menos invasiva e mais atrativa para potenciais doadores, incentivando assim o aumento do número de transplantes renais.

É fundamental ressaltar que o sucesso do transplante renal robótico depende da experiência e habilidade da equipe médica envolvida, além da infraestrutura adequada. Portanto, é essencial buscar hospitais e profissionais qualificados, que possuam experiência comprovada nesse tipo de procedimento.

Em conclusão, a cirurgia robótica tem trazido inúmeros benefícios para o transplante renal, oferecendo uma abordagem menos invasiva, tempo de recuperação reduzido e melhores resultados para os doadores e receptores. Essa técnica promissora pode desempenhar um papel crucial no aumento do número de transplantes renais e, consequentemente, na melhoria da qualidade de vida dos pacientes em lista de espera.

Cerca de 10% dos homens podem ter doença que causa a deformação do pênis

De acordo com estudos recentes, aproximadamente 10% dos homens podem apresentar a doença de Peyronie, uma condição que causa a deformação do pênis. Essa enfermidade é caracterizada pelo surgimento de placas fibrosas no tecido do pênis, que podem levar a curvaturas anormais, dor durante a ereção e dificuldades sexuais.

A doença de Peyronie pode ter um impacto significativo na vida sexual e na qualidade de vida dos homens afetados. Além dos sintomas físicos, a condição também pode causar ansiedade, constrangimento e baixa autoestima.

É importante destacar que a doença de Peyronie não é resultado de um comportamento inadequado ou de uma condição contagiosa. Ela pode surgir devido a fatores genéticos, traumas penianos, inflamações ou distúrbios do sistema imunológico.

Saiba mais!

Sobre a doença

Cerca de 10% dos homens podem ter uma condição conhecida como doença de Peyronie, que causa a deformação do pênis. Essa condição, também chamada de fibrose peniana, é caracterizada pela formação de placas fibrosas no tecido do pênis, resultando em curvaturas anormais, dor durante a ereção e, em alguns casos, dificuldades sexuais.

A doença de Peyronie pode ter um impacto significativo na vida dos homens afetados, afetando não apenas a função sexual, mas também a autoestima e a qualidade de vida. Embora a causa exata da doença ainda não seja completamente compreendida, acredita-se que ela possa estar relacionada a uma combinação de fatores genéticos, traumas penianos e distúrbios do sistema imunológico.

É importante ressaltar que a doença de Peyronie não é uma condição contagiosa nem é causada por comportamentos inadequados. Ela pode afetar homens de todas as idades, embora seja mais comum em homens com mais de 40 anos.

Sintomas

Os sintomas da doença de Peyronie podem variar em gravidade e podem se desenvolver gradualmente ao longo do tempo. Os sinais mais comuns incluem a curvatura do pênis durante a ereção, dor ou desconforto durante o ato sexual, dificuldade em obter ou manter uma ereção firme e redução do tamanho ou espessura do pênis.

Diagnóstico

O diagnóstico da doença de Peyronie é realizado pelo urologista, que avaliará os sintomas e poderá solicitar exames complementares, como ultrassonografia. O tratamento pode variar de acordo com a gravidade dos sintomas e pode incluir opções como medicamentos, terapia de ondas de choque, injeções e, em casos mais graves, cirurgia.

Tratamento

O tratamento da doença de Peyronie pode variar dependendo da gravidade dos sintomas e do impacto na função sexual e na qualidade de vida do paciente. Em alguns casos, a doença pode desaparecer espontaneamente sem a necessidade de intervenção médica. No entanto, quando os sintomas são persistentes ou causam desconforto significativo, várias opções de tratamento podem ser consideradas.

Entre as opções de tratamento estão uso de medicamentos, terapia de ondas de choque, injeções de medicamentos no pênis, dispositivos de tração peniana e cirurgia. Cada opção tem seus próprios benefícios, riscos e limitações, e o tratamento mais adequado será determinado pelo médico, levando em consideração o caso específico de cada paciente.

