90%, essa é a taxa de cura do câncer de próstata quando diagnosticado precocemente

O câncer de próstata é uma das doenças mais comuns entre os homens mas, atualmente, pode ser tratado com altas chances de cura, especialmente quando diagnosticado precocemente. 

A taxa de cura do câncer de próstata é de 90% quando a doença é detectada na fase inicial. 

Por essa razão, é fundamental que os homens fiquem atentos aos sinais da doença e realizem consultas regulares com um médico especialista. 

Continue a leitura para saber mais!

O câncer de próstata

O câncer de próstata é uma doença que afeta a próstata, glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis. O câncer de próstata é uma das doenças mais comuns entre os homens, especialmente após os 50 anos, e pode evoluir lentamente sem apresentar sintomas visíveis em suas fases iniciais.

Por isso, a prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais para garantir um tratamento mais eficaz e aumento das chances de cura.

Sintomas 

Os sintomas do câncer de próstata podem variar de acordo com o estágio da doença. Na fase inicial, muitos homens não apresentam sintomas visíveis. À medida que o tumor cresce, pode ocorrer dificuldade em urinar, fluxo urinário mais fraco ou interrompido, necessidade frequente de urinar, especialmente à noite, presença de sangue na urina ou no sêmen, dor na região lombar, ossos e outras partes do corpo. 

Fatores de risco 

Existem diversos fatores de risco para o câncer de próstata, tais como histórico familiar da doença, idade avançada (maior de 50 anos), raça (maior incidência em homens afrodescendentes), dieta rica em gorduras, obesidade, sedentarismo e outros. 

Prevenção

É importante adotar hábitos saudáveis de vida, como a prática regular de atividades físicas, alimentação equilibrada e hábitos que favoreçam a saúde. A detecção precoce do câncer de próstata pode aumentar significativamente as chances de cura da doença.

Homens com fatores de risco devem ficar atentos aos sinais da doença e realizar consultas e exames preventivos regulares. Lembre-se: quanto mais cedo o câncer de próstata for detectado, melhores serão as chances de cura.

Chances de cura chegam a 90%

O câncer de próstata pode ser tratado com altas chances de cura, desde que diagnosticado e tratado precocemente. A taxa de cura varia de acordo com diversos fatores, como o estágio da doença, idade do paciente, saúde geral e tipo de tratamento. 

Quando diagnosticado em estágio inicial, o câncer de próstata apresenta uma taxa de cura de cerca de 90%. Isso destaca a importância da detecção precoce e da realização de exames preventivos regulares. 

No entanto, se a doença estiver em um estágio avançado ou metastático, a taxa de cura pode ser menor e o tratamento pode ser mais desafiador. 

Caso você esteja preocupado com a sua saúde urológica ou apresente sintomas, é importante conversar com um médico especialista e realizar exames preventivos.

Quais os estágios do câncer renal e os tratamentos indicados

O câncer renal é responsável por 3% de todos os tumores malignos e pode ser categorizado em quatro estágios, sendo que cada um deles exige um tratamento distinto

Vamos conhecer todos os seus estágios e quais os tratamentos mais indicados?

O que é o câncer renal?

O câncer renal é uma doença em que células malignas se desenvolvem nos tecidos do rim. Existem diferentes tipos de câncer renal, sendo o carcinoma de células renais mais comum, respondendo por cerca de 90% dos casos. 

Os sintomas incluem dor nas costas, sangue na urina, fadiga, perda de apetite e perda de peso. O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem, biópsia e análise de sangue e urina. 

Quais são os estágios do câncer renal?

No estágio 1, o tumor é pequeno e está contido somente no rim, geralmente sendo possível maior facilidade para tratamento curativo, com opções como a nefrectomia parcial, ou o raio laser ablativo.

Quando o tumor cresce um pouco mais, indo para o estágio 2, ainda é possível um tratamento curativo, mas, algumas vezes, com a retirada completa do rim para que se evite uma futura intervenção. 

No estágio 3, o tumor já passou do rim e se espalhou para outras áreas próximas, podendo ser necessária a retirada de uma região do rim ou até mesmo o rim inteiro para um tratamento curativo. Porém, as opções de tratamento de agora em diante poderão se tornar limitadas, já que o câncer está progredindo ainda mais.

