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Câncer de bexiga: sangue na urina pode ser sinal de alerta

O câncer de bexiga é uma condição séria e relativamente comum, que pode afetar tanto homens quanto mulheres. Um dos principais sinais de alerta dessa doença é a presença de sangue na urina, uma condição conhecida como hematúria. Este sintoma, embora alarmante, nem sempre indica a presença de câncer, mas certamente requer atenção médica imediata para determinar a causa e iniciar o tratamento adequado, se necessário.

 

Sinais e sintomas do câncer de bexiga

Além do sangue na urina, outros sintomas podem indicar a presença de câncer de bexiga, incluindo:

  • Necessidade frequente de urinar
  • Dor ou desconforto ao urinar
  • Urinar em pequenas quantidades frequentemente
  • Dor nas costas ou na região pélvica

 

É importante notar que esses sintomas não são exclusivos do câncer de bexiga e podem estar relacionados a outras condições, como infecções do trato urinário, pedras nos rins ou outras doenças urológicas.

 

Diagnóstico do câncer de bexiga

O diagnóstico precoce do câncer de bexiga é crucial para um tratamento bem-sucedido. Se você apresentar algum dos sintomas mencionados, é importante procurar um médico imediatamente. O médico pode solicitar uma série de exames, que podem incluir:

  • Exame de urina: para verificar a presença de sangue, bactérias ou outras substâncias anormais.
  • Ultrassom ou tomografia computadorizada: para obter imagens detalhadas da bexiga e do trato urinário.
  • Cistoscopia: procedimento que utiliza um tubo fino com uma câmera para examinar o interior da bexiga.
  • Biópsia: coleta de uma amostra de tecido da bexiga para exame sob o microscópio.

 

Tratamento do câncer de bexiga

O tratamento do câncer de bexiga depende do estágio da doença, da saúde geral do paciente e de outras variáveis. As opções de tratamento podem incluir:

  • Cirurgia: para remover o tumor ou, em casos mais graves, a bexiga inteira.
  • Quimioterapia ou radioterapia: para destruir células cancerígenas.
  • Imunoterapia: para ajudar o sistema imunológico do corpo a combater o câncer.

 

Prevenção e cuidados

Embora nem todos os casos de câncer de bexiga possam ser prevenidos, adotar um estilo de vida saudável pode reduzir o risco. Algumas medidas incluem:

  • Não fumar ou parar de fumar
  • Beber muita água durante o dia
  • Evitar exposição a certas substâncias químicas industriais
  • Manter uma dieta equilibrada e saudável

 

Conclusão

A presença de sangue na urina é um sinal de que algo pode estar errado e não deve ser ignorado. Embora não indique necessariamente câncer de bexiga, é um sintoma que requer avaliação médica para determinar a causa e, se necessário, iniciar o tratamento. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado do câncer de bexiga podem melhorar significativamente as chances de recuperação e qualidade de vida do paciente.

 

Conheça o procedimento cirúrgico indicado para casos de câncer de bexiga em estágio inicial

O câncer de bexiga é uma condição séria que afeta milhares de pessoas em todo o mundo. Felizmente, quando diagnosticado em estágios iniciais, há várias opções de tratamento disponíveis, incluindo a ressecção transuretral da bexiga (RTU). 

Neste artigo, exploraremos em detalhes esse procedimento cirúrgico e por que ele é uma escolha comum para o tratamento de câncer de bexiga em estágio inicial.

O câncer de bexiga em estágio inicial

O câncer de bexiga é uma condição que se origina nas células da bexiga, um órgão em forma de saco localizado na parte inferior do abdômen. É mais comum em homens do que em mulheres e geralmente afeta indivíduos mais velhos. O câncer de bexiga pode ser classificado em vários estágios.

Quando o câncer de bexiga está em estágio inicial, as células cancerosas estão localizadas apenas na mucosa (camada interna) da bexiga e não se espalharam para as camadas mais profundas da parede da bexiga ou para outros órgãos. Isso é uma boa notícia, pois geralmente significa que o câncer pode ser tratado com sucesso.

O que é a Ressecção Transuretral da Bexiga (RTU)?

A ressecção transuretral da bexiga (RTU) é um procedimento cirúrgico que é frequentemente usado para tratar câncer de bexiga em estágio inicial. É uma técnica minimamente invasiva que envolve a remoção cuidadosa do tecido canceroso da bexiga. 

