Categoria: Sem categoria Page 1 of 8

PSA e a agressividade do câncer de próstata

O câncer de próstata é uma das principais causas de morte entre homens em todo o mundo. Detectar e entender a agressividade dessa doença é crucial para a sobrevivência e qualidade de vida dos pacientes. Recentemente, estudos têm se concentrado no Antígeno Prostático Específico (PSA) e seu papel na previsão da agressividade do câncer de próstata. 

 

Este artigo explora as descobertas e implicações dessas pesquisas, especialmente um estudo sueco e uma pesquisa realizada pela Harvard Medical School.

 

O que é PSA?

PSA é uma proteína produzida pelas células da próstata, geralmente em pequenas quantidades no sangue de homens com uma próstata saudável. Níveis elevados de PSA podem indicar câncer de próstata, bem como outras condições prostáticas. Por muitos anos, o teste de PSA tem sido uma ferramenta primária para a detecção precoce do câncer de próstata.

 

O estudo sueco e suas implicações

Um estudo pioneiro na Suécia sugeriu que o nível de PSA na meia-idade poderia prever o risco de morte por câncer de próstata décadas mais tarde. Homens com níveis mais altos de PSA aos 45-50 anos tinham um risco significativamente maior de desenvolver câncer de próstata agressivo e morrer da doença. 

 

Essa descoberta foi crucial porque indicou que um simples teste de PSA poderia identificar homens em risco em uma fase muito precoce, quando as intervenções podem ser mais eficazes.

 

Confirmação e ampliação pela Harvard Medical School

A pesquisa realizada pela Harvard Medical School confirmou e ampliou os achados do estudo sueco. Eles descobriram que acompanhar os níveis de PSA em homens na meia-idade poderia não apenas prever o risco de morte por câncer de próstata, mas também ajudar a identificar aqueles que estão em maior risco e precisam de monitoramento mais próximo e possíveis intervenções precoces. 

 

Esta pesquisa sugere que o PSA pode ser uma ferramenta valiosa na luta contra o câncer de próstata, ajudando a identificar homens que podem se beneficiar mais de tratamentos agressivos.

 

O debate em torno do teste de PSA

Apesar desses achados, o uso do teste de PSA como uma ferramenta de triagem universal é controverso. Alguns argumentam que pode levar a sobrediagnóstico e sobretratamento de cânceres que nunca teriam causado problemas ao paciente. 

 

A sabedoria de quando não entrar na “guerra” contra o câncer de próstata é um tópico de intensa pesquisa e debate. Médicos e pacientes devem discutir os potenciais benefícios e riscos do teste de PSA e decidir juntos a melhor abordagem.

Podemos dizer que o PSA continua a ser uma ferramenta valiosa na detecção e gestão do câncer de próstata. Estudos recentes sugerem que os níveis de PSA na meia-idade podem prever a agressividade futura do câncer de próstata e a necessidade de intervenções precoces. 

 

No entanto, o uso do PSA deve ser considerado cuidadosamente, levando em conta os potenciais riscos de sobrediagnóstico e sobretratamento. À medida que a pesquisa avança, espera-se que novas estratégias sejam desenvolvidas para otimizar o uso do PSA e melhorar os resultados para os homens com câncer de próstata.

 

90%, essa é a taxa de cura do câncer de próstata quando diagnosticado precocemente

O câncer de próstata é uma das doenças mais comuns entre os homens mas, atualmente, pode ser tratado com altas chances de cura, especialmente quando diagnosticado precocemente. 

A taxa de cura do câncer de próstata é de 90% quando a doença é detectada na fase inicial. 

Por essa razão, é fundamental que os homens fiquem atentos aos sinais da doença e realizem consultas regulares com um médico especialista. 

Continue a leitura para saber mais!

O câncer de próstata

O câncer de próstata é uma doença que afeta a próstata, glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis. O câncer de próstata é uma das doenças mais comuns entre os homens, especialmente após os 50 anos, e pode evoluir lentamente sem apresentar sintomas visíveis em suas fases iniciais.