Chegando no estágio 4, em que o câncer se dissemina para outras partes do corpo, as opções de tratamento curativo ficam mais restritas e as de tratamento paliativo são mais indicadas, sendo a imunoterapia uma possibilidade de tratamento.

Tratamento

O tratamento varia de acordo com o estágio do câncer e inclui cirurgia, imunoterapia, quimioterapia e radioterapia, entre outros. Como em qualquer caso de câncer, a prevenção é importante e envolve adoção de um estilo de vida saudável e acompanhamento médico regular. 

Quanto mais cedo for diagnosticado, maiores são as chances de cura e menor a necessidade de cirurgias agressivas. Caso você apresente sintomas e fatores de risco, é fundamental procurar um médico o quanto antes.

Exame de urina capaz de prever câncer de bexiga até 12 anos antes dos sintomas? Entenda!

Exames laboratoriais são uma importante ferramenta para detectar doenças e condições médicas em seus estágios iniciais. 

Recentemente, um estudo sugeriu que um exame de urina poderia ser capaz de prever o câncer de bexiga até 12 anos antes dos sintomas aparecerem. Essa notícia é um grande avanço na luta contra o câncer e pode oferecer uma oportunidade para um diagnóstico mais cedo e tratamento preventivo.

Saiba mais sobre esse exame de urina!

Exame de urina que prevê câncer de bexiga

No campo da medicina, os exames laboratoriais são fundamentais para prever e diagnosticar diversas doenças. De acordo com um recente estudo apresentado no Congresso da Associação Europeia de Urologia (EAU), um exame de urina pode ser capaz de prever o câncer de bexiga até 12 anos antes dos sintomas aparecerem. 

Durante a pesquisa, os cientistas analisaram a urina de 14 mil pessoas e descobriram um grupo de proteínas que estava presente em níveis mais elevados em indivíduos que acabaram desenvolvendo câncer de bexiga. O estudo mostrou que, testando amostras de urina coletadas anos antes do diagnóstico, foram detectados os níveis dessas proteínas na maioria dos casos estudados.

Esses resultados são muito promissores para a detecção do câncer de bexiga em estágios mais precoces, o que pode oferecer um melhor prognóstico para os pacientes. Atualmente, a maioria dos diagnósticos de câncer de bexiga são feitos em estágios avançados, tornando o tratamento mais difícil e reduzindo as chances de recuperação completa. 

Os médicos poderiam, agora, ser capazes de realizar exames de vigilância mais frequentes e detecção precoce por meio do rastreamento dos pacientes em risco para o câncer de bexiga. Os fatores de risco para esse tipo de tumor incluem genética, tabagismo ou exposição ambiental a carcinógenos conhecidos.

No entanto, é importante lembrar que este estudo é apenas o começo e que são necessárias mais pesquisas para confirmar os resultados. Além disso, ainda não se sabe se essa técnica será viável para uso em larga escala em exames de rotina. 

Ainda assim, os resultados são uma primeira indicação promissora de que um método simples e não invasivo, como um teste de urina, pode melhorar a detecção precoce do câncer de bexiga e contribuir para a luta contra o câncer.

É importante lembrar que exames preventivos regulares são essenciais para uma boa saúde, e devem ser realizados em especial por pacientes com uma história familiar de câncer ou outros.

Cirurgia robótica x Videolaparoscopia: entenda

Nos últimos anos, a medicina tem visto avanços significativos na tecnologia cirúrgica, com a introdução de novas técnicas cirúrgicas minimamente invasivas, como a cirurgia robótica e a videolaparoscopia. Ambas são opções de tratamento para diversas condições, permitindo aos pacientes uma recuperação mais rápida e uma cirurgia menos invasiva, em comparação com as cirurgias abertas.

Vamos conhecê-las?

Cirurgia robótica X videolaparoscopia

A principal diferença entre a cirurgia robótica e a videolaparoscopia é a técnica utilizada para realizar a cirurgia. Na cirurgia robótica, o cirurgião controla os instrumentos a partir de um console distante do paciente.  Na videolaparoscopia, ele fica junto ao paciente e manuseia diretamente os instrumentos cirúrgicos.

 A cirurgia robótica pode ser considerada uma evolução da videolaparoscopia, permitindo um controle mais preciso do instrumento cirúrgico, o que pode ajudar o cirurgião a alcançar áreas mais difíceis de serem acessadas. Como a plataforma oferece visão 3D em altíssima resolução e filtra possíveis tremores, consegue ainda maior precisão no procedimento. Além disso, a cirurgia robótica permite uma recuperação mais rápida do paciente, um tempo de internação mais curto.