Aqui estão os principais passos do procedimento:

  • Anestesia: O paciente geralmente é anestesiado localmente ou sob anestesia geral, dependendo do caso e da preferência do médico.
  • Acesso pela uretra: O cirurgião insere um cistoscópio (um tubo fino e flexível com uma câmera na ponta) através da uretra até a bexiga. Isso permite que o médico visualize o interior da bexiga em um monitor.
  • Ressecção do tecido: Usando instrumentos cirúrgicos apropriados, o cirurgião remove o tecido canceroso da mucosa da bexiga. É importante notar que a RTU é uma cirurgia de preservação de órgãos, o que significa que a maior parte da bexiga é mantida intacta.
  • Ablação de resíduos: Após a remoção do tecido canceroso, o cirurgião pode realizar uma ablação para garantir que quaisquer resíduos de células cancerosas remanescentes sejam destruídos. Isso é feito com o uso de uma corrente elétrica ou laser.
  • Exame visual final: O cirurgião realiza um exame visual final da bexiga para verificar se todo o tecido canceroso foi removido.
  • Encerramento: O cistoscópio é removido, e o paciente é levado à sala de recuperação.

Por que a RTU é indicada para câncer de bexiga em estágio inicial?

A RTU é frequentemente recomendada para câncer de bexiga em estágio inicial por várias razões:

  1. Preservação de órgãos: A RTU é uma cirurgia de preservação de órgãos, o que significa que a maior parte da bexiga é mantida intacta. Isso é particularmente importante em casos de câncer de bexiga em estágio inicial, pois permite que os pacientes mantenham uma função urinária relativamente normal.
  2. Eficácia: A RTU tem uma taxa de sucesso bastante alta no tratamento de câncer de bexiga em estágio inicial, especialmente quando todo o tecido canceroso é removido com sucesso.
  3. Minimamente invasiva: Como a RTU é realizada através da uretra, não é necessária uma incisão externa, tornando-a menos invasiva e reduzindo o tempo de recuperação.
  4. Acessibilidade a tumores de superfície: A RTU é particularmente eficaz no tratamento de tumores superficiais da bexiga, que são comuns em estágios iniciais da doença. Isso ocorre porque o cirurgião pode acessar diretamente a mucosa da bexiga, onde esses tumores geralmente se desenvolvem.
  5. Possibilidade de diagnóstico e estadiamento: Além de tratar o câncer, a RTU também permite ao médico obter uma amostra de tecido para diagnóstico e estadiamento. Isso ajuda a determinar a extensão do câncer e a planejar o tratamento subsequente, se necessário.
  6. Recuperação mais rápida: Devido à natureza minimamente invasiva da RTU, muitos pacientes experimentam uma recuperação mais rápida e um período de internação mais curto em comparação com cirurgias mais invasivas.

Cuidados pós-operatórios e acompanhamento

Após a RTU, os pacientes podem precisar de algum tempo para se recuperar completamente. Os cuidados pós-operatórios variam de acordo com a situação individual, mas podem incluir:

  • Repouso e limitação de atividades físicas por um período determinado.
  • Cuidados com o cateter urinário, que pode ser necessário por alguns dias.
  • Monitoramento regular e acompanhamento com o médico para avaliar o progresso e a recuperação.
  • Tratamento adicional, como imunoterapia ou quimioterapia, dependendo do estágio e do tipo específico de câncer de bexiga.

É importante notar que a RTU pode não ser apropriada para todos os casos de câncer de bexiga. O tratamento exato dependerá do estágio do câncer, da saúde geral do paciente e de outros fatores. Portanto, é fundamental discutir todas as opções de tratamento com um médico especializado em câncer de bexiga.

Em resumo, a ressecção transuretral da bexiga (RTU) é um procedimento cirúrgico altamente eficaz para o tratamento de câncer de bexiga em estágio inicial. Ele oferece a vantagem de preservar a função da bexiga e proporcionar uma recuperação mais rápida em comparação com cirurgias mais invasivas. 

No entanto, a escolha do tratamento deve ser individualizada e baseada nas características específicas do paciente e da doença. A consulta com um especialista em câncer de bexiga é essencial para tomar a melhor decisão em cada caso.

