Câncer de bexiga: sangue na urina é um sinal que merece atenção!

Muito pouco ainda se fala sobre o câncer de bexiga, porém, você sabia que ele está entre os dez tipos de câncer mais comuns do mundo? 

Sabendo disso, é importante ficar atento aos sinais, que podem ser parecidos com outras doenças no trato urinário. O sangue na urina, por exemplo, é um sintoma que merece bastante atenção. 

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Câncer de bexiga

A bexiga é o órgão que armazena a urina antes de ser eliminada do corpo. Durante a micção, os músculos da bexiga se contraem e a urina é eliminada através da uretra.  O câncer de bexiga ocorre quando parte das células do órgão começam a crescer e a se multiplicar de forma desordenada, criando tumores que podem invadir órgãos vizinhos. 

Trata-se de uma doença que possui alto risco de recidiva, além de progressão rápida. Mesmo que o paciente não sinta dor ao urinar, mas identifique sangue na urina, é preciso buscar ajuda profissional, visto que esse é o principal sintoma do tumor. Como é um sinal visível, isso faz com que os pacientes busquem ajuda médica logo. Por isso, normalmente, os tumores são diagnosticados no início.

Outros sintomas incluem desconforto ao urinar, vontade de fazer xixi várias vezes ao dia, dores na região pélvica e redução da urina. Em casos mais avançados, os pacientes podem apresentar sintomas como perda de peso, cansaço, fraqueza, perda do apetite, dor óssea e incapacidade de urinar. 

Mas vale dizer que esses sinais também são comuns em outras doenças como infecção urinária, aumento benigno da próstata, bexiga hiperativa e pedras nos rins e bexiga.

Fatores de risco

Alguns fatores de risco podem contribuir altamente para o câncer de bexiga, como o tabagismo, responsável por mais da metade dos casos. As substâncias químicas presentes no cigarro entram na corrente sanguínea e são filtradas pelos rins. Na bexiga, a urina ainda carrega seus componentes e pode danificar as células do órgão.

Outros fatores incluem:

  • exposição a diversos compostos químicos
  • baixo consumo de líquidos
  • analgésicos em excesso
  • idade e etnia

Tratamento

Quando o câncer de bexiga está nos estágios iniciais, o tumor pode ser retirado por via endoscópica através da uretra, com uma ressecção transuretral endoscópica. Contudo,  em estágios mais avançados, pode ser necessária a retirada total da bexiga e órgãos próximos. 

Por isso, seja qual for o sintoma, não hesite em procurar um urologista, afinal, as causas para esse problema podem ser várias, porém, quanto antes for tratado, mais chances de sucesso.

Cirurgia robótica no câncer de bexiga: entenda!

A cirurgia robótica é uma tecnologia que veio mesmo para ficar. É indiscutível que os robôs vêm revolucionando a medicina, já que, com pequenas incisões, é possível retirar tumores, ter uma ampla visão da região e contar com muito mais precisão. A cirurgia robótica, por exemplo, tem sido eficaz quando o assunto é o câncer de bexiga.

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O câncer de bexiga

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a cada ano, cerca de 10 mil novos casos de câncer de bexiga são diagnosticados no Brasil. Esse tipo de câncer é o 6º mais comum nos homens e o 19º mais frequente nas mulheres. A maior incidência no sexo masculino está atrelada a hábitos como o fumo e contato com outras substancias químicas. 

A partir de sintomas sugestivos da doença, como dor ao urinar e sangue na urina, os pacientes podem ser submetidos a testes clínicos, laboratoriais ou radiológicos. Alterações como urgência para urinar ou aumento da frequência urinária também são sintomas que merecem atenção e investigação.

Nos casos mais avançados, podem ocorrer sintomas como perda de peso, cansaço, fraqueza, perda do apetite, dor óssea e incapacidade de urinar. Porém, vale destacar que esses sintomas também são comuns em outras doenças como infecção urinária, aumento benigno da próstata, bexiga hiperativa e pedras nos rins e bexiga.