Já na videolaparoscopia, a cirurgia é realizada através de pequenas incisões na pele do paciente, por onde são inseridos instrumentos cirúrgicos e uma câmera para visualização da área operada. 

A videolaparoscopia também oferece muitos benefícios que são semelhantes à cirurgia robótica, como um tempo de internação mais curto, uma recuperação mais rápida e menos dor pós-operatória. No entanto, essa alternativa pode ser limitada em alguns casos, especialmente em cirurgias mais complexas, onde uma maior precisão é necessária, já que a técnica depende inteiramente das habilidades do cirurgião. 

A escolha entre a cirurgia robótica e a videolaparoscopia depende do tipo de cirurgia e das preferências do paciente e do médico. Embora a cirurgia robótica seja geralmente mais precisa e permita um maior grau de controle por parte do cirurgião, ela também pode ser mais cara e estar disponível em menos hospitais. 

Já a videolaparoscopia é uma técnica bem estabelecida e amplamente disponível em muitos hospitais, e pode ser uma opção mais acessível e econômica para muitos pacientes. Em resumo, ambas as técnicas cirúrgicas minimamente invasivas oferecem muitas vantagens quando comparadas à cirurgia aberta, e a escolha entre elas deve ser feita com base na recomendação do médico e nas necessidades específicas do paciente.

Conheça 5 exames importantes para diagnóstico de câncer urológico

Quando se fala em saúde masculina, é importante destacar a relevância dos exames preventivos para o diagnóstico e combate a doenças, como o câncer de próstata e outros cânceres urológicos.

A prevenção é o melhor caminho para uma vida saudável e, nesse sentido, é fundamental que homens de todas as idades e condições de saúde realizem exames urológicos regularmente.

Conheça agora 5 exames importantes para diagnóstico de câncer urológico!

5 exames indispensáveis

O câncer urológico é um dos tipos mais comuns de câncer no mundo. O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens no Brasil, representando cerca de 29% de todos os casos da doença.

Por isso, é fundamental que homens de todas as idades realizem exames preventivos regularmente para detectar a doença o quanto antes, o que aumenta as chances de um tratamento efetivo e diminui as chances de complicações.

A fim de ajudar a entender quais são os exames mais importantes para detectar o câncer urológico, listamos abaixo cinco exames fundamentais que todo homem deveria realizar.

1. Exame de toque retal

O exame de toque retal é uma das maneiras mais simples e eficazes de detectar o câncer de próstata em homens. Durante o exame, o médico insere um dedo enluvado e lubrificado no reto do paciente para sentir a próstata e verificar se há sinais de anormalidades nessa glândula. É importante lembrar que alguns homens podem sentir um pouco de desconforto ou constrangimento durante o procedimento, mas ele é rápido e indolor.

 2. Exame de sangue PSA

O exame de sangue PSA (antígeno prostático específico) mede a quantidade de PSA presente no sangue. O PSA é uma substância produzida pela próstata e sua presença em níveis elevados no sangue pode indicar problemas na próstata, como câncer ou inflamação. O exame é geralmente indicado para homens com idade superior a 50 anos ou com histórico de câncer de próstata na família.

3. Cistoscopia

A cistoscopia é um exame que permite a visualização da bexiga e da uretra por meio de um tubo com câmera que é inserido pelo pênis. O exame é indicado quando há suspeita de problemas na uretra ou na bexiga, como infecções ou câncer urotelial.

4. Ultrassonografia da próstata

A ultrassonografia da próstata é um exame que usa ondas sonoras para criar uma imagem da próstata. O exame ajuda a detectar anormalidades na próstata, como nódulos ou aumento da glândula. Ele pode ser usado como um exame complementar ao exame de toque retal e ao exame de sangue PSA. A ultrassonografia também pode ser usada para guiar uma biópsia, caso haja suspeita de câncer.

5.Ultrassom transretal

O ultrassom transretal é um exame que usa ondas sonoras para criar uma imagem detalhada da próstata. O médico insere um pequeno dispositivo no reto para realizar o exame. O ultrassom transretal auxilia na detecção de anomalias na próstata, como nódulos ou aumento da glândula.