Por isso, a prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais para garantir um tratamento mais eficaz e aumento das chances de cura.

Sintomas 

Os sintomas do câncer de próstata podem variar de acordo com o estágio da doença. Na fase inicial, muitos homens não apresentam sintomas visíveis. À medida que o tumor cresce, pode ocorrer dificuldade em urinar, fluxo urinário mais fraco ou interrompido, necessidade frequente de urinar, especialmente à noite, presença de sangue na urina ou no sêmen, dor na região lombar, ossos e outras partes do corpo. 

Fatores de risco 

Existem diversos fatores de risco para o câncer de próstata, tais como histórico familiar da doença, idade avançada (maior de 50 anos), raça (maior incidência em homens afrodescendentes), dieta rica em gorduras, obesidade, sedentarismo e outros. 

Prevenção

É importante adotar hábitos saudáveis de vida, como a prática regular de atividades físicas, alimentação equilibrada e hábitos que favoreçam a saúde. A detecção precoce do câncer de próstata pode aumentar significativamente as chances de cura da doença.

Homens com fatores de risco devem ficar atentos aos sinais da doença e realizar consultas e exames preventivos regulares. Lembre-se: quanto mais cedo o câncer de próstata for detectado, melhores serão as chances de cura.

Chances de cura chegam a 90%

O câncer de próstata pode ser tratado com altas chances de cura, desde que diagnosticado e tratado precocemente. A taxa de cura varia de acordo com diversos fatores, como o estágio da doença, idade do paciente, saúde geral e tipo de tratamento. 

Quando diagnosticado em estágio inicial, o câncer de próstata apresenta uma taxa de cura de cerca de 90%. Isso destaca a importância da detecção precoce e da realização de exames preventivos regulares. 

No entanto, se a doença estiver em um estágio avançado ou metastático, a taxa de cura pode ser menor e o tratamento pode ser mais desafiador. 

Caso você esteja preocupado com a sua saúde urológica ou apresente sintomas, é importante conversar com um médico especialista e realizar exames preventivos.

Cirurgia robótica x Videolaparoscopia: entenda

Nos últimos anos, a medicina tem visto avanços significativos na tecnologia cirúrgica, com a introdução de novas técnicas cirúrgicas minimamente invasivas, como a cirurgia robótica e a videolaparoscopia. Ambas são opções de tratamento para diversas condições, permitindo aos pacientes uma recuperação mais rápida e uma cirurgia menos invasiva, em comparação com as cirurgias abertas.

Vamos conhecê-las?

Cirurgia robótica X videolaparoscopia

A principal diferença entre a cirurgia robótica e a videolaparoscopia é a técnica utilizada para realizar a cirurgia. Na cirurgia robótica, o cirurgião controla os instrumentos a partir de um console distante do paciente.  Na videolaparoscopia, ele fica junto ao paciente e manuseia diretamente os instrumentos cirúrgicos.

 A cirurgia robótica pode ser considerada uma evolução da videolaparoscopia, permitindo um controle mais preciso do instrumento cirúrgico, o que pode ajudar o cirurgião a alcançar áreas mais difíceis de serem acessadas. Como a plataforma oferece visão 3D em altíssima resolução e filtra possíveis tremores, consegue ainda maior precisão no procedimento. Além disso, a cirurgia robótica permite uma recuperação mais rápida do paciente, um tempo de internação mais curto.

Já na videolaparoscopia, a cirurgia é realizada através de pequenas incisões na pele do paciente, por onde são inseridos instrumentos cirúrgicos e uma câmera para visualização da área operada. 

A videolaparoscopia também oferece muitos benefícios que são semelhantes à cirurgia robótica, como um tempo de internação mais curto, uma recuperação mais rápida e menos dor pós-operatória. No entanto, essa alternativa pode ser limitada em alguns casos, especialmente em cirurgias mais complexas, onde uma maior precisão é necessária, já que a técnica depende inteiramente das habilidades do cirurgião. 

