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Conheça a doença prostática mais comum em homens com menos de 50 anos

A prostatite, uma inflamação e possível infecção da próstata, representa um dos principais problemas urológicos enfrentados por homens com menos de 50 anos. Embora não seja amplamente discutida como o câncer de próstata, sua prevalência e impacto significativos na qualidade de vida merecem atenção.

 

Introdução à prostatite: um panorama geral

A prostatite pode ser aguda ou crônica, com a forma crônica sendo mais comum entre os homens jovens e de meia-idade. A condição é geralmente provocada por bactérias do intestino que alcançam a próstata, levando a sintomas desconfortáveis e, por vezes, debilitantes. Compreender essa doença é fundamental para o diagnóstico precoce e o tratamento eficaz.

 

Sintomas e impacto na qualidade de vida

Os homens afetados pela prostatite podem experimentar uma gama de sintomas, incluindo desconforto na área pélvica, dor genital, dificuldade e dor ao urinar, e, em casos mais graves, febre e mal-estar. A prostatite crônica, caracterizada pela persistência da bactéria e inflamação por longos períodos, pode não apresentar sintomas evidentes inicialmente, mas, gradualmente, compromete a qualidade de vida, afetando o bem-estar físico e emocional.

 

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico de prostatite envolve um exame físico, análise de histórico médico, testes de urina e, em alguns casos, exames de imagem e biópsia prostática. Uma vez diagnosticada, a condição geralmente é tratada com antibióticos para combater a infecção bacteriana, medicamentos para aliviar a dor e o desconforto, e, em alguns casos, procedimentos para drenar áreas infectadas.

 

Prevenção e conscientização

Embora não seja possível prevenir todas as formas de prostatite, a conscientização sobre a doença pode incentivar os homens a procurar ajuda médica precocemente quando apresentarem sintomas. Práticas saudáveis, como manter uma boa higiene pessoal, praticar sexo seguro e ter um estilo de vida saudável, podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver a condição.

 

O papel da pesquisa e educação

O avanço na compreensão da prostatite e o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes dependem da pesquisa contínua e da educação. Informar o público e os profissionais de saúde sobre a prostatite e suas implicações pode levar a diagnósticos mais rápidos, tratamentos mais bem-sucedidos e, em última análise, melhor qualidade de vida para os homens afetados.

 

Conclusão: a importância do cuidado com a saúde prostática

A prostatite é uma condição que merece atenção devido à sua prevalência em homens com menos de 50 anos e ao impacto significativo que pode ter na vida dos indivíduos. A conscientização sobre seus sintomas, diagnóstico precoce e tratamento adequado são essenciais para mitigar seus efeitos e promover a saúde prostática. Homens de todas as idades são encorajados a dialogar abertamente com seus médicos sobre quaisquer preocupações urológicas para garantir um cuidado preventivo eficaz e a manutenção da qualidade de vida.

Quase 30% dos homens terá prostatite ao longo da vida: entenda mais sobre a doença

Prostatite é a inflamação da próstata, glândula responsável pela produção do líquido que ajuda a compor o sêmen. Geralmente, a doença é causada por infecção bacteriana que, sem o tratamento adequado, pode se tornar um quadro crônico de inflamação e até levar à sepse. Entre os sintomas, estão dores pélvicas e urgência para urinar, devido ao inchaço da próstata. 

Como o homem desenvolve a prostatite

A prostatite bacteriana costuma ser causada por uma bactéria chamada Escherichia Coli, que também é responsável por muitas infecções urinárias. Entretanto, outros microorganismos como Proteus, Klebsiella, Enterobacter, Pseudomonas, Serratia e até mesmo a Enterococcus fecalis também podem estar relacionados à doença. 

Alguns fatores de risco que podem levar à contaminação são infecção urinária, uso de cateter vesical, infecção pelo HIV e inflamações da uretra causadas por doenças sexualmente transmissíveis como gonorreia ou clamídia. 

Mais uma vez, o uso de preservativo é fundamental na prevenção de diversas doenças, inclusive durante o sexo anal. Afinal, o ânus é uma região com alta concentração de bactérias que podem levar à prostatite e outras infecções. 

Os principais sintomas da inflamação da próstata são os seguintes: 

  • Febre
  • Calafrios
  • Disúria (dor ao urinar)
  • Dificuldade em urinar
  • Vontade frequente de urinar
  • Dor pélvica
  • Urina turva
  • Mal estar
  • Dores musculares e nas articulações

Com a inflamação, a próstata incha, o que comprime a uretra e dificulta a passagem da urina. Se o paciente já apresentar um quadro pregresso de hiperplasia benigna da próstata, este sintoma poderá aparecer ainda no começo da inflamação e de maneira mais intensa. 

Tratamento é feito com antibióticos

Depois do diagnóstico clínico, associado a um exame simples de urina ou urocultura, o médico irá receitar antibióticos por um período médio de quatro semanas. 