Na presença de sintomas, é fundamental buscar o auxílio de um profissional o quanto antes. O diagnóstico será feito após exames e a alternativa de tratamento vai depender do grau de evolução da doença.

Cirurgia robótica no câncer de bexiga

Há uns anos, usava-se a cirurgia aberta para tratamento de câncer na bexiga, chamada de cistectomia, onde se fazia um grande corte do abdômen. Mas, hoje em dia, a cirurgia robótica vem oferecendo uma opção menos invasiva para este tipo de procedimento.

Sendo uma técnica minimamente invasiva, essa cirurgia é feita com incisões mínimas, o que diminui o tempo de recuperação e internação, oferecendo mais conforto ao paciente e menos riscos de infecções, por exemplo.

A cirurgia robótica permite que o cirurgião tenha uma excelente visão da cavidade interna e uma ótima precisão dos movimentos. Consequentemente, há menor chance de sangramento e maior segurança para realizar a retirada do tumor.

Câncer de próstata: 20% dos casos são diagnosticados em estágio avançado

Você sabia que aproximadamente 20% dos pacientes diagnosticados com câncer de próstata possuem o tipo localmente avançado do tumor? Esse tipo diz de tumores que cresceram a um nível que afetou as estruturas próximas à próstata, glândula localizada abaixo da bexiga e em frente ao reto, porém, sem acometer os gânglios ou apresentar metástase.

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O câncer de próstata

A próstata, sem dúvidas, é um dos temas mais abordados quando falamos sobre saúde masculina. O câncer de próstata se caracteriza como uma doença silenciosa, que representa 29% dos diagnósticos da doença no Brasil. Os dados são do Instituto Nacional do Câncer (INCA), que apontam ainda para mais de 65 mil novos casos a cada ano.

Nos estágios iniciais, a patologia não costuma causar nenhum sintoma ao homem. Contudo, em estágio avançado, pode apresentar sinais como dor óssea, perda de peso, hematúria, retenção urinária e dificuldade na micção. Entre os fatores de risco, podemos citar a idade avançada, o histórico familiar, a obesidade e o uso de tabaco.

20% dos pacientes têm o tipo localmente avançado

Esse número, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), pode ser fruto da pandemia. Em função dela, 55% dos homens acima de 40 anos deixaram de fazer alguma consulta ou tratamento médico. Ainda há aqueles que sentem o preconceito, sobretudo quando o assunto é o exame de toque. Mas o que seria o tumor avançado?

O tumor localmente avançado da próstata costuma atingir a gordura em torno da próstata, a vesícula seminal e a bexiga. Mesmo sendo de alto risco para os pacientes, ainda existe um alto índice de cura quando é tratado de forma adequada e precoce. Estudos apontam que as chances de cura são superiores a 80%.

Para isso, é preciso fazer a cirurgia para a retirada local da próstata, procedimento nomeado como prostatecmonia radical, enviando o material coletado para análise em laboratório para confirmação do estágio do câncer. Mas, além disso, existem algumas técnicas, como a laparoscopia e a cirurgia robótica, que trazem excelentes resultados.

Por meio dessas técnicas, os cirurgiões conseguem fazer pequenas incisões e inserir instrumentos especiais a fim de remover a próstata de maneira menos invasiva e com mais precisão dos movimentos. Essas alternativas aceleram o tempo de recuperação do paciente e diminuem o risco de complicações, como infecções.

Existem, ainda, outras opções que englobam a radioterapia e a hormonioterapia, entretanto, vale lembrar que a melhor escolha depende de uma análise criteriosa de cada caso. 

Prevenção

O ideal é realizar o exame de PSA e o exame de toque retal para identificar o câncer. Se necessário, é possível solicitar exames adicionais como ultrassom e biópsia. Vale lembrar que a rotina urológica após os 40 anos é fundamental, pois, em estágios precoces, o câncer de próstata tem boas chances de cura com o tratamento adequado.

Além disso, existem alguns cuidados que todos devem seguir, como não ficar muito tempo sem urinar, manter uma alimentação saudável, evitar o consumo de álcool, ficar longe de cigarros e controlar doenças como diabetes, pressão alta e problemas de colesterol. 