Além do tratamento médico, é importante que os homens afetados pela doença de Peyronie recebam apoio emocional e psicológico, já que a condição pode ter um impacto significativo na autoestima e na vida sexual. Participar de grupos de apoio ou buscar aconselhamento com um profissional de saúde mental pode ser benéfico nesse sentido.

É fundamental buscar ajuda médica caso você apresente sintomas que indiquem a presença da doença de Peyronie. Um diagnóstico precoce e um tratamento adequado podem ajudar a minimizar os sintomas, melhorar a função erétil e a qualidade de vida.

Quais os estágios do câncer renal e os tratamentos indicados

O câncer renal é responsável por 3% de todos os tumores malignos e pode ser categorizado em quatro estágios, sendo que cada um deles exige um tratamento distinto

Vamos conhecer todos os seus estágios e quais os tratamentos mais indicados?

O que é o câncer renal?

O câncer renal é uma doença em que células malignas se desenvolvem nos tecidos do rim. Existem diferentes tipos de câncer renal, sendo o carcinoma de células renais mais comum, respondendo por cerca de 90% dos casos. 

Os sintomas incluem dor nas costas, sangue na urina, fadiga, perda de apetite e perda de peso. O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem, biópsia e análise de sangue e urina. 

Quais são os estágios do câncer renal?

No estágio 1, o tumor é pequeno e está contido somente no rim, geralmente sendo possível maior facilidade para tratamento curativo, com opções como a nefrectomia parcial, ou o raio laser ablativo.

Quando o tumor cresce um pouco mais, indo para o estágio 2, ainda é possível um tratamento curativo, mas, algumas vezes, com a retirada completa do rim para que se evite uma futura intervenção. 

No estágio 3, o tumor já passou do rim e se espalhou para outras áreas próximas, podendo ser necessária a retirada de uma região do rim ou até mesmo o rim inteiro para um tratamento curativo. Porém, as opções de tratamento de agora em diante poderão se tornar limitadas, já que o câncer está progredindo ainda mais.

Chegando no estágio 4, em que o câncer se dissemina para outras partes do corpo, as opções de tratamento curativo ficam mais restritas e as de tratamento paliativo são mais indicadas, sendo a imunoterapia uma possibilidade de tratamento.

Tratamento

O tratamento varia de acordo com o estágio do câncer e inclui cirurgia, imunoterapia, quimioterapia e radioterapia, entre outros. Como em qualquer caso de câncer, a prevenção é importante e envolve adoção de um estilo de vida saudável e acompanhamento médico regular. 

Quanto mais cedo for diagnosticado, maiores são as chances de cura e menor a necessidade de cirurgias agressivas. Caso você apresente sintomas e fatores de risco, é fundamental procurar um médico o quanto antes.

Exame de urina capaz de prever câncer de bexiga até 12 anos antes dos sintomas? Entenda!

Exames laboratoriais são uma importante ferramenta para detectar doenças e condições médicas em seus estágios iniciais. 

Recentemente, um estudo sugeriu que um exame de urina poderia ser capaz de prever o câncer de bexiga até 12 anos antes dos sintomas aparecerem. Essa notícia é um grande avanço na luta contra o câncer e pode oferecer uma oportunidade para um diagnóstico mais cedo e tratamento preventivo.

Saiba mais sobre esse exame de urina!

Exame de urina que prevê câncer de bexiga

No campo da medicina, os exames laboratoriais são fundamentais para prever e diagnosticar diversas doenças. De acordo com um recente estudo apresentado no Congresso da Associação Europeia de Urologia (EAU), um exame de urina pode ser capaz de prever o câncer de bexiga até 12 anos antes dos sintomas aparecerem. 

Durante a pesquisa, os cientistas analisaram a urina de 14 mil pessoas e descobriram um grupo de proteínas que estava presente em níveis mais elevados em indivíduos que acabaram desenvolvendo câncer de bexiga. O estudo mostrou que, testando amostras de urina coletadas anos antes do diagnóstico, foram detectados os níveis dessas proteínas na maioria dos casos estudados.