Se você ou alguém que você conhece está lidando com câncer de bexiga, consulte um profissional de saúde qualificado. A detecção precoce e o tratamento adequado desempenham um papel fundamental na luta contra o câncer de bexiga e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.

Aprenda a identificar os sinais do câncer de bexiga

O câncer de bexiga é uma condição séria que afeta milhares de pessoas em todo o mundo. A detecção precoce é fundamental para o tratamento bem-sucedido, e uma das maneiras mais importantes de identificar a doença é reconhecer os sinais que podem estar associados a ela. Neste artigo, abordaremos os principais sinais do câncer de bexiga e como você pode estar atento a eles.

Sangue na urina (hematúria): o sinal mais comum

Um dos sinais mais comuns do câncer de bexiga é a presença de sangue na urina, conhecida como hematúria. Esse é geralmente o primeiro sinal de alerta que leva muitas pessoas a procurar atendimento médico. A hematúria pode se apresentar de diferentes formas:

  • Urina Colorida: Em alguns casos, a urina pode apresentar uma cor alaranjada ou, menos frequentemente, vermelha escura devido à presença de sangue. No entanto, é importante observar que nem sempre a quantidade de sangue é suficiente para alterar a cor da urina.
  • Sangue Microscópico: Em outros casos, a urina pode ter uma cor normal, mas pequenas quantidades de sangue podem ser detectadas apenas em exames de urina, realizados por outros sintomas ou como parte de um exame médico de rotina.

A hematúria não deve ser ignorada e exige avaliação médica imediata. Vale destacar que a presença de sangue na urina não é necessariamente indicativa de câncer de bexiga, pois outras condições médicas também podem causar esse sintoma. No entanto, qualquer sinal de sangue na urina deve ser investigado para descartar ou confirmar a presença de câncer.

Outros sinais e sintomas

Além da hematúria, o câncer de bexiga pode apresentar outros sinais e sintomas que merecem atenção:

  • Dor ou desconforto: Algumas pessoas com câncer de bexiga relatam dor ou desconforto na região abdominal inferior, na parte inferior das costas ou na pelve. Essa dor pode ser persistente ou intermitente.
  • Mudanças nos hábitos urinários: Outro sinal de câncer de bexiga pode ser a necessidade frequente de urinar, muitas vezes acompanhada de uma sensação de urgência. Além disso, o fluxo de urina pode se tornar fraco ou interrompido.
  • Infecções recorrentes do trato urinário: Alguns pacientes com câncer de bexiga podem desenvolver infecções do trato urinário com maior frequência do que o normal.
  • Perda de peso não explicada: Perder peso sem motivo aparente pode ser um sintoma de câncer em estágio avançado, incluindo o câncer de bexiga.
  • Fadiga e fraqueza: Pessoas com câncer de bexiga também podem experimentar fadiga constante e fraqueza.

Fatores de risco e prevenção

É importante reconhecer que o câncer de bexiga pode afetar qualquer pessoa, independentemente do sexo ou idade, embora seja mais comum em homens. Além de estar atento aos sinais e sintomas, também é crucial conhecer os fatores de risco associados ao câncer de bexiga, como tabagismo, exposição a produtos químicos tóxicos, história familiar e infecções crônicas do trato urinário.

A prevenção do câncer de bexiga envolve a adoção de hábitos saudáveis, como evitar o tabagismo, manter uma dieta equilibrada e ingerir bastante água. Além disso, consultas médicas regulares e exames de rotina podem ajudar na detecção precoce da doença.

Por fim, podemos dizer que o câncer de bexiga é uma condição que deve ser levada a sério, e a identificação precoce dos sinais e sintomas é fundamental para um tratamento eficaz. Se você ou alguém que você conhece apresentar qualquer um dos sintomas mencionados, é fundamental procurar atendimento médico o mais rápido possível. 

Lembre-se de que, na maioria dos casos, o câncer de bexiga é tratável quando detectado em estágios iniciais. Além disso, estar ciente dos fatores de risco e adotar um estilo de vida saudável pode ajudar na prevenção dessa doença. Evitar o tabagismo, manter uma alimentação balanceada e manter-se hidratado são passos importantes para reduzir o risco de desenvolver câncer de bexiga.