Também vale a pena contar com um médico de confiança para realização de consultas e check-up anual. 

Inovações no tratamento de incontinência urinária

Você sabia que qualquer perda de urina, mesmo que seja somente algumas gotas de xixi, já é considerada incontinência urinária? Sim, isso porque perder urina não é normal, independentemente da idade, sexo e da atividade que estiver sendo realizada no momento. 

Se isso acontece com você, é necessário investigar a sua causa e procurar o devido tratamento, pois a incontinência urinária não é somente um problema físico. Ela pode afetar aspectos emocionais, psicológicos e a vida social das pessoas, já que muitos que têm essa condição têm vergonha ou  medo de fazer suas atividades diárias normais para evitar expor o seu problema.

Sabendo disso, entenda melhor a doença e veja as inovações no tratamento!

O que é a incontinência urinária?

Como dito, trata-se da perda involuntária de urina pela uretra. Esse é um distúrbio mais comum no sexo feminino e pode se manifestar tanto depois da menopausa quanto em mulheres mais jovens. A doença ocorre em até 30% da população acima dos 60 anos de idade e, de acordo com dados, é duas vezes mais frequente em mulheres.

 

As causas giram em torno de:

-gravidez e parto;

-distúrbios musculares ou nervosos;

-tumores malignos e benignos;

-doenças que comprimem a bexiga;

-obesidade;

-tosse crônica dos fumantes etc.

Para quem não sabe, existem quatro tipos de incontinência urinária. Veja só:

  • De esforço: perda de xixi ao espirrar, tossir, gargalhar ou carregar peso;
  • Transbordamento: perda de urina sem sentir vontade de ir ao banheiro;
  • De urgência: vontade descontrolada de urinar, com ou sem a sensação de perda de urina antes de chegar ao banheiro;
  • Mista: junção de mais de uma das queixas, como perda por esforço e transbordamento. 

Como tratar a incontinência?

Hoje em dia, existem algumas novidades para tratar o problema. Uma técnica aplicada é a neuromodulação sacral, que funciona como um marca-passo. Porém, o dispositivo é implantado no glúteo com a função de ajustar a condução dos sinais nervosos pela bexiga, para, assim, acabar com o seu imediatismo. 

A novidade é o lançamento de um aparelho para fazer essa tarefa, que diferentemente dos anteriores, é recarregável, com vida útil três vezes maior do que o neuromodulador convencional e ainda permite que o paciente possa fazer um exame de ressonância magnética, se necessário.

E como funciona essa neuromodulação sacral? Basicamente, o cirurgião coloca um eletrodo até ele quase encostar na inervação que segue para a bexiga. O dispositivo ficará conectado a um estimulador externo, pouco menor do que um celular e preso a um cinto. Essa etapa dura uma semana e serve para o médico fazer ajustes na estimulação.

A resposta sendo boa, é feito o implante do dispositivo, do tamanho de um pen drive, na região do glúteo.

Outra opção de tratamento é por meio de injeções de toxina botulínica diretamente em alguns pontos da bexiga. A técnica diminui  a sensação de que a bexiga está cheia e reduz as suas contrações. Porém, o procedimento precisa ser refeito periodicamente.

Entenda a tecnologia usada no tratamento da hiperplasia prostática benigna

A dilatação do volume da próstata é uma enfermidade bastante corriqueira entre os homens após os 50/60 anos, representando a quarta doença urológica mais comum entre eles.

 

A próstata não tem o seu crescimento interrompido e, com o passar dos anos, essa glândula vai se tornando cada vez maior. 

 

Esse fenômeno recebe o nome de Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), popularmente chamado de próstata aumentada.

 

Ao entrar na casa dos 70 anos, estima-se que, pelo menos 70% dos homens, já terão desenvolvido essa condição. 

 

Vamos entender um pouco mais sobre essa doença e quais as novidades que poderão ajudar no seu tratamento?

 

Quais consequências a expansão da próstata pode trazer?

