Nos últimos anos, temos acompanhado uma evolução consistente da cirurgia robótica, no contexto do aprimoramento contínuo dos procedimentos minimamente invasivos em terras brasileiras.
Esse desenvolvimento é percebido tanto a nível estadual quanto nacional. Hoje, temos mais de 50 robôs espalhados pelo país em cidades como Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belém e Recife. E a tendência desse volume é crescer.
Mantendo a tradição desde a chegada da cirurgia robótica no Brasil, em 2008, a urologia é uma das áreas que mais emprega robôs nos procedimentos cirúrgicos. Atualmente, entre 60% e 65% das intervenções realizadas com plataformas robóticas no país são feitas nessa especialidade.
Para 2020, a perspectiva é chegar à contagem de 100 robôs sendo usados no Brasil. Também esperamos que a tecnologia chegue a outras cidades, saindo dos grandes centros e chegando mais perto do interior dos estados.
No mundo todo, a cada 36 segundos, uma cirurgia robótica é realizada. Como parâmetro internacional, temos os Estados Unidos, onde já são 3 mil plataformas robóticas instaladas e operando com total precisão e segurança.
É claro que ainda temos um longo caminho a percorrer para tornar o acesso à cirurgia robótica mais capilarizado e constante no país, mas a realidade brasileira já impressiona.
A realidade brasileira em cirurgia robótica já impressiona
Passados pouco mais de dez anos desde que o primeiro procedimento com auxílio de um robô cirurgião foi realizado (em um grande hospital de São Paulo), o Brasil lidera o ranking de cirurgias robóticas na América Latina.
Essa informação está nas conclusões de uma pesquisa realizada recentemente pela Intuitive Surgical, a empresa que representa, no Brasil, a gigante fabricante de robôs Da Vinci.
Os dados da investigação também apontam que a urologia é a especialidade médica que mais realiza cirurgias robóticas no país. Em segundo lugar, está a cirurgia geral, seguida da ginecologia.
Para termos uma ideia de como a cirurgia robótica vem evoluindo de forma consistente no país, podemos considerar o exemplo de Minas Gerais.
Faz pouco mais de dois anos que a tecnologia chegou em terras mineiras. No entanto, já são mais de 100 médicos cirurgiões plenamente capacitados para comandar uma plataforma robótica no estado.
Toda essa evolução deve ser comemorada! Afinal, a cirurgia robótica permite o alcance de vários benefícios, tanto para pacientes quanto para médicos.
Estamos falando de recuperação mais rápida e menos tempo de internação (para o paciente) e alto nível técnico nos procedimentos e mais ergonomia (para o cirurgião), entre outras vantagens.
Seguiremos acompanhando a tendência de crescimento da cirurgia robótica em terras brasileiras. Esse é um caminho inevitável, que foi traçado para revolucionar as intervenções cirúrgicas e a medicina no Brasil e no mundo.
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