Dependendo do resultado da urocultura, que demora um pouco mais para ficar pronto, a medicação poderá ser alterada para um fármaco mais específico, voltado para a bactéria encontrada no exame. 

Geralmente, os sintomas melhoram com 48h do início do tratamento e alguns analgésicos ou antiinflamatórios também podem ser utilizados para minimizar o desconforto. 

Possíveis complicações da prostatite

A principal complicação da prostatite é um quadro crônico de inflamação, com sintomas leves que podem se assemelhar a uma cistite. Geralmente, ela é decorrência do tratamento inadequado da prostatite aguda. 

Uma das principais diferenças entre os dois quadros é a alta concentração bacteriana na próstata, de maneira que o toque retal pode ajudar no diagnóstico da prostatite crônica mas causar complicações quando o paciente está lidando com a infecção aguda. 

Outra complicação possível é o choque séptico, caracterizado por um intenso estado infeccioso no organismo. Ele corre quando a corrente sanguínea é invadida por agentes infecciosos, levando à uma intensa resposta inflamatória em todo o corpo. 

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As duas principais doenças da próstata e os seus sintomas


O câncer de próstata não é a única doença que pode atingir a glândula. Existem outros problemas que, apesar de serem pouco conhecidos, são muito comuns: a prostatite e a hiperplasia prostática benigna. 

Prostatite: processo inflamatório e infeccioso frequente em homens adultos. Ela pode aparecer repentinamente, o que caracteriza prostatite aguda, ou não apresentar sintomas, caracterizando a prostatite crônica. Apesar de ser causada, geralmente, por bactérias, existe a forma não bacteriana da doença.

– Causas: 

Bacteriana: a bactéria mais comumente responsável é a Escherichia coli, encontrada no trato urinário ou intestino grosso, e que pode atingir a próstata. 

Não bacteriana: microorganismos ainda não identificados. 

Em ambos os casos, a infecção pode ser facilitada após quadros de uretrites (como gonorreia), em decorrência de relações sexuais com parceiras que apresentem infecções no aparelho ginecológico ou depois de penetração anal sem preservativo. 

– Sintomas:

Bacteriana: febre alta, dores pélvicas ou na região baixa das costas, dor ao urinar, ardência durante a ejaculação, sêmen amarelado ou com presença de sangue, maior frequência na necessidade de urinar ou dificuldade em conter a vontade de urinar. 

Não bacteriana: dor na parte baixa das costas, incômodo ao urinar, ocorrência de jatos fracos ou com interrupções no fluxo da urina. 

– Diagnóstico:

Em ambos os casos, para confirmar os diferentes diagnósticos e dar início ao tratamento, o histórico médico do paciente é essencial. São associados ao histórico médico exames de secreção da próstata, colhida a partir de massagens na glândula. Podem ser necessários exames complementares, como ultrassonografia, exames de sangue e ressonância magnética. 

– Tratamento:

Bacteriana: uso de antibióticos por pelo menos duas semanas. No caso de pacientes que necessitarem de tratamento por via endovenosa ou que manifestarem grande obstrução da urina, podem passar por internação. 

Não bacteriana: mesmo que não seja necessário, indica-se o uso de antibióticos caso haja dificuldade em identificar a causa da doença. Dependendo da resposta do paciente, o tratamento pode ser interrompido ou continuado. Alguns pacientes demandam o uso de relaxantes musculares para relaxar a próstata. Massagens também são recomendadas caso seja preciso drenar o líquido inflamatório da glândula. 

Hiperplasia prostática benigna (HPB): é o nome complicado para falar de tumor benigno. A HPB é comum entre homens de idosos e é caracterizada por um aumento progressivo e benigno da próstata. Os nódulos formados durante o aumento da glândula podem pressionar a bexiga e obstruir a uretra, dificultando a saída da urina.

Causas:

Não existe consenso sobre a causa, mas uma situação que pode ser relacionada com a doença é a mudança hormonal do qual o organismo é alvo à medida que envelhece. Isso justifica a prevalência do problema em homens acima dos 60, 70 anos. 

Sintomas:

O sintoma mais perceptível é a alteração do fluxo urinário, tornando-se mais fraco de acordo com o aumento da próstata. Estes são exemplos de sintomas obstrutivos, mas eles também podem ser irritativos, como interrupções no jato de urina e maior frequência da necessidade de urinar. 

Diagnóstico:

O histórico médico é associado a exames de urina, de sangue e toque retal. Pode ser preciso um exame ultrassonográficos para calcular tamanho e características da próstata. 

Tratamento:

O tratamento pode começar de forma menos invasiva, com uma mudança no estilo de vida e a diminuição da ingestão de líquidos à noite. Caso não seja suficiente e o aumento da próstata esteja avançado, pode ser recomendada uma técnica chamada embolização das artérias prostáticas. O procedimento consiste em injetar microesferas para obstruir a artéria que sustenta a próstata, fazendo com que ela encolha. 

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