A conscientização sobre os sinais do câncer de bexiga e a importância da detecção precoce são essenciais para a promoção da saúde e o aumento das chances de tratamento bem-sucedido. Nunca subestime sintomas como a presença de sangue na urina ou mudanças nos hábitos urinários. Consultar um profissional de saúde é o primeiro passo para obter um diagnóstico preciso e o tratamento adequado.

 

Entenda as opções de tratamento para o câncer de bexiga

O câncer de bexiga é uma condição desafiadora que requer uma abordagem multidisciplinar no tratamento. Com o avanço da medicina, diversas opções terapêuticas estão disponíveis para ajudar os pacientes com essa doença.

Neste artigo, vamos explorar as principais opções de tratamento para o câncer de bexiga, desde cirurgias até terapias modernas, como imunoterapia e terapia-alvo, destacando a importância de uma abordagem personalizada para cada caso.

Cirurgia

A cirurgia é frequentemente utilizada como tratamento inicial para o câncer de bexiga, especialmente em estágios iniciais da doença. As opções cirúrgicas podem variar desde a remoção parcial da bexiga (ressecção transuretral) até a remoção completa da bexiga (cistectomia radical). Dependendo do estágio e da extensão do câncer, o cirurgião pode também remover linfonodos próximos à bexiga.

Terapia intravesical

A terapia intravesical é uma abordagem que envolve a administração de medicamentos diretamente na bexiga por meio de um cateter. Essa opção de tratamento é comumente utilizada para cânceres de bexiga não invasivos, ajudando a prevenir a recorrência e reduzindo o risco de progressão da doença. Os medicamentos utilizados geralmente são agentes quimioterápicos ou imunoterápicos.

Quimioterapia

A quimioterapia é uma opção de tratamento que utiliza medicamentos para combater as células cancerígenas em todo o corpo. É frequentemente utilizada em combinação com outros tratamentos, como cirurgia ou radioterapia, especialmente para cânceres de bexiga mais avançados ou metastáticos. A quimioterapia pode ser administrada antes da cirurgia para diminuir o tamanho do tumor ou após a cirurgia para reduzir o risco de recorrência.

Radioterapia

A radioterapia utiliza radiação de alta energia para destruir as células cancerígenas. Pode ser usada tanto antes quanto após a cirurgia, ou como tratamento principal em casos em que a cirurgia não é uma opção viável. A radioterapia também pode ser combinada com a quimioterapia para aumentar a eficácia do tratamento.

Imunoterapia e terapia-alvo

A imunoterapia é uma opção de tratamento relativamente nova para o câncer de bexiga. Ela visa fortalecer o sistema imunológico do paciente para combater as células cancerígenas. Essa abordagem pode incluir o uso de anticorpos monoclonais ou inibidores de checkpoints imunológicos, que ajudam a liberar as defesas naturais do corpo contra o câncer.

A terapia-alvo é outra opção de tratamento mais recente, que se baseia em medicamentos projetados para atacar características específicas das células cancerígenas. Esses medicamentos visam bloquear o crescimento e a proliferação das células tumorais, minimizando os danos às células saudáveis.

Por fim, podemos dizer que o tratamento do câncer de bexiga envolve uma variedade de opções terapêuticas, desde cirurgias tradicionais até terapias modernas e inovadoras, como imunoterapia e terapia-alvo. A escolha do tratamento mais adequado depende de vários fatores, como o estágio e a extensão do câncer, além das características individuais do paciente.

Portanto, é essencial que cada caso seja avaliado por uma equipe médica especializada, a fim de determinar a melhor abordagem personalizada para o tratamento do câncer de bexiga.

Precisamos falar sobre o câncer de bexiga

O câncer de bexiga é uma condição que requer atenção e cuidados. De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2022, foram registrados 11.370 novos casos dessa doença no Brasil.

Esse tipo de câncer afeta as células que revestem a bexiga e é mais comum em homens, sendo diagnosticado por meio de sinais de alerta, como sangue na urina, dor e necessidade frequente de urinar, mas com dificuldade para fazê-lo.

No entanto, é importante ressaltar que esses sintomas não necessariamente indicam câncer, e o diagnóstico precisa ser confirmado por meio de exames de urina, imagem e, em alguns casos, biópsia.

Saiba mais!