Vale dizer, por fim, que o diagnóstico precoce é essencial no combate ao câncer urológico, permitindo tratamentos mais eficazes e aumentando a possibilidade de cura. Por isso, homens de todas as idades devem realizar esses exames de forma regular. Não deixe a sua saúde de lado, cuide-se e faça os exames preventivos necessários!

Cistectomia minimamente invasiva: por que a robótica é uma excelente opção?

A cistectomia é um procedimento cirúrgico para a remoção total ou parcial da bexiga. Embora seja uma cirurgia complexa, ela pode ser realizada de maneira minimamente invasiva, causando menos dor e risco de complicações no pós-operatório. A robótica aplicada à cistectomia minimamente invasiva, por exemplo, é uma excelente opção por diversos motivos.

Vamos entender melhor?

Sobre a cistectomia minimamente invasiva

A cistectomia é um procedimento cirúrgico que envolve a remoção da bexiga. Isso pode ser necessário em casos de câncer ou outras condições graves da bexiga. Tradicionalmente, a cistectomia é realizada por meio de uma incisão abdominal grande, o que pode resultar em uma longa recuperação e desconforto para o paciente.

No entanto, a cistectomia robótica é uma opção cada vez mais comum e benéfica. A cirurgia robótica é menos invasiva e pode ser realizada com incisões menores, o que pode resultar em menos dor e tempo de recuperação mais rápido.

Por que a robótica é importante?

A cirurgia robótica é extremamente precisa e pouco invasiva. É realizada por pequenos cortes no abdômen do paciente, por onde são inseridos os instrumentos cirúrgicos e uma câmera para realização do procedimento.

A utilização da robótica torna a cistectomia minimamente invasiva ainda mais segura e eficiente. O robô permite que a equipe médica tenha uma visão em 3D do interior do corpo, o que torna a visualização mais precisa. 

Além disso, a robótica permite maior  liberdade e amplitude de movimentos para o cirurgião, aumentando a delicadeza e a precisão. Isso reduz ainda mais os riscos de sangramento, infecção e outros problemas que podem surgir no pós-operatório.

Em resumo, a cistectomia robótica pode ser uma opção segura e benéfica para pacientes que precisam realizar este procedimento cirúrgico. Se você está pensando em fazer uma cistectomia, fale com seu médico sobre a possibilidade de realizar a cirurgia robótica e como ela pode beneficiá-lo. 

Entenda a relação entre a sua dieta e o risco do câncer de próstata

A relação entre dieta e risco de câncer de próstata vem sendo estudada há muito tempo, mas ainda há muito a aprender sobre como os alimentos e hábitos alimentares afetam o risco de desenvolver esta doença. 

Mas, o que sabemos hoje, é que consumir alimentos saudáveis e ricos em nutrientes, bem como limitar o consumo de álcool e fazer exercícios regulares pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver câncer de próstata.

Continue a leitura para saber mais!

Quais alimentos diminuem o risco de câncer de próstata?

O câncer de próstata é uma doença grave que afeta muitos homens à medida que envelhecem. Felizmente, existem medidas para diminuir o risco de desenvolver este tipo de câncer. Uma das maneiras mais eficazes de prevenção é adotar uma dieta saudável.

Uma dieta saudável com muitas frutas, vegetais e grãos integrais tem sido associada a um risco reduzido de câncer de próstata. Estudos têm mostrado que uma dieta rica em frutas cítricas, como laranjas e limões, pode ajudar a reduzir o risco. Alimentos ricos em carotenóides, como abóbora, cenoura e espinafre, também foram associados a um risco reduzido. 

Da mesma forma, consumir suplementos de vitaminas e minerais, como vitamina D, selênio e zinco, pode ajudar quando o assunto é prevenção do tumor. Opte também por alimentos integrais, grãos, peixe e laticínios com baixo teor de gordura e carnes magras. Isso porque eles contêm antioxidantes, vitaminas e minerais que ajudam a combater o câncer e outras doenças. 

Exercício regular também pode ajudar a reduzir o risco de câncer de próstata. O exercício é importante para manter o peso saudável e ajuda a prevenir o câncer de próstata, pois ajuda a manter o sistema imunológico saudável e o corpo em equilíbrio.

Quais alimentos evitar?

Alimentos ricos em gorduras saturadas, como carne vermelha e produtos lácteos gordurosos, estão associados a um risco aumentado de câncer de próstata. Alimentos ricos em gorduras trans, como alguns produtos de panificação, também são considerados de alto risco. 