A escolha entre a cirurgia robótica e a videolaparoscopia depende do tipo de cirurgia e das preferências do paciente e do médico. Embora a cirurgia robótica seja geralmente mais precisa e permita um maior grau de controle por parte do cirurgião, ela também pode ser mais cara e estar disponível em menos hospitais. 

Já a videolaparoscopia é uma técnica bem estabelecida e amplamente disponível em muitos hospitais, e pode ser uma opção mais acessível e econômica para muitos pacientes. Em resumo, ambas as técnicas cirúrgicas minimamente invasivas oferecem muitas vantagens quando comparadas à cirurgia aberta, e a escolha entre elas deve ser feita com base na recomendação do médico e nas necessidades específicas do paciente.

Entenda a tecnologia usada no tratamento da hiperplasia prostática benigna

A dilatação do volume da próstata é uma enfermidade bastante corriqueira entre os homens após os 50/60 anos, representando a quarta doença urológica mais comum entre eles.

 

A próstata não tem o seu crescimento interrompido e, com o passar dos anos, essa glândula vai se tornando cada vez maior. 

 

Esse fenômeno recebe o nome de Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), popularmente chamado de próstata aumentada.

 

Ao entrar na casa dos 70 anos, estima-se que, pelo menos 70% dos homens, já terão desenvolvido essa condição. 

 

Vamos entender um pouco mais sobre essa doença e quais as novidades que poderão ajudar no seu tratamento?

 

Quais consequências a expansão da próstata pode trazer?

 

A localização da próstata é um fator crítico para entendermos os sintomas que a HPB pode gerar. 

 

Como ela está alocada logo abaixo da bexiga, é comum os hábitos urinários sofrerem alteração.

 

É comum que os portadores dessa condição passem a urinar com mais frequência, tenham mais dificuldade para conter a urina, convivam com a sensação de que a bexiga não esvaziou por completo, entre outros sintomas que impactam na sua qualidade de vida.

 

Essas alterações podem desencadear um sentimento de insegurança desses homens e até prejudicar a sua rotina, uma vez que eles tendem a evitar sair de casa por medo de não conseguirem segurar o xixi ou por precisarem ir ao banheiro com muita frequência.

 

Em decorrência do comprometimento do funcionamento da bexiga e dos rins, complicações como a obstrução da uretra, retenção urinária aguda e insuficiência renal também podem acontecer.

 

Mas esses desconfortos não são definitivos. Atualmente, os tratamentos estão se aprimorando cada vez mais e ajudando a devolver a qualidade de vida aos pacientes.

 

Como tratar a HPB?

 

Para alguns casos os tratamentos medicamentosos podem ser suficientes, mas, para outros, são necessárias intervenções cirúrgicas. Principalmente, para aqueles em que houve intensa obstrução da uretra. 

 

Opções cirúrgicas menos invasivas, com acesso feito pelo canal da uretra para alcançar a próstata, trouxeram várias vantagens. Porém,  recentemente, surgiu uma  opção que consegue combinar as vantagens oferecidas pelas cirurgias, sem as desvantagens das mesmas, 

 

Estou me referindo ao Laser Holep, uma sigla para Enucleação Endoscópica Prostática com Holmium Laser. Esse recurso é cada vez mais utilizado e recomendado pela Sociedade Americana e Europeia de Urologia, por conseguir tratar próstatas de qualquer tamanho.

 

Ela também acontece pelo canal da urina, o que dispensa os cortes no abdome e na bexiga. Porém, diferentemente da raspagem clássica, esse método consegue enuclear todo o tecido sobressalente da próstata. A sua recuperação também é mais tranquila: o paciente tem alta um dia após o procedimento e não precisa usar sonda.

 

O Holep se diferencia da raspagem de próstata (RTU) pela sua maior eficácia: ela remove maiores quantidades de tecido, com a recuperação mais rápida. As chances de acontecer efeitos colaterais também são reduzidas.

 

Para aqueles que tomam anticoagulantes o Holep também é indicado. Como não há cortes, os riscos de sangramento são extintos e o paciente não precisa suspender a sua medicação.

PSA alterado: é hiperplasia benigna da próstata ou câncer?