Câncer de bexiga

O câncer de bexiga pode se desenvolver de diferentes formas, sendo o carcinoma de células de transição o tipo mais comum. Fatores de risco, como tabagismo, exposição a agentes químicos, infecções recorrentes e histórico familiar, podem aumentar as chances de desenvolver a doença. Por isso, é fundamental estar atento aos sinais e sintomas e buscar ajuda médica especializada para obter um diagnóstico preciso.

Ao suspeitar de câncer de bexiga, o paciente deve passar por uma avaliação médica completa. O urologista realizará exames de urina, como o exame de urina simples e o exame de urina de 24 horas, para identificar a presença de sangue ou outras substâncias anormais. Além disso, exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, podem ser solicitados para avaliar a extensão do tumor.

Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma biópsia da bexiga para confirmar o diagnóstico. A biópsia consiste na retirada de uma pequena amostra de tecido da bexiga para análise em laboratório. Com base nos resultados dos exames, o médico poderá determinar o estágio do câncer e o melhor plano de tratamento.

Sintomas

O câncer de bexiga pode apresentar diferentes sintomas, que podem variar de acordo com o estágio da doença. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

  1. Hematúria: Presença de sangue na urina, que pode ser visível (urina avermelhada ou com aspecto de suco de frutas vermelhas) ou microscópica (detectada apenas por exames laboratoriais).
  2. Dor ao urinar: Sensação de dor ou desconforto ao urinar, conhecida como disúria.
  3. Aumento da frequência urinária: Necessidade frequente de urinar, mesmo em pequenas quantidades.
  4. Urgência urinária: Sensação intensa e repentina de vontade de urinar, que pode ser difícil de controlar.
  5. Dificuldade em urinar: Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, dificuldade em iniciar ou interromper o fluxo urinário.
  6. Dor pélvica: Dor na região pélvica ou na parte inferior das costas.

Tratamento

O tratamento do câncer de bexiga pode envolver diferentes abordagens, como cirurgia, radioterapia, quimioterapia e imunoterapia. A escolha do tratamento dependerá do estágio e da extensão do câncer, bem como das características individuais de cada paciente. Em alguns casos, pode ser necessária a remoção parcial ou total da bexiga, com a utilização de técnicas cirúrgicas avançadas, como a cirurgia robótica, que proporciona uma recuperação mais rápida e menor risco de complicações.

O câncer de bexiga é uma doença que exige atenção e cuidados. Ao identificar os sinais e sintomas, é fundamental buscar uma avaliação médica especializada para realizar os exames necessários e obter um diagnóstico preciso. Quanto mais cedo o câncer de bexiga for detectado, maiores serão as chances de um tratamento eficaz e uma melhor qualidade de vida.

Prevenção

Além disso, é importante destacar a importância da prevenção e do estilo de vida saudável na redução do risco de desenvolver câncer de bexiga. Evitar o tabagismo, que é um dos principais fatores de risco, é fundamental. Cuidar da saúde geral, manter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente e evitar exposição a agentes químicos nocivos podem contribuir para a prevenção dessa doença.

Suporte emocional

É essencial também ressaltar que o apoio psicológico e o suporte emocional são fundamentais para os pacientes que enfrentam o diagnóstico de câncer de bexiga. Buscar o apoio de familiares, amigos e profissionais de saúde especializados pode auxiliar no enfrentamento da doença e na tomada de decisões relacionadas ao tratamento.

Por fim, é importante lembrar que cada caso é único, e o tratamento do câncer de bexiga deve ser individualizado, levando em consideração as características específicas de cada paciente. A equipe médica, composta por urologistas, oncologistas, radioterapeutas e outros profissionais de saúde, estará preparada para oferecer o melhor plano de tratamento e proporcionar todo o suporte necessário durante o processo.

Com o acesso a informações precisas e o suporte adequado, é possível aumentar as chances de diagnóstico precoce e oferecer um tratamento eficaz, contribuindo para uma melhor qualidade de vida e bem-estar dos pacientes.

Exame de urina capaz de prever câncer de bexiga até 12 anos antes dos sintomas? Entenda!

Exames laboratoriais são uma importante ferramenta para detectar doenças e condições médicas em seus estágios iniciais. 

Recentemente, um estudo sugeriu que um exame de urina poderia ser capaz de prever o câncer de bexiga até 12 anos antes dos sintomas aparecerem. Essa notícia é um grande avanço na luta contra o câncer e pode oferecer uma oportunidade para um diagnóstico mais cedo e tratamento preventivo.