 

A localização da próstata é um fator crítico para entendermos os sintomas que a HPB pode gerar. 

 

Como ela está alocada logo abaixo da bexiga, é comum os hábitos urinários sofrerem alteração.

 

É comum que os portadores dessa condição passem a urinar com mais frequência, tenham mais dificuldade para conter a urina, convivam com a sensação de que a bexiga não esvaziou por completo, entre outros sintomas que impactam na sua qualidade de vida.

 

Essas alterações podem desencadear um sentimento de insegurança desses homens e até prejudicar a sua rotina, uma vez que eles tendem a evitar sair de casa por medo de não conseguirem segurar o xixi ou por precisarem ir ao banheiro com muita frequência.

 

Em decorrência do comprometimento do funcionamento da bexiga e dos rins, complicações como a obstrução da uretra, retenção urinária aguda e insuficiência renal também podem acontecer.

 

Mas esses desconfortos não são definitivos. Atualmente, os tratamentos estão se aprimorando cada vez mais e ajudando a devolver a qualidade de vida aos pacientes.

 

Como tratar a HPB?

 

Para alguns casos os tratamentos medicamentosos podem ser suficientes, mas, para outros, são necessárias intervenções cirúrgicas. Principalmente, para aqueles em que houve intensa obstrução da uretra. 

 

Opções cirúrgicas menos invasivas, com acesso feito pelo canal da uretra para alcançar a próstata, trouxeram várias vantagens. Porém,  recentemente, surgiu uma  opção que consegue combinar as vantagens oferecidas pelas cirurgias, sem as desvantagens das mesmas, 

 

Estou me referindo ao Laser Holep, uma sigla para Enucleação Endoscópica Prostática com Holmium Laser. Esse recurso é cada vez mais utilizado e recomendado pela Sociedade Americana e Europeia de Urologia, por conseguir tratar próstatas de qualquer tamanho.

 

Ela também acontece pelo canal da urina, o que dispensa os cortes no abdome e na bexiga. Porém, diferentemente da raspagem clássica, esse método consegue enuclear todo o tecido sobressalente da próstata. A sua recuperação também é mais tranquila: o paciente tem alta um dia após o procedimento e não precisa usar sonda.

 

O Holep se diferencia da raspagem de próstata (RTU) pela sua maior eficácia: ela remove maiores quantidades de tecido, com a recuperação mais rápida. As chances de acontecer efeitos colaterais também são reduzidas.

 

Para aqueles que tomam anticoagulantes o Holep também é indicado. Como não há cortes, os riscos de sangramento são extintos e o paciente não precisa suspender a sua medicação.

PSA alterado: é hiperplasia benigna da próstata ou câncer?

O exame PSA é recomendado a todos os pacientes a partir dos 50 anos ou dos 45 quando há casos de câncer de próstata na família ou sintomas que levantam suspeita dessa doença.

 

Para quem não sabe, ele é uma proteína dosada no sangue que nos ajuda a dizer como está a saúde da próstata. O aumento do PSA acende um sinal de alerta, porém, nem sempre significa câncer. 

 

Isso porque existem outras condições, como hiperplasia, que é o crescimento natural do tamanho da próstata com o avanço da idade, assim como a prostatite, que é uma infecção causada por uma bactéria, que também podem elevar o valor do PSA.

 

Vamos entender melhor?

 

O PSA

 

Como dito, o PSA é uma proteína produzida pelo tecido prostático e funciona como um termômetro de que algo pode estar acontecendo nela – desde uma inflamação (prostatite), e crescimento da próstata, até o câncer na região.

 

De acordo com o Oncoguia, o exame de PSA salva a vida de 1 a cada 39 homens que o realizam, tendo em vista que permite a identificação precoce do que está acontecendo internamente. Por isso, ao realizá-lo e identificar um valor alterado, é preciso de muita atenção.

