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Como é o pós-operatório de uma nefrectomia parcial

Como é o pós-operatório de uma nefrectomia parcial

A cirurgia de remoção de parte do rim é chamada de nefrectomia parcial e, em muitos casos, quando é realizada por via minimamente invasiva, costuma ter um período pós-operatório bastante tolerável e de rápida recuperação. 

Quando a nefrectomia, parcial ou total, é realizada por via aberta, é necessário realizar uma grande e profunda incisão na parte lateral do abdômen do paciente, por onde o médico irá acessar o órgão. Já na cirurgia minimamente invasiva, o acesso acontece por pequenas incisões por onde são introduzidos os instrumentos da cirurgia, tanto na videolaparoscopia quanto na cirurgia robótica. 

Enquanto ambas as técnicas anulam a necessidade dessa grande incisão abdominal, a cirurgia robótica vai além, possibilitando grande precisão na remoção da parte comprometida do rim e menos riscos durante e após a operação. Tudo isso se traduz, é claro, num pós-operatório mais tranquilo para o paciente. 

Quando a nefrectomia parcial é indicada

Geralmente, a nefrectomia parcial costuma ser indicada para pacientes com câncer de rim quando o tumor tem menos de 4 centímetros de diâmetro e está em localização favorável. Pacientes que possuem tumor renal recidivante ou apenas um rim também podem se beneficiar da técnica, mas cada caso deve ser analisado individualmente. 

Antes do advento da cirurgia robótica, a técnica era reservada para tumores muito pequenos e, hoje, alguns crescimentos até mesmo maiores do que 4 centímetros podem ser tratados com a nefrectomia parcial. 

Como a nefrectomia parcial robótica é feita

Com o paciente sedado, são feitos pequenos cortes em seu abdômen, que precisa ser inflado com gás carbônico para que os instrumentos tenham espaço para se movimentar na cavidade abdominal. 

Por essas aberturas, são inseridos uma microcâmera e os instrumentos, que estão conectados aos quatro braços do robô. O cirurgião fica sentado num console na mesma sala, onde enxerga por um visor com imagens aumentadas, em 3D e em tempo real de dentro do corpo do paciente. 

Por meio de controles semelhantes a um joystick de videogame, o médico controla os instrumentos que vão realizar as incisões, suturas e outras etapas importantes da nefrectomia parcial, como a realização de uma isquemia, por exemplo. 

Trata-se de um clampeamento dos vasos renais para paralisar, temporariamente, o fluxo de sangue do rim e prevenir uma hemorragia. Como as delicadas estruturas do órgão não podem ficar sem irrigação sanguínea por muito tempo, as suturas precisam ser feitas rapidamente para que a isquemia seja revertida e não haja dano aos tecidos. 

Na cirurgia robótica, o tempo da isquemia tende a ser menor, preservando as funções renais do paciente. Já em casos em que o clampeamento não é possível, o nível de sangramento é grande. Nessa situação, a tecnologia robótica é muito vantajosa para suturar de maneira rápida e segura. 

Por fim, a porção do rim a ser removida é colocada num pequeno saquinho plástico dentro do abdômen do paciente e retirada por uma das incisões.

O pós-operatório da nefrectomia parcial

Apesar de menos traumática do que por via aberta ou laparoscópica, a nefrectomia parcial robótica ainda é uma cirurgia e, portanto, o paciente irá experienciar algum desconforto após o procedimento. Entretanto, ele será monitorado pela equipe médica e o anestesista é responsável por administrar medicamentos que aliviem a dor. 

Para promover a cicatrização, circulação sanguínea e o funcionamento normal dos rins, é recomendado que o paciente ande pelo quarto ou hospital depois da cirurgia. Essa medida também é importante para prevenir outras complicações. 

Durante alguns dias, o paciente precisará manter uma dieta líquida e de fácil digestão. Aos poucos, os alimentos sólidos serão reintroduzidos. 

Na maioria dos casos, o paciente pode voltar às suas atividades dentro de 4 a 6 semanas depois da cirurgia. 

