Em se tratando de doenças sexualmente transmissíveis (DST), duas coisas me assustam bastante nos últimos tempos. A primeira é o abandono da camisinha – sobretudo pelos jovens, que parecem encarar essa peça tão essencial e eficaz de proteção como algo “obsoleto”. A outra é o quanto esse mesmo público tem subestimado as DSTs. A impressão que eu tenho é a de que as pessoas acham que essas enfermidades equivalem a uma espécie de “resfriado” que passa com o tempo, sem maiores consequências.
Prova disso é o quanto elas andam se espalhando. Alguns posts atrás, falei aqui sobre o avanço da sífilis, cujos casos aumentaram de maneira estrondosa não só no Brasil, como em vários países do mundo. O HPV, infelizmente, também não fica para trás, e é sobre ele que vamos, ou melhor: precisamos conversar hoje.