 

Se o homem tem tecido prostático, tanto benigno como maligno, ela será detectada no exame de sangue. Como a próstata, nos humanos, aumenta de forma benigna com o passar dos anos, o PSA também costuma aumentar. Da mesma maneira, o PSA aumenta com o evoluir do câncer de próstata. Assim, se o PSA estiver aumentando, o urologista pode definir se a alteração do é por uma causa benigna ou maligna

 

Para isso, em muitos casos, recomenda-se fazer outros exames, como o toque retal e a biópsia da próstata, se necessária. Já em outros, pode-se indicar a repetição do PSA.

 

PSA alterado: o que pode ser?

 

Pode se tratar de um câncer de próstata? Sim, mas essa não é a única condição, como mencionamos anteriormente. É bem comum a presença de uma hiperplasia benigna da próstata, situação onde a glândula sofre algum tipo de alteração, contudo, sem a presença de tumores malignos. A hiperplasia benigna da próstata costuma ocorrer em idade superior a 50 anos.

 

Outra condição comum é a prostatite, uma inflamação no órgão que pode ser ocasionada a partir da presença de microrganismos, como vírus, bactérias e fungos. A infecção urinária também provoca alterações no exame, aumentando os níveis de PSA.

 

Sabendo disso, o ideal é fazer o acompanhamento médico periódico, a fim de prevenir doenças ou diagnosticá-las a tempo. Na verdade, é crucial ter esse autocuidado durante todas as fases da vida, pela busca de uma vida saudável física e mentalmente.

Seu pai teve câncer de próstata? Então fique atento!

“Meu pai teve câncer de próstata. Isso significa que eu também terei a doença?” Essa é uma das muitas perguntas que escuto no consultório, e a resposta é: existe um aumento na taxa de incidência quando pai, irmãos e primos apresentam a doença – para se ter uma ideia, as chances aumentam em até 10 vezes.

Vamos entender melhor?

Sobre o câncer de próstata

De acordo com pesquisas, o câncer de próstata atinge cerca de 10% da população masculina com 50 anos no mundo e aproximadamente 30% dos homens com mais de 70 anos. Um estudo recente mostrou que o Brasil conta com mais de 60 mil casos de câncer de próstata por ano. Nesse sentido, estar atento aos sinais e fazer o diagnóstico precoce são fatores essenciais para garantir maior sucesso no tratamento.

Os sintomas mais comuns da doença são: 

◾Dificuldade ou sangramento ao urinar;

◾Dor na região da pelve;

◾Vontade frequente de urinar;

◾Sangue presente no sêmen.

Diagnóstico

Por meio do exame de toque e de alterações na dosagem do PSA é possível diagnosticar a doença que, se estiver em seu estágio inicial, há grandes chances de cura. Por isso, é fundamental ir ao urologista pelo menos uma vez ao ano.

Quando existe alteração nos níveis de PSA ou anormalidades identificadas no exame de toque retal, o médico poderá pedir outros exames para confirmar ou descartar a presença de um câncer.

Síndromes familiares

Existe um aumento na taxa de incidência quando pai, irmãos e primos apresentam o câncer de próstata. Com três familiares com a doença, por exemplo, as chances crescem em até 10 vezes. Sabendo disso, é crucial essa pessoa realizar exames preventivos de forma precoce, em torno dos 40 anos de idade.

No entanto, nem todo mundo que tem histórico familiar terá a doença. Mesmo assim, se existe histórico de câncer de próstata em sua família, converse com seu urologista sobre a periodicidade dos exames de rastreamento.

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), a investigação prostática anual para este tipo de paciente deve ser iniciada aos 45 anos de idade, mas em certos casos, é preciso antecipar ainda mais este cuidado.

Prevenção

Para evitar a doença é importante manter hábitos saudáveis como praticar exercícios físicos, ter uma alimentação balanceada e evitar o consumo excessivo de cigarro e bebidas alcoólicas. Vale dizer que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 150 minutos de atividade física por semana ajudam na prevenção.

Lembre-se: quanto antes o câncer de próstata for diagnosticado, maiores serão as chances de cura!