Saiba mais sobre esse exame de urina!

Exame de urina que prevê câncer de bexiga

No campo da medicina, os exames laboratoriais são fundamentais para prever e diagnosticar diversas doenças. De acordo com um recente estudo apresentado no Congresso da Associação Europeia de Urologia (EAU), um exame de urina pode ser capaz de prever o câncer de bexiga até 12 anos antes dos sintomas aparecerem. 

Durante a pesquisa, os cientistas analisaram a urina de 14 mil pessoas e descobriram um grupo de proteínas que estava presente em níveis mais elevados em indivíduos que acabaram desenvolvendo câncer de bexiga. O estudo mostrou que, testando amostras de urina coletadas anos antes do diagnóstico, foram detectados os níveis dessas proteínas na maioria dos casos estudados.

Esses resultados são muito promissores para a detecção do câncer de bexiga em estágios mais precoces, o que pode oferecer um melhor prognóstico para os pacientes. Atualmente, a maioria dos diagnósticos de câncer de bexiga são feitos em estágios avançados, tornando o tratamento mais difícil e reduzindo as chances de recuperação completa. 

Os médicos poderiam, agora, ser capazes de realizar exames de vigilância mais frequentes e detecção precoce por meio do rastreamento dos pacientes em risco para o câncer de bexiga. Os fatores de risco para esse tipo de tumor incluem genética, tabagismo ou exposição ambiental a carcinógenos conhecidos.

No entanto, é importante lembrar que este estudo é apenas o começo e que são necessárias mais pesquisas para confirmar os resultados. Além disso, ainda não se sabe se essa técnica será viável para uso em larga escala em exames de rotina. 

Ainda assim, os resultados são uma primeira indicação promissora de que um método simples e não invasivo, como um teste de urina, pode melhorar a detecção precoce do câncer de bexiga e contribuir para a luta contra o câncer.

É importante lembrar que exames preventivos regulares são essenciais para uma boa saúde, e devem ser realizados em especial por pacientes com uma história familiar de câncer ou outros.

Câncer de bexiga: sangue na urina é um sinal que merece atenção!

Muito pouco ainda se fala sobre o câncer de bexiga, porém, você sabia que ele está entre os dez tipos de câncer mais comuns do mundo? 

Sabendo disso, é importante ficar atento aos sinais, que podem ser parecidos com outras doenças no trato urinário. O sangue na urina, por exemplo, é um sintoma que merece bastante atenção. 

Continue a leitura para saber mais!

Câncer de bexiga

A bexiga é o órgão que armazena a urina antes de ser eliminada do corpo. Durante a micção, os músculos da bexiga se contraem e a urina é eliminada através da uretra.  O câncer de bexiga ocorre quando parte das células do órgão começam a crescer e a se multiplicar de forma desordenada, criando tumores que podem invadir órgãos vizinhos. 

Trata-se de uma doença que possui alto risco de recidiva, além de progressão rápida. Mesmo que o paciente não sinta dor ao urinar, mas identifique sangue na urina, é preciso buscar ajuda profissional, visto que esse é o principal sintoma do tumor. Como é um sinal visível, isso faz com que os pacientes busquem ajuda médica logo. Por isso, normalmente, os tumores são diagnosticados no início.

Outros sintomas incluem desconforto ao urinar, vontade de fazer xixi várias vezes ao dia, dores na região pélvica e redução da urina. Em casos mais avançados, os pacientes podem apresentar sintomas como perda de peso, cansaço, fraqueza, perda do apetite, dor óssea e incapacidade de urinar. 

Mas vale dizer que esses sinais também são comuns em outras doenças como infecção urinária, aumento benigno da próstata, bexiga hiperativa e pedras nos rins e bexiga.

Fatores de risco

Alguns fatores de risco podem contribuir altamente para o câncer de bexiga, como o tabagismo, responsável por mais da metade dos casos. As substâncias químicas presentes no cigarro entram na corrente sanguínea e são filtradas pelos rins. Na bexiga, a urina ainda carrega seus componentes e pode danificar as células do órgão.