Esses resultados são muito promissores para a detecção do câncer de bexiga em estágios mais precoces, o que pode oferecer um melhor prognóstico para os pacientes. Atualmente, a maioria dos diagnósticos de câncer de bexiga são feitos em estágios avançados, tornando o tratamento mais difícil e reduzindo as chances de recuperação completa. 

Os médicos poderiam, agora, ser capazes de realizar exames de vigilância mais frequentes e detecção precoce por meio do rastreamento dos pacientes em risco para o câncer de bexiga. Os fatores de risco para esse tipo de tumor incluem genética, tabagismo ou exposição ambiental a carcinógenos conhecidos.

No entanto, é importante lembrar que este estudo é apenas o começo e que são necessárias mais pesquisas para confirmar os resultados. Além disso, ainda não se sabe se essa técnica será viável para uso em larga escala em exames de rotina. 

Ainda assim, os resultados são uma primeira indicação promissora de que um método simples e não invasivo, como um teste de urina, pode melhorar a detecção precoce do câncer de bexiga e contribuir para a luta contra o câncer.

É importante lembrar que exames preventivos regulares são essenciais para uma boa saúde, e devem ser realizados em especial por pacientes com uma história familiar de câncer ou outros.

Conheça 5 exames importantes para diagnóstico de câncer urológico

Quando se fala em saúde masculina, é importante destacar a relevância dos exames preventivos para o diagnóstico e combate a doenças, como o câncer de próstata e outros cânceres urológicos.

A prevenção é o melhor caminho para uma vida saudável e, nesse sentido, é fundamental que homens de todas as idades e condições de saúde realizem exames urológicos regularmente.

Conheça agora 5 exames importantes para diagnóstico de câncer urológico!

5 exames indispensáveis

O câncer urológico é um dos tipos mais comuns de câncer no mundo. O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens no Brasil, representando cerca de 29% de todos os casos da doença.

Por isso, é fundamental que homens de todas as idades realizem exames preventivos regularmente para detectar a doença o quanto antes, o que aumenta as chances de um tratamento efetivo e diminui as chances de complicações.

A fim de ajudar a entender quais são os exames mais importantes para detectar o câncer urológico, listamos abaixo cinco exames fundamentais que todo homem deveria realizar.

1. Exame de toque retal

O exame de toque retal é uma das maneiras mais simples e eficazes de detectar o câncer de próstata em homens. Durante o exame, o médico insere um dedo enluvado e lubrificado no reto do paciente para sentir a próstata e verificar se há sinais de anormalidades nessa glândula. É importante lembrar que alguns homens podem sentir um pouco de desconforto ou constrangimento durante o procedimento, mas ele é rápido e indolor.

 2. Exame de sangue PSA

O exame de sangue PSA (antígeno prostático específico) mede a quantidade de PSA presente no sangue. O PSA é uma substância produzida pela próstata e sua presença em níveis elevados no sangue pode indicar problemas na próstata, como câncer ou inflamação. O exame é geralmente indicado para homens com idade superior a 50 anos ou com histórico de câncer de próstata na família.

3. Cistoscopia

A cistoscopia é um exame que permite a visualização da bexiga e da uretra por meio de um tubo com câmera que é inserido pelo pênis. O exame é indicado quando há suspeita de problemas na uretra ou na bexiga, como infecções ou câncer urotelial.

4. Ultrassonografia da próstata

A ultrassonografia da próstata é um exame que usa ondas sonoras para criar uma imagem da próstata. O exame ajuda a detectar anormalidades na próstata, como nódulos ou aumento da glândula. Ele pode ser usado como um exame complementar ao exame de toque retal e ao exame de sangue PSA. A ultrassonografia também pode ser usada para guiar uma biópsia, caso haja suspeita de câncer.

5.Ultrassom transretal

O ultrassom transretal é um exame que usa ondas sonoras para criar uma imagem detalhada da próstata. O médico insere um pequeno dispositivo no reto para realizar o exame. O ultrassom transretal auxilia na detecção de anomalias na próstata, como nódulos ou aumento da glândula.