Inteligência artificial: da sala de emergência ao centro cirúrgico

A tecnologia veio mesmo para ficar. Começando pela sala de emergência, passando pelas consultas on-line e indo até o centro cirúrgico, a Inteligência Artificial (IA), com seus robôs e plataformas inteligentes, já faz parte do universo da medicina.

 

A Inteligência Artificial é um ramo da ciência da computação que tem como objetivo reproduzir aspectos do poder de aprendizado e resolução da mente humana em máquinas. A proposta é que tenhamos robôs com habilidades, capazes de tomar decisões e resolver problemas como se fossem um ser humano.

 

Vamos entender mais sobre as vantagens da IA?

 

Um avanço chamado inteligência artificial

 

Já pensou poder ter acesso a um programa de computador que analisa, em tempo real, os sinais vitais, o prontuário eletrônico e os resultados de exames, entre outros dados, de todos os pacientes de uma UTI e classifica o risco de cada um? Hoje em dia, isso já é possível.

 

E a meta é desenvolver ainda mais. Quando falamos em Inteligência Artificial dizemos de programas de computador e algoritmos matemáticos de última geração. A ideia é, a partir de uma base de dados, ensinar um robô a solucionar um problema específico. 

 

Além do mais, uma das vantagens da IA é a sua utilidade na detecção precoce de doenças. Por exemplo, ela pode analisar o histórico familiar do paciente, bem como seus hábitos alimentares e fatores de risco, avaliando a probabilidade de um paciente desenvolver certa doença no futuro. Ou seja, enquanto os robôs se ocupam com trabalhos operacionais, os médicos conseguem se dedicar a atividades mais estratégicas.

 

Nos hospitais, os robôs contam com braços mecânicos, câmeras de altíssima definição e capacidade de ampliação da imagem, além de instrumentos cirúrgicos, como pinças e tesouras. Inclusive, as cirurgias robóticas são vistas como mais precisas e menos invasivas. Elas facilitam a recuperação do paciente e deixam o tempo de internação menor. 

 

Somando-se a isso, a IA tem uma grande capacidade de processamento de dados e não conta com o fator cansaço. Por exemplo, um robô é capaz de analisar 10 mil exames consecutivos com a mesma disposição.

 

Apesar de todas essas vantagens, vale endossar que a inteligência artificial não substitui o trabalho do médico. Isso porque o trabalho do profissional pressupõe a relação médico-paciente. Por exemplo, muitas vezes, uma boa conversa e a empatia fazem tão bem à saúde quanto os comprimidos. Contudo, os atuais modelos de robôs ainda não têm essa capacidade de interação com as pessoas.

 

Vale a pena ressaltar que, da mesma forma como a telemedicina veio complementar e não substituir o atendimento presencial, a inteligência artificial será uma aliada da inteligência humana.

Pandemia ainda gera reflexo na detecção de novos casos de câncer de próstata

De acordo com dados do DataSUS analisados pelo Hospital Israelita Albert Einstein, a pandemia reduziu em mais da metade o número de diagnósticos de câncer de próstata no país. Para se ter uma ideia, até setembro deste ano, o Brasil sofreu uma queda de 54% na detecção de novos casos se comparado com o mesmo período de 2019.

Isso demonstra que a pandemia da Covid-19 ainda deixa reflexos negativos, o que é motivo de preocupação, já que, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são esperados 65 mil novos casos por ano da doença. 

 

O câncer de próstata

Essa patologia é uma das mais comuns entre homens, ficando atrás somente do câncer de pele não melanoma. Na fase inicial, não costuma apresentar tantos sintomas, por isso, é recomendado o rastreamento anual para todos os homens com idade superior a 50 anos. Para os pacientes com fatores de risco – histórico familiar, por exemplo – devem começar os cuidados pelo menos 5 anos antes. O check up engloba exames como a dosagem de PSA e o toque retal

 

Por que houve essa queda nos diagnósticos?