Outros fatores incluem:

  • exposição a diversos compostos químicos
  • baixo consumo de líquidos
  • analgésicos em excesso
  • idade e etnia

Tratamento

Quando o câncer de bexiga está nos estágios iniciais, o tumor pode ser retirado por via endoscópica através da uretra, com uma ressecção transuretral endoscópica. Contudo,  em estágios mais avançados, pode ser necessária a retirada total da bexiga e órgãos próximos. 

Por isso, seja qual for o sintoma, não hesite em procurar um urologista, afinal, as causas para esse problema podem ser várias, porém, quanto antes for tratado, mais chances de sucesso.

Cirurgia robótica no câncer de bexiga: entenda!

A cirurgia robótica é uma tecnologia que veio mesmo para ficar. É indiscutível que os robôs vêm revolucionando a medicina, já que, com pequenas incisões, é possível retirar tumores, ter uma ampla visão da região e contar com muito mais precisão. A cirurgia robótica, por exemplo, tem sido eficaz quando o assunto é o câncer de bexiga.

Continue a leitura para saber mais!

O câncer de bexiga

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a cada ano, cerca de 10 mil novos casos de câncer de bexiga são diagnosticados no Brasil. Esse tipo de câncer é o 6º mais comum nos homens e o 19º mais frequente nas mulheres. A maior incidência no sexo masculino está atrelada a hábitos como o fumo e contato com outras substancias químicas. 

A partir de sintomas sugestivos da doença, como dor ao urinar e sangue na urina, os pacientes podem ser submetidos a testes clínicos, laboratoriais ou radiológicos. Alterações como urgência para urinar ou aumento da frequência urinária também são sintomas que merecem atenção e investigação.

Nos casos mais avançados, podem ocorrer sintomas como perda de peso, cansaço, fraqueza, perda do apetite, dor óssea e incapacidade de urinar. Porém, vale destacar que esses sintomas também são comuns em outras doenças como infecção urinária, aumento benigno da próstata, bexiga hiperativa e pedras nos rins e bexiga.

Na presença de sintomas, é fundamental buscar o auxílio de um profissional o quanto antes. O diagnóstico será feito após exames e a alternativa de tratamento vai depender do grau de evolução da doença.

Cirurgia robótica no câncer de bexiga

Há uns anos, usava-se a cirurgia aberta para tratamento de câncer na bexiga, chamada de cistectomia, onde se fazia um grande corte do abdômen. Mas, hoje em dia, a cirurgia robótica vem oferecendo uma opção menos invasiva para este tipo de procedimento.

Sendo uma técnica minimamente invasiva, essa cirurgia é feita com incisões mínimas, o que diminui o tempo de recuperação e internação, oferecendo mais conforto ao paciente e menos riscos de infecções, por exemplo.

A cirurgia robótica permite que o cirurgião tenha uma excelente visão da cavidade interna e uma ótima precisão dos movimentos. Consequentemente, há menor chance de sangramento e maior segurança para realizar a retirada do tumor.

Câncer de bexiga: doença de Justus, Portiolli e Jobim

Quem acompanha o noticiário deve ter visto que, recentemente, perdemos o músico Paulo Jobim, de 72 anos, em decorrência de um câncer na bexiga. Na mesma data, o apresentador Celso Portiolli, 55, divulgou em suas redes que foi internado por conta de uma inflamação no órgão, em meio ao tratamento de um tumor. Da mesma maneira, Roberto Justus, 67, também usou uma rede social para anunciar a descoberta do câncer.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimou que, para cada ano do triênio 2020/2022, fossem diagnosticados no Brasil mais de 10 mil novos casos de câncer de bexiga. 

Vamos entender melhor sobre essa patologia maligna que se forma nas células que recobrem as paredes internas da bexiga?

Câncer de bexiga

A bexiga é um órgão muscular, elástico e oco, que é responsável por armazenar a urina que vem dos rins para, após, eliminá-la por meio da uretra.

Grande parte das vezes, o câncer de bexiga se aloca na camada mucosa, que fica em contato direto com a urina. Os sintomas englobam pequenos sangramentos visíveis, desconforto no baixo ventre e alterações urinárias.

Esse tumor costuma aparecer mais no público masculino do que no feminino, sendo mais predominante em homens brancos acima de 55 anos de idade. Outro fator de risco é o  tabagismo, que está associado à doença em 50 a 70% dos casos.