O exame PSA é recomendado a todos os pacientes a partir dos 50 anos ou dos 45 quando há casos de câncer de próstata na família ou sintomas que levantam suspeita dessa doença.

 

Para quem não sabe, ele é uma proteína dosada no sangue que nos ajuda a dizer como está a saúde da próstata. O aumento do PSA acende um sinal de alerta, porém, nem sempre significa câncer. 

 

Isso porque existem outras condições, como hiperplasia, que é o crescimento natural do tamanho da próstata com o avanço da idade, assim como a prostatite, que é uma infecção causada por uma bactéria, que também podem elevar o valor do PSA.

 

Vamos entender melhor?

 

O PSA

 

Como dito, o PSA é uma proteína produzida pelo tecido prostático e funciona como um termômetro de que algo pode estar acontecendo nela – desde uma inflamação (prostatite), e crescimento da próstata, até o câncer na região.

 

De acordo com o Oncoguia, o exame de PSA salva a vida de 1 a cada 39 homens que o realizam, tendo em vista que permite a identificação precoce do que está acontecendo internamente. Por isso, ao realizá-lo e identificar um valor alterado, é preciso de muita atenção.

 

Se o homem tem tecido prostático, tanto benigno como maligno, ela será detectada no exame de sangue. Como a próstata, nos humanos, aumenta de forma benigna com o passar dos anos, o PSA também costuma aumentar. Da mesma maneira, o PSA aumenta com o evoluir do câncer de próstata. Assim, se o PSA estiver aumentando, o urologista pode definir se a alteração do é por uma causa benigna ou maligna

 

Para isso, em muitos casos, recomenda-se fazer outros exames, como o toque retal e a biópsia da próstata, se necessária. Já em outros, pode-se indicar a repetição do PSA.

 

PSA alterado: o que pode ser?

 

Pode se tratar de um câncer de próstata? Sim, mas essa não é a única condição, como mencionamos anteriormente. É bem comum a presença de uma hiperplasia benigna da próstata, situação onde a glândula sofre algum tipo de alteração, contudo, sem a presença de tumores malignos. A hiperplasia benigna da próstata costuma ocorrer em idade superior a 50 anos.

 

Outra condição comum é a prostatite, uma inflamação no órgão que pode ser ocasionada a partir da presença de microrganismos, como vírus, bactérias e fungos. A infecção urinária também provoca alterações no exame, aumentando os níveis de PSA.

 

Sabendo disso, o ideal é fazer o acompanhamento médico periódico, a fim de prevenir doenças ou diagnosticá-las a tempo. Na verdade, é crucial ter esse autocuidado durante todas as fases da vida, pela busca de uma vida saudável física e mentalmente.

Seu pai teve câncer de próstata? Então fique atento!

“Meu pai teve câncer de próstata. Isso significa que eu também terei a doença?” Essa é uma das muitas perguntas que escuto no consultório, e a resposta é: existe um aumento na taxa de incidência quando pai, irmãos e primos apresentam a doença – para se ter uma ideia, as chances aumentam em até 10 vezes.

Vamos entender melhor?

Sobre o câncer de próstata

De acordo com pesquisas, o câncer de próstata atinge cerca de 10% da população masculina com 50 anos no mundo e aproximadamente 30% dos homens com mais de 70 anos. Um estudo recente mostrou que o Brasil conta com mais de 60 mil casos de câncer de próstata por ano. Nesse sentido, estar atento aos sinais e fazer o diagnóstico precoce são fatores essenciais para garantir maior sucesso no tratamento.

Os sintomas mais comuns da doença são: 

◾Dificuldade ou sangramento ao urinar;

◾Dor na região da pelve;

◾Vontade frequente de urinar;

◾Sangue presente no sêmen.

Diagnóstico

Por meio do exame de toque e de alterações na dosagem do PSA é possível diagnosticar a doença que, se estiver em seu estágio inicial, há grandes chances de cura. Por isso, é fundamental ir ao urologista pelo menos uma vez ao ano.

