O câncer de rim está entre os 10 tipos de tumores mais prevalentes e, no público masculino, ele é duas vezes mais frequente.

Isso se deve a fatores de risco aos quais os homens estão mais expostos como, por exemplo, tabagismo e maior exposição a produtos químicos cancerígenos, especialmente no trabalho

Vamos saber mais sobre o assunto?

O câncer de rim e os fatores de risco

De acordo com a American Cancer Society, o câncer de rim é cerca de duas vezes mais comum em homens do que em mulheres. 

O tipo mais comum é o carcinoma de células claras ou renais, que se origina nos rins e pode se espalhar pelo corpo. Esse tipo de tumor pode se desenvolver como uma massa única dentro de um rim ou em ambos e, em alguns casos, podem ocorrer dois ou mais tumores nos órgãos. Existe, ainda, o carcinoma papilífero, que é considerado mais grave e corresponde a 15% dos casos.

O público masculino é mais propenso a desenvolver o tumor devido a fatores como tabagismo e maior probabilidade de exposição a produtos químicos cancerígenos no trabalho.

Contudo, existem outros fatores que também podem ser considerados de risco, como obesidade, histórico familiar, idade avançada, doença renal em estágio avançado, sobretudo aquelas que necessitam de diálise. Além disso, a hipertensão também é um fator de risco. 

Sintomas

Um dos sintomas mais comuns são dor lombar de um lado, presença de um caroço na lateral ou na parte inferior das costas, fadiga, perda de apetite, perda de peso, febre e anemia. 

O que dificulta o diagnóstico é que esses sintomas costumam ser desconsiderados ou podem ser atribuídos a outros problemas de saúde. Por isso, é importante consultar um médico para que a causa possa ser avaliada, diagnosticada e tratada.

Por que o índice de câncer de rim tem aumentado?

Na verdade, a taxa de novos casos de câncer de rim têm aumentado desde a década de 1990. Parte disso se deve ao uso de exames de imagem mais recentes para o diagnóstico, como tomografia computadorizada, que detecta alguns tipos de câncer que antes não eram diagnosticados. 

Contudo, as taxas de mortalidade para esses cânceres permaneceram estáveis já há alguns anos. No Brasil, por exemplo, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) não dispõe de dados sobre o câncer de rim.

Tratamento

O tratamento costuma variar de acordo com o estágio do tumor. Na fase inicial, ocorre a retirada do rim, podendo ser realizada por meio de incisão abdominal ou pelas costas, ou por via laparoscópica. Existe também a possibilidade de nefrectomia parcial, onde se retira o tumor, porém,  sem a necessidade de remover o rim.

Outras opções são radiofrequência, crioterapia e, em fases mais avançadas, indica-se o tratamento com imunoterapia.

Prevenção

O melhor a se fazer é adotar hábitos saudáveis. Eles incluem, por exemplo, parar de fumar, ter uma dieta balanceada, praticar atividades físicas, controlar a pressão sanguínea e evitar contato com substâncias tóxicas, como poluentes.