Vale dizer, por fim, que o diagnóstico precoce é essencial no combate ao câncer urológico, permitindo tratamentos mais eficazes e aumentando a possibilidade de cura. Por isso, homens de todas as idades devem realizar esses exames de forma regular. Não deixe a sua saúde de lado, cuide-se e faça os exames preventivos necessários!

Cistectomia minimamente invasiva: por que a robótica é uma excelente opção?

A cistectomia é um procedimento cirúrgico para a remoção total ou parcial da bexiga. Embora seja uma cirurgia complexa, ela pode ser realizada de maneira minimamente invasiva, causando menos dor e risco de complicações no pós-operatório. A robótica aplicada à cistectomia minimamente invasiva, por exemplo, é uma excelente opção por diversos motivos.

Vamos entender melhor?

Sobre a cistectomia minimamente invasiva

A cistectomia é um procedimento cirúrgico que envolve a remoção da bexiga. Isso pode ser necessário em casos de câncer ou outras condições graves da bexiga. Tradicionalmente, a cistectomia é realizada por meio de uma incisão abdominal grande, o que pode resultar em uma longa recuperação e desconforto para o paciente.

No entanto, a cistectomia robótica é uma opção cada vez mais comum e benéfica. A cirurgia robótica é menos invasiva e pode ser realizada com incisões menores, o que pode resultar em menos dor e tempo de recuperação mais rápido.

Por que a robótica é importante?

A cirurgia robótica é extremamente precisa e pouco invasiva. É realizada por pequenos cortes no abdômen do paciente, por onde são inseridos os instrumentos cirúrgicos e uma câmera para realização do procedimento.

A utilização da robótica torna a cistectomia minimamente invasiva ainda mais segura e eficiente. O robô permite que a equipe médica tenha uma visão em 3D do interior do corpo, o que torna a visualização mais precisa. 

Além disso, a robótica permite maior  liberdade e amplitude de movimentos para o cirurgião, aumentando a delicadeza e a precisão. Isso reduz ainda mais os riscos de sangramento, infecção e outros problemas que podem surgir no pós-operatório.

Em resumo, a cistectomia robótica pode ser uma opção segura e benéfica para pacientes que precisam realizar este procedimento cirúrgico. Se você está pensando em fazer uma cistectomia, fale com seu médico sobre a possibilidade de realizar a cirurgia robótica e como ela pode beneficiá-lo. 

Escâner de altíssima resolução possibilita rapidez no diagnóstico do câncer

Já pensou contar com uma tecnologia que produz uma imagem digital precisa, o que permite aos médicos uma maior rapidez no diagnóstico do câncer? Essa tecnologia existe há alguns anos: são os chamados escâneres de alta resolução.

Vamos saber mais sobre o assunto?

Escâneres de alta resolução e o diagnóstico de câncer

Qual a forma mais tradicional de se diagnosticar um tumor? Simples. Uma amostra do tecido suspeito é colhida por meio de uma biópsia e os especialistas montam lâminas com fragmentos do material, que são analisadas no microscópio.

Porém, apesar de ainda pouco difundidas, já existem algumas tecnologias de ponta que facilitam os diagnósticos e análises genéticas de tumores, como  o câncer de próstata, que podem ajudar os médicos e pacientes por meio da patologia digital e de algoritmos de inteligência artificial.  

A patologia digital consiste no uso de escâneres de altíssima resolução que têm como função produzir uma imagem digital precisa, permitindo ao patologista a análise do tumor por um computador. 

Com isso, o especialista consegue compartilhar, de forma totalmente digital, as amostras do tecido sempre que necessário. Assim,  o caso do paciente em questão pode ser discutido por outros especialistas alocados em qualquer lugar do mundo. 

E não para por aí. Hoje em dia, também contamos com o desenvolvimento de algoritmos de inteligência artificial. A proposta é interpretar as imagens e os dados digitais, ajudando o patologista na análise de lâminas e no diagnóstico preciso da doença. 