Quando existe alteração nos níveis de PSA ou anormalidades identificadas no exame de toque retal, o médico poderá pedir outros exames para confirmar ou descartar a presença de um câncer.

Síndromes familiares

Existe um aumento na taxa de incidência quando pai, irmãos e primos apresentam o câncer de próstata. Com três familiares com a doença, por exemplo, as chances crescem em até 10 vezes. Sabendo disso, é crucial essa pessoa realizar exames preventivos de forma precoce, em torno dos 40 anos de idade.

No entanto, nem todo mundo que tem histórico familiar terá a doença. Mesmo assim, se existe histórico de câncer de próstata em sua família, converse com seu urologista sobre a periodicidade dos exames de rastreamento.

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), a investigação prostática anual para este tipo de paciente deve ser iniciada aos 45 anos de idade, mas em certos casos, é preciso antecipar ainda mais este cuidado.

Prevenção

Para evitar a doença é importante manter hábitos saudáveis como praticar exercícios físicos, ter uma alimentação balanceada e evitar o consumo excessivo de cigarro e bebidas alcoólicas. Vale dizer que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 150 minutos de atividade física por semana ajudam na prevenção.

Lembre-se: quanto antes o câncer de próstata for diagnosticado, maiores serão as chances de cura!

Inteligência artificial: da sala de emergência ao centro cirúrgico

A tecnologia veio mesmo para ficar. Começando pela sala de emergência, passando pelas consultas on-line e indo até o centro cirúrgico, a Inteligência Artificial (IA), com seus robôs e plataformas inteligentes, já faz parte do universo da medicina.

 

A Inteligência Artificial é um ramo da ciência da computação que tem como objetivo reproduzir aspectos do poder de aprendizado e resolução da mente humana em máquinas. A proposta é que tenhamos robôs com habilidades, capazes de tomar decisões e resolver problemas como se fossem um ser humano.

 

Vamos entender mais sobre as vantagens da IA?

 

Um avanço chamado inteligência artificial

 

Já pensou poder ter acesso a um programa de computador que analisa, em tempo real, os sinais vitais, o prontuário eletrônico e os resultados de exames, entre outros dados, de todos os pacientes de uma UTI e classifica o risco de cada um? Hoje em dia, isso já é possível.

 

E a meta é desenvolver ainda mais. Quando falamos em Inteligência Artificial dizemos de programas de computador e algoritmos matemáticos de última geração. A ideia é, a partir de uma base de dados, ensinar um robô a solucionar um problema específico. 

 

Além do mais, uma das vantagens da IA é a sua utilidade na detecção precoce de doenças. Por exemplo, ela pode analisar o histórico familiar do paciente, bem como seus hábitos alimentares e fatores de risco, avaliando a probabilidade de um paciente desenvolver certa doença no futuro. Ou seja, enquanto os robôs se ocupam com trabalhos operacionais, os médicos conseguem se dedicar a atividades mais estratégicas.

 

Nos hospitais, os robôs contam com braços mecânicos, câmeras de altíssima definição e capacidade de ampliação da imagem, além de instrumentos cirúrgicos, como pinças e tesouras. Inclusive, as cirurgias robóticas são vistas como mais precisas e menos invasivas. Elas facilitam a recuperação do paciente e deixam o tempo de internação menor. 

 

Somando-se a isso, a IA tem uma grande capacidade de processamento de dados e não conta com o fator cansaço. Por exemplo, um robô é capaz de analisar 10 mil exames consecutivos com a mesma disposição.

 

Apesar de todas essas vantagens, vale endossar que a inteligência artificial não substitui o trabalho do médico. Isso porque o trabalho do profissional pressupõe a relação médico-paciente. Por exemplo, muitas vezes, uma boa conversa e a empatia fazem tão bem à saúde quanto os comprimidos. Contudo, os atuais modelos de robôs ainda não têm essa capacidade de interação com as pessoas.

 

Vale a pena ressaltar que, da mesma forma como a telemedicina veio complementar e não substituir o atendimento presencial, a inteligência artificial será uma aliada da inteligência humana.