Como é o pós-operatório da cirurgia robótica de remoção da bexiga

Como é o pós-operatório da cirurgia robótica de remoção da bexiga

O câncer de bexiga pode acometer tanto homens quanto mulheres, geralmente, acima dos 55 anos. O tratamento costuma ser feito com a remoção de parte de ou da totalidade da bexiga do paciente, procedimento chamado de cistectomia. Essa intervenção é considerada delicada porque envolve estruturas nervosas e musculares muito sensíveis, e, nesse sentido, a cirurgia robótica oferece excelentes resultados, com bastante segurança.

Entenda o câncer de bexiga

O câncer de bexiga é considerado uma das neoplasias mais comuns do trato urinário, podendo ser superficial ou invasivo. Quando se limita aos tecidos de revestimento da bexiga, é um câncer superficial e, quando adentra a parede muscular, é considerado invasivo. 

O principal fator de risco para a doença é o tabagismo, que aumenta as chances de uma pessoa ter câncer de bexiga em até 70%. Isso ocorre porque as milhares de substâncias presentes no cigarro, muitas delas cancerígenas, são filtradas do sangue pelos rins e se depositam na bexiga. Inclusive, fumantes passivos também estão sujeitos a desenvolver câncer de bexiga. 

Infelizmente, nem sempre a doença é detectada precocemente e o rastreamento desse tipo de câncer não é recomendado. Por esse motivo, é muito importante que todos fiquem muito atentos a sintomas como dor ao urinar e sangue na urina. 

Apesar de poderem indicar muitos outros problemas além do câncer de bexiga, esses sintomas indicam que é a hora de procurar um urologista. 

O tratamento para câncer de bexiga com cirurgia robótica

O tratamento para câncer de bexiga, geralmente, envolve a remoção total ou parcial do órgão, com reconstrução da bexiga para que o paciente consiga urinar. Dependendo das suas condições clínicas, expectativas, tipo, tamanho e localização do tumor, a bexiga reconstruída poderá oferecer ou não continência voluntária (a pessoa consegue segurar a urina). 

A princípio, a reconstrução da bexiga era feita fora do corpo do paciente mas, com o avanço da tecnologia, hoje, já é possível construir a neobexiga dentro do corpo do paciente, utilizando parte do seu intestino delgado. 

Em relação à cirurgia aberta, a cistectomia robótica se destaca por ser uma técnica minimamente invasiva, evitando as complicações causadas pela extensa incisão necessária no método tradicional. 

Até pouco tempo atrás, as cistectomias abertas causavam danos notáveis aos tecidos e nervos da região, bem como sangramentos e infecções pós-operatórias. A taxa de mortalidade devido ao procedimento eram consideradas relativamente altas.

Com a chegada da laparoscopia, o procedimento se tornou mais delicado, passando a ser realizado através de pequenos cortes no abdômen do paciente. Entretanto, foi depois que a primeira cistectomia roboticamente assistida foi realizada, nos anos 2000, que esse procedimento ganhou um nível diferenciado de refinamento. 

Afinal, o Sistema Cirúrgico da Vinci possibilita ao cirurgião ter uma visualização em 3D e em alta definição de dentro do corpo do paciente, bem como mais precisão por meio dos controles que movimentam os pequenos instrumentos utilizados na cirurgia. 

O pós-operatório da cistectomia robótica

Sem dúvidas, a cirurgia robótica transformou drasticamente o tratamento para o câncer de bexiga, principalmente porque proporcionou um pós-operatório muito mais tranquilo para o paciente. 

Apesar de menos invasiva que um procedimento aberto, a cistectomia robótica ainda é uma cirurgia e, por isso, o paciente poderá enfrentar um pouco de desconforto depois do procedimento. Entretanto, ele contará com a prescrição de medicamentos para o alívio da dor. 

Dois a quatro dias depois da cirurgia, o paciente sentirá muito menos desconforto e já poderá se levantar e andar sozinho. Nas primeiras semanas é normal que haja sangue na urina e hematomas ao redor das incisões.

Muitos fatores estão envolvidos na volta do paciente ao trabalho, como o nível de esforço físico necessário na profissão, se foi necessário realizar uma urostomia para saída da urina e o estado de saúde geral do paciente. Somente o médico poderá dizer quando é a hora certa de voltar à rotina normal. 

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