Além dele, podemos associar o câncer de bexiga a alguns medicamentos, à baixa ingestão de líquidos, irritações no órgão, histórico de tumor no local etc.

Tipo mais comum de câncer da bexiga

O tipo mais usual de câncer de bexiga é o chamado carcinoma de células de transição. Ele aparece, de início, nas células uroteliais que revestem a mucosa interna da bexiga, dos ureteres e da uretra, podendo ali ficar confinado. Sem o devido tratamento, o tumor pode se expandir e se espalhar pelo corpo.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito com um exame chamado de cistoscopia, que visualiza pequenos machucados, manchas ou pólipos na bexiga. O especialista insere uma sonda com uma câmera através da uretra, por onde é possível ver o órgão. 

Tratamento

O primeiro passo é remover a lesão, a fim de identificar o tipo e a agressividade do câncer. Depois disso, o médico faz uma investigação para entender se existe comprometimento de outros órgãos e, então, define a opção pela cirurgia ou quimioterapia.

Três décadas de tratamento do câncer de bexiga: progresso e incertezas

Três décadas de tratamento do câncer de bexiga: progresso e incertezas

A principal função da bexiga é armazenar a urina produzida pelos rins até que ela seja eliminada. E uma das evidências de que algo não vai bem na bexiga é a presença de sangue na urina. Esse sintoma, aliado a outros sinais, pode ser indicativo de câncer de bexiga.  

Quando o câncer de bexiga é invasivo o procedimento indicado é a realização de uma cistectomia, que consiste na retirada de parte ou de toda a bexiga, além de outras estruturas próximas, como próstata e glândulas seminais, no caso dos homens, e útero, ovário e parte da vagina, no caso das mulheres.

 

Panorama Histórico do Câncer de Bexiga no Brasil

 

Há 30 anos o tratamento do câncer de bexiga se baseava em duas frentes: abordagens auxiliares após a cistectomia, para melhorar os resultados oncológicos, e técnicas cirúrgicas com intuito de substituir o conduto ileal. 

 

O tratamento consistia na realização de quimioterapia após a cirurgia. Alguns anos depois, pesquisadores americanos e europeus também conduziram estudos sobre os benefícios da quimioterapia antes mesmo da cistectomia, que passou a ser adotada em grande parte dos casos.

 

Anos mais tarde, técnicas não invasivas passaram a fazer parte das salas de cirurgia e a cistectomia robótica foi um dos grandes avanços para médicos e pacientes. O uso dessa tecnologia possibilita aos pacientes uma recuperação mais rápida, confortável, menos riscos de complicações e mais qualidade de vida, quando comparada à cirurgia aberta. 

 

O que esperar do tratamento do câncer de bexiga? 

 

A evolução da medicina trouxe uma forma totalmente nova de tratar os pacientes com câncer de bexiga avançado, através do sequenciamento e análise ômica. Os pesquisadores dividiram cânceres de bexiga invasivos em seis subtipos, com diferentes prognósticos e diferentes respostas às terapias sistêmicas, fazendo com que o tratamento possa ser mais “personalizado” de acordo com o tipo da doença.

 

Outra aposta da medicina é o desenvolvimento de inibidores de checkpoint, que é considerado o primeiro avanço real em mais de 50 anos. Atualmente existem mais de 20 pesquisas sendo desenvolvidas com esses inibidores que devem contribuir para o tratamento não só do câncer metastático, como também nas fases iniciais da doença. 

 

Recentemente, verificou-se também que a indústria farmacêutica voltou a se interessar em desenvolver e produzir medicamentos para o tratamento desse tipo de câncer. Alguns estudos já estão em fase bastante avançada, já podendo ser aprovado pela FDA americana, equivalente ao ministério da saúde no Brasil.

 

Apesar dos avanços ao longo dos últimos anos, não há estudos conclusivos sobre os exames de urina em substituição a cistoscopia. Outra incerteza que ronda a doença é se será possível prever quais os tumores têm mais riscos de progredir e quais responderão melhor aos tratamentos empregados. 

 

Para os pesquisadores será, sim, possível prever essas situações,  porém o alto custo desse rastreamento, faria com que grande parte da população não tivesse acesso a eles. Agora é esperar para ver o que o futuro reserva para o tratamento do câncer de bexiga e que seja acessível a todos. 

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