Pandemia ainda gera reflexo na detecção de novos casos de câncer de próstata

De acordo com dados do DataSUS analisados pelo Hospital Israelita Albert Einstein, a pandemia reduziu em mais da metade o número de diagnósticos de câncer de próstata no país. Para se ter uma ideia, até setembro deste ano, o Brasil sofreu uma queda de 54% na detecção de novos casos se comparado com o mesmo período de 2019.

Isso demonstra que a pandemia da Covid-19 ainda deixa reflexos negativos, o que é motivo de preocupação, já que, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são esperados 65 mil novos casos por ano da doença. 

 

O câncer de próstata

Essa patologia é uma das mais comuns entre homens, ficando atrás somente do câncer de pele não melanoma. Na fase inicial, não costuma apresentar tantos sintomas, por isso, é recomendado o rastreamento anual para todos os homens com idade superior a 50 anos. Para os pacientes com fatores de risco – histórico familiar, por exemplo – devem começar os cuidados pelo menos 5 anos antes. O check up engloba exames como a dosagem de PSA e o toque retal

 

Por que houve essa queda nos diagnósticos?

O diagnóstico precoce é essencial para aumentar a chance de cura do câncer de próstata, que chega a 90%, isso já sabemos. Mas um estudo feito na Holanda, com estatísticas do Netherlands Cancer Registry (NCR), evidenciou uma queda de 17% no índice de diagnósticos no país durante a primeira onda da pandemia. Essa queda foi associada com as medidas de lockdown. Na Inglaterra, houve uma redução considerável, de 48,3% durante o primeiro período de isolamento.

Com isso, o tratamento contra a doença também sofreu impacto. Por exemplo, o número de prostatectomias no país caiu, pelo menos, 25% durante o ano crítico da pandemia, passando de 80.775 para 59.438 procedimentos. Quando comparamos as cirurgias entre 2019 e 2021 é possível perceber uma redução significativa.

Na verdade, desde o início da pandemia, já se especulava o impacto que o sistema de saúde sofreria devido à demanda de atendimentos dos casos de Covid-19. Além disso, as medidas protetivas instituídas comprometeram o acesso das pessoas aos serviços de saúde públicos e privados, afetando o tratamento de outras patologias neste período.

 

Tratamento da doença

O tratamento do câncer de próstata varia de acordo com o tipo de tumor, o estágio da doença e o perfil do paciente. Alguns podem ser monitorados com exames periódicos. Hoje em dia, as novas técnicas cirúrgicas diminuem muito a chance de complicações, como incontinência urinária e problemas de disfunção erétil.

Cuide da sua saúde. Procure um urologista e faça os exames de rotina. O diagnóstico precoce salva vidas.

Cirurgia robótica é um dos principais meios de tratar o câncer de rim

Os rins são os órgãos que têm como função equilibrar água e sais do corpo, além de exercer um papel importante na eliminação de substâncias metabolizadas pelo organismo. Existem vários tipos de câncer de rim, mas o tipo mais comum é o carcinoma de células renais.

A condição é mais frequente entre os 50 e 70 anos, principalmente no público masculino. A causa do tumor nem sempre é conhecida, mas o fato é que existem maneiras de tratar a condição, e a cirurgia robótica tem se tornado cada vez mais uma aliada no processo.

Continue a leitura para saber mais!

 

A cirurgia robótica no tratamento do câncer de rim

Para quem ainda não sabe, a cirurgia robótica é um método cirúrgico moderno que costuma ser indicado em casos de câncer e até mesmo para pacientes que tiveram a disseminação do carcinoma de células renais para outros órgãos.

A cirurgia robótica, minimamente invasiva, é uma excelente opção no tratamento de câncer de rim, já que apresenta alto percentual de sucesso, promovendo a rápida recuperação do paciente e melhoria da qualidade de vida.

A nefrectomia radical ou parcial laparoscópica assistida por robô, também conhecida como nefrectomia robótica, é o nome do procedimento realizado em pacientes com câncer de rim que conta com assistência de um robô. 