O diagnóstico por algoritmo indica, por exemplo, qual é a agressividade da intervenção cirúrgica, bem como da radioterapia e de outros tratamentos indicados para o paciente. Outro benefício é a possibilidade de identificar mutações e modificações moleculares, algo que o olho humano não consegue perceber, mas a máquina sim. 

Para se ter uma ideia, um estudo liderado por um patologista do Grupo Oncoclínicas apontou que o uso dos algoritmos têm o potencial de acelerar em cerca de 65% o diagnóstico de tumores de próstata, por exemplo.

Ou seja, isso significa que a medicina tem avançado bastante nos últimos anos, o que possibilita ao paciente receber o seu diagnóstico preciso, sem falsos negativos, avaliado pelos melhores especialistas, estando ele em uma metrópole ou em uma cidade mais carente de recursos.

3 perguntas frequentes sobre a próstata

É muito comum que o paciente chegue ao consultório com milhares de dúvidas e preconceitos a respeito do exame de próstata e um total desconhecimento acerca de sua importância para o diagnóstico precoce de doenças como o câncer. Segundo o INCA, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens no Brasil, e muito desse motivo se dá à falta de informação, preconceito e até vergonha. 

Por isso, hoje, venho esclarecer algumas questões: como é o exame de próstata? Com que idade devo começar a fazer o exame? O tratamento do câncer de próstata provoca incontinência urinária?

Confira!

Importância da próstata

Muito se fala em próstata, mas você sabe qual é a sua utilidade? Bom, a próstata é uma glândula do sistema genital masculino, que fica na frente do reto e logo abaixo da bexiga urinária. Podemos dizer que o seu tamanho varia de acordo com a idade. Por exemplo, em homens mais novos, ela costuma ser do tamanho de uma noz, mas pode crescer com o avançar da idade.

Sua principal função é produzir o fluido que serve como proteção e nutrição dos espermatozoides no sêmen, tornando-o mais líquido. 

Como é o exame de próstata? 

Por causa do preconceito que envolve o exame, muitos homens são diagnosticados com algum problema no órgão, como o câncer, quando a doença já está em estados mais avançados, o que leva a uma alta taxa de óbitos. Quando identificado em fase inicial, o câncer de próstata tem altos índices de cura.

Por isso, é tão importante fazer regularmente o exame de próstata, já que eles avaliam se há alterações presentes na glândula. Os exames, conhecidos como PSA e toque prostático, servem para diagnosticar a condição antes mesmo do surgimento de sintomas. O PSA avalia os níveis de concentração dessa glicoproteína que é produzida, primariamente, pelas células epiteliais da próstata. A sua presença no sangue do homem não é anormal, desde que a quantidade esteja equilibrada.

Caso haja alterações nesses exames, o médico especialista poderá solicitar outros, como medição do jato de urina e ultrassonografia transretal, para melhor investigação de tumores que podem ser malignos e evoluírem para câncer.

Com que idade devo começar a fazer o exame?

Simples. Se há na família alguém que tenha tido câncer de próstata, o homem deve começar o preventivo mais cedo, a partir dos 45 anos. Se não tem nenhum histórico na família, aí, sim, pode começar aos 50 anos.

O tratamento do câncer de próstata provoca incontinência urinária?

No caso de câncer, o cirurgião talvez precise cortar o músculo para retirar todo o tumor com uma boa margem de segurança, o que pode ocasionar perdas urinárias no pós-operatório.  Dependendo do quanto se corta o músculo, o paciente pode ter uma perda da continência ou incontinência urinária completa.

Porém, isso ocorre muito raramente, sendo em apenas 1% dos pacientes, geralmente aqueles obesos, sedentários e que fazem uso de cigarro. Os demais tendem a apresentar um grau de incontinência temporária, que some depois do tratamento. 

Vale dizer também que a radioterapia, tratamento muito comum do câncer, não deixa o paciente com incontinência urinária.

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