O diagnóstico precoce é essencial para aumentar a chance de cura do câncer de próstata, que chega a 90%, isso já sabemos. Mas um estudo feito na Holanda, com estatísticas do Netherlands Cancer Registry (NCR), evidenciou uma queda de 17% no índice de diagnósticos no país durante a primeira onda da pandemia. Essa queda foi associada com as medidas de lockdown. Na Inglaterra, houve uma redução considerável, de 48,3% durante o primeiro período de isolamento.

Com isso, o tratamento contra a doença também sofreu impacto. Por exemplo, o número de prostatectomias no país caiu, pelo menos, 25% durante o ano crítico da pandemia, passando de 80.775 para 59.438 procedimentos. Quando comparamos as cirurgias entre 2019 e 2021 é possível perceber uma redução significativa.

Na verdade, desde o início da pandemia, já se especulava o impacto que o sistema de saúde sofreria devido à demanda de atendimentos dos casos de Covid-19. Além disso, as medidas protetivas instituídas comprometeram o acesso das pessoas aos serviços de saúde públicos e privados, afetando o tratamento de outras patologias neste período.

 

Tratamento da doença

O tratamento do câncer de próstata varia de acordo com o tipo de tumor, o estágio da doença e o perfil do paciente. Alguns podem ser monitorados com exames periódicos. Hoje em dia, as novas técnicas cirúrgicas diminuem muito a chance de complicações, como incontinência urinária e problemas de disfunção erétil.

Cuide da sua saúde. Procure um urologista e faça os exames de rotina. O diagnóstico precoce salva vidas.

Cirurgia robótica é um dos principais meios de tratar o câncer de rim

Os rins são os órgãos que têm como função equilibrar água e sais do corpo, além de exercer um papel importante na eliminação de substâncias metabolizadas pelo organismo. Existem vários tipos de câncer de rim, mas o tipo mais comum é o carcinoma de células renais.

A condição é mais frequente entre os 50 e 70 anos, principalmente no público masculino. A causa do tumor nem sempre é conhecida, mas o fato é que existem maneiras de tratar a condição, e a cirurgia robótica tem se tornado cada vez mais uma aliada no processo.

Continue a leitura para saber mais!

 

A cirurgia robótica no tratamento do câncer de rim

Para quem ainda não sabe, a cirurgia robótica é um método cirúrgico moderno que costuma ser indicado em casos de câncer e até mesmo para pacientes que tiveram a disseminação do carcinoma de células renais para outros órgãos.

A cirurgia robótica, minimamente invasiva, é uma excelente opção no tratamento de câncer de rim, já que apresenta alto percentual de sucesso, promovendo a rápida recuperação do paciente e melhoria da qualidade de vida.

A nefrectomia radical ou parcial laparoscópica assistida por robô, também conhecida como nefrectomia robótica, é o nome do procedimento realizado em pacientes com câncer de rim que conta com assistência de um robô. 

 

Nefrectomia laparoscópica assistida por robô 

A técnica utiliza um sistema robótico na realização do procedimento. Nele, o cirurgião fica dentro da sala cirúrgica e comanda o robô, que, por sua vez, reproduz os movimentos do especialista e garante grande precisão de movimento. 

O robô conta com a câmera, que permite visão 3D e ampliada dos órgãos a serem operados, proporcionando melhor visão e maior precisão nos movimentos dos instrumentos, uma vez comparado à cirurgia laparoscópica tradicional. 

Na verdade, a nefrectomia é tão eficaz quanto uma cirurgia tradicional e, geralmente, resulta em menor tempo de internação, recuperação mais rápida e menos dor depois da cirurgia. 

Dependendo da localização do tumor e do estágio da doença, por exemplo, a cirurgia robótica permite realizar, com segurança, a remoção somente do tumor, preservando o restante do rim. 

 

Vantagens de se optar pela cirurgia robótica

O procedimento, como dito, garante maior precisão dos movimentos, proporciona imagem ampliada e tridimensional e oferece um pós-operatório mais tranquilo. O paciente sente menos dor, tem uma recuperação mais rápida e menor tempo de internação, por exemplo.

Não há casos de contraindicação, já que a cirurgia robótica pode ser utilizada em todos os estágios da doença e mesmo em tumores maiores.

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