 

Nefrectomia laparoscópica assistida por robô 

A técnica utiliza um sistema robótico na realização do procedimento. Nele, o cirurgião fica dentro da sala cirúrgica e comanda o robô, que, por sua vez, reproduz os movimentos do especialista e garante grande precisão de movimento. 

O robô conta com a câmera, que permite visão 3D e ampliada dos órgãos a serem operados, proporcionando melhor visão e maior precisão nos movimentos dos instrumentos, uma vez comparado à cirurgia laparoscópica tradicional. 

Na verdade, a nefrectomia é tão eficaz quanto uma cirurgia tradicional e, geralmente, resulta em menor tempo de internação, recuperação mais rápida e menos dor depois da cirurgia. 

Dependendo da localização do tumor e do estágio da doença, por exemplo, a cirurgia robótica permite realizar, com segurança, a remoção somente do tumor, preservando o restante do rim. 

 

Vantagens de se optar pela cirurgia robótica

O procedimento, como dito, garante maior precisão dos movimentos, proporciona imagem ampliada e tridimensional e oferece um pós-operatório mais tranquilo. O paciente sente menos dor, tem uma recuperação mais rápida e menor tempo de internação, por exemplo.

Não há casos de contraindicação, já que a cirurgia robótica pode ser utilizada em todos os estágios da doença e mesmo em tumores maiores.

Biópsia de próstata: em quais casos ela é recomendada?

Você já ouviu falar da biópsia de próstata? Também conhecida como biópsia prostática trans-rectal, esse é um exame onde o especialista colhe pequenos fragmentos do tecido da próstata com o objetivo de analisar possíveis anormalidades, incluindo o câncer.

Saiba mais!

 

O procedimento

Esse tipo de biópsia ecoguiada analisa as células ao microscópio, sendo um exame crucial e eficaz para identificar patologias da próstata. Na verdade, ele é o único que consegue diagnosticar o câncer de próstata e, por isso, é importante para que o médico, junto com o paciente, possa perceber o grau do tumor e, assim, definir os melhores tratamentos.

A biópsia é feita com anestesia local, podendo ser aplicada no canal anal ou nos nervos em torno da próstata, com gel anestético. Ao contrário do que muitos podem pensar, esse é um exame tranquilo, desde que feito nas condições adequadas.

Ao realizar o procedimento, o especialista deve colher ao menos 12 fragmentos para análise do laboratório, seguindo protocolos definidos e rigorosos.

 

Biópsia de saturação

Em alguns pacientes, pode ser necessário fazer a biópsia de saturação, que consiste em uma biópsia padronizada, com uma colheita uniformizada de fragmentos de todas as áreas da próstata. Nesse caso, são recolhidos cerca de 30 ou 40 fragmentos, a depender do volume do órgão. Esse exame já é feito por via perineal.

Geralmente, ela é indicada para pacientes com suspeita de cancro da próstata, mas que já realizaram biópsias com resultados negativos. A técnica visa ao esclarecimento etiológico definitivo. 

 

Recomendações

A biópsia de próstata é recomendada em casos de aumento nos níveis de PSA e para pacientes com  alterações no exame de toque retal, fatores que podem sugerir a presença de tumor.

Antes desse exame, os médicos costumam indicar a ressonância magnética da próstata para localizar possíveis regiões suspeitas e, dessa forma, melhorar a performance da biópsia. 

 

Possíveis complicações da biópsia prostática

A principal complicação é a ocorrência de hemorragia e o desenvolvimento de uma infecção, chamada de prostatite. A fim de combatê-la, os pacientes podem realizar uma preparação para a biópsia, que inclui a suspensão de medicamentos anticoagulantes e antiagregantes alguns dias antes do procedimento, bem como a realização de micro-clister para limpeza intestinal/retal e o uso de antibiótico. 

O procedimento de biópsia da próstata é feito por urologistas experientes na área, que trabalham para proporcionar o menor desconforto possível ao paciente, seguindo critérios recomendados pelas associações internacionais de urologia.

Page 1 of 8

Desenvolvido em WordPress & Tema por Anders Norén