Além disso, um estudo descobriu que homens que consumiam quantidades maiores de álcool tinham um risco aumentado de câncer de próstata. O álcool aumenta o risco de desenvolver problemas de saúde, incluindo doenças cardíacas e câncer. O consumo excessivo de álcool também pode levar a problemas de saúde mental e comportamentos de risco.

Por fim, vale dizer que, embora não haja nenhuma dieta específica que seja comprovada para prevenir o câncer de próstata, é importante que as pessoas mantenham hábitos alimentares saudáveis ​​para ajudar na prevenção. 

Escâner de altíssima resolução possibilita rapidez no diagnóstico do câncer

Já pensou contar com uma tecnologia que produz uma imagem digital precisa, o que permite aos médicos uma maior rapidez no diagnóstico do câncer? Essa tecnologia existe há alguns anos: são os chamados escâneres de alta resolução.

Vamos saber mais sobre o assunto?

Escâneres de alta resolução e o diagnóstico de câncer

Qual a forma mais tradicional de se diagnosticar um tumor? Simples. Uma amostra do tecido suspeito é colhida por meio de uma biópsia e os especialistas montam lâminas com fragmentos do material, que são analisadas no microscópio.

Porém, apesar de ainda pouco difundidas, já existem algumas tecnologias de ponta que facilitam os diagnósticos e análises genéticas de tumores, como  o câncer de próstata, que podem ajudar os médicos e pacientes por meio da patologia digital e de algoritmos de inteligência artificial.  

A patologia digital consiste no uso de escâneres de altíssima resolução que têm como função produzir uma imagem digital precisa, permitindo ao patologista a análise do tumor por um computador. 

Com isso, o especialista consegue compartilhar, de forma totalmente digital, as amostras do tecido sempre que necessário. Assim,  o caso do paciente em questão pode ser discutido por outros especialistas alocados em qualquer lugar do mundo. 

E não para por aí. Hoje em dia, também contamos com o desenvolvimento de algoritmos de inteligência artificial. A proposta é interpretar as imagens e os dados digitais, ajudando o patologista na análise de lâminas e no diagnóstico preciso da doença. 

O diagnóstico por algoritmo indica, por exemplo, qual é a agressividade da intervenção cirúrgica, bem como da radioterapia e de outros tratamentos indicados para o paciente. Outro benefício é a possibilidade de identificar mutações e modificações moleculares, algo que o olho humano não consegue perceber, mas a máquina sim. 

Para se ter uma ideia, um estudo liderado por um patologista do Grupo Oncoclínicas apontou que o uso dos algoritmos têm o potencial de acelerar em cerca de 65% o diagnóstico de tumores de próstata, por exemplo.

Ou seja, isso significa que a medicina tem avançado bastante nos últimos anos, o que possibilita ao paciente receber o seu diagnóstico preciso, sem falsos negativos, avaliado pelos melhores especialistas, estando ele em uma metrópole ou em uma cidade mais carente de recursos.

3 perguntas frequentes sobre a próstata

É muito comum que o paciente chegue ao consultório com milhares de dúvidas e preconceitos a respeito do exame de próstata e um total desconhecimento acerca de sua importância para o diagnóstico precoce de doenças como o câncer. Segundo o INCA, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens no Brasil, e muito desse motivo se dá à falta de informação, preconceito e até vergonha. 

Por isso, hoje, venho esclarecer algumas questões: como é o exame de próstata? Com que idade devo começar a fazer o exame? O tratamento do câncer de próstata provoca incontinência urinária?

Confira!

Importância da próstata

Muito se fala em próstata, mas você sabe qual é a sua utilidade? Bom, a próstata é uma glândula do sistema genital masculino, que fica na frente do reto e logo abaixo da bexiga urinária. Podemos dizer que o seu tamanho varia de acordo com a idade. Por exemplo, em homens mais novos, ela costuma ser do tamanho de uma noz, mas pode crescer com o avançar da idade.

Sua principal função é produzir o fluido que serve como proteção e nutrição dos espermatozoides no sêmen, tornando-o mais líquido. 

Como é o exame de próstata? 

Por causa do preconceito que envolve o exame, muitos homens são diagnosticados com algum problema no órgão, como o câncer, quando a doença já está em estados mais avançados, o que leva a uma alta taxa de óbitos. Quando identificado em fase inicial, o câncer de próstata tem altos índices de cura.

Por isso, é tão importante fazer regularmente o exame de próstata, já que eles avaliam se há alterações presentes na glândula. Os exames, conhecidos como PSA e toque prostático, servem para diagnosticar a condição antes mesmo do surgimento de sintomas. O PSA avalia os níveis de concentração dessa glicoproteína que é produzida, primariamente, pelas células epiteliais da próstata. A sua presença no sangue do homem não é anormal, desde que a quantidade esteja equilibrada.

Caso haja alterações nesses exames, o médico especialista poderá solicitar outros, como medição do jato de urina e ultrassonografia transretal, para melhor investigação de tumores que podem ser malignos e evoluírem para câncer.

Com que idade devo começar a fazer o exame?

Simples. Se há na família alguém que tenha tido câncer de próstata, o homem deve começar o preventivo mais cedo, a partir dos 45 anos. Se não tem nenhum histórico na família, aí, sim, pode começar aos 50 anos.

O tratamento do câncer de próstata provoca incontinência urinária?

No caso de câncer, o cirurgião talvez precise cortar o músculo para retirar todo o tumor com uma boa margem de segurança, o que pode ocasionar perdas urinárias no pós-operatório.  Dependendo do quanto se corta o músculo, o paciente pode ter uma perda da continência ou incontinência urinária completa.

Porém, isso ocorre muito raramente, sendo em apenas 1% dos pacientes, geralmente aqueles obesos, sedentários e que fazem uso de cigarro. Os demais tendem a apresentar um grau de incontinência temporária, que some depois do tratamento. 

Vale dizer também que a radioterapia, tratamento muito comum do câncer, não deixa o paciente com incontinência urinária.

Obesidade X saúde urológica

Muitas pessoas não sabem o quanto a obesidade influencia na saúde urológica, mas é uma realidade. A obesidade aumenta o risco de a pessoa desenvolver diversos tipos de doenças. A exemplo, podemos citar câncer de rim e próstata, cálculos renais e problemas no trato.

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Sobre a obesidade

Nos últimos anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a obesidade como uma doença crônica, ou seja, que demanda tratamento específico e de longo prazo. Ela, hoje, é definida como um depósito de excesso de gordura que prejudica a saúde.

De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde, o índice de obesos jovens aumentou muito no país na última década. Entre 2003 e 2019, por exemplo, o número passou de 12,2% para 26,8%. Além disso, há uma preocupação com a obesidade feminina, que subiu de 14,5% para 30,2%.

A obesidade é considerada uma doença multifatorial e pode causar problemas como hipertensão, diabetes, infarto, AVC, infertilidade e sobrecarga da coluna e dos membros inferiores, sem contar os sintomas sociais e psicológicos envolvidos. 

Obesidade X saúde urológica

Como dito, a obesidade pode aumentar o risco de patologias como câncer de rim e próstata, cálculos renais, problemas no trato urinário como incontinência, litíase renal e hiperplasia prostática benigna.

Além do mais, a obesidade é  fator de risco para vários tumores urológicos, por exemplo o câncer de próstata e o câncer de rim.

Vale destacar que ela pode contribuir para o surgimento de disfunções sexuais, uma vez que, quando o paciente é obeso, fica com a produção de testosterona prejudicada. 

Tratamento

Uma alimentação saudável é um dos primeiros passos para o tratamento da obesidade. Nesse sentido, adote uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras, laticínios com baixo teor de gordura e gorduras saudáveis. Escolha também alimentos ricos em fibras e proteínas, pois eles são mais nutritivos e ajudam a se sentir mais satisfeito.

Somando-se a isso, vale a pena praticar exercícios regulares como caminhada, ciclismo ou natação para queimar calorias extras e fortalecer o seu corpo.

Isso sem falar da importância de controlar o estresse, que pode levar ao ganho de peso. Aprenda técnicas de relaxamento e pratique exercícios de respiração profunda para reduzir os níveis de estresse.

Por fim, tente, ainda, obter entre 7 e 8 horas de sono por noite, pois isso ajuda a regular os hormônios relacionados à saciedade e à fome.

Para que sua saúde urológica fique em dia, faça o acompanhamento periódico com o urologista. Assim, você garante uma qualidade de vida maior e a chance de diagnósticos precoces.

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