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PSA alterado: é hiperplasia benigna da próstata ou câncer?

O exame PSA é recomendado a todos os pacientes a partir dos 50 anos ou dos 45 quando há casos de câncer de próstata na família ou sintomas que levantam suspeita dessa doença.

 

Para quem não sabe, ele é uma proteína dosada no sangue que nos ajuda a dizer como está a saúde da próstata. O aumento do PSA acende um sinal de alerta, porém, nem sempre significa câncer. 

 

Isso porque existem outras condições, como hiperplasia, que é o crescimento natural do tamanho da próstata com o avanço da idade, assim como a prostatite, que é uma infecção causada por uma bactéria, que também podem elevar o valor do PSA.

 

Vamos entender melhor?

 

O PSA

 

Como dito, o PSA é uma proteína produzida pelo tecido prostático e funciona como um termômetro de que algo pode estar acontecendo nela – desde uma inflamação (prostatite), e crescimento da próstata, até o câncer na região.

 

De acordo com o Oncoguia, o exame de PSA salva a vida de 1 a cada 39 homens que o realizam, tendo em vista que permite a identificação precoce do que está acontecendo internamente. Por isso, ao realizá-lo e identificar um valor alterado, é preciso de muita atenção.

 

Se o homem tem tecido prostático, tanto benigno como maligno, ela será detectada no exame de sangue. Como a próstata, nos humanos, aumenta de forma benigna com o passar dos anos, o PSA também costuma aumentar. Da mesma maneira, o PSA aumenta com o evoluir do câncer de próstata. Assim, se o PSA estiver aumentando, o urologista pode definir se a alteração do é por uma causa benigna ou maligna

 

Para isso, em muitos casos, recomenda-se fazer outros exames, como o toque retal e a biópsia da próstata, se necessária. Já em outros, pode-se indicar a repetição do PSA.

 

PSA alterado: o que pode ser?

 

Pode se tratar de um câncer de próstata? Sim, mas essa não é a única condição, como mencionamos anteriormente. É bem comum a presença de uma hiperplasia benigna da próstata, situação onde a glândula sofre algum tipo de alteração, contudo, sem a presença de tumores malignos. A hiperplasia benigna da próstata costuma ocorrer em idade superior a 50 anos.

 

Outra condição comum é a prostatite, uma inflamação no órgão que pode ser ocasionada a partir da presença de microrganismos, como vírus, bactérias e fungos. A infecção urinária também provoca alterações no exame, aumentando os níveis de PSA.

 

Sabendo disso, o ideal é fazer o acompanhamento médico periódico, a fim de prevenir doenças ou diagnosticá-las a tempo. Na verdade, é crucial ter esse autocuidado durante todas as fases da vida, pela busca de uma vida saudável física e mentalmente.

Seu pai teve câncer de próstata? Então fique atento!

“Meu pai teve câncer de próstata. Isso significa que eu também terei a doença?” Essa é uma das muitas perguntas que escuto no consultório, e a resposta é: existe um aumento na taxa de incidência quando pai, irmãos e primos apresentam a doença – para se ter uma ideia, as chances aumentam em até 10 vezes.

Vamos entender melhor?

Sobre o câncer de próstata

De acordo com pesquisas, o câncer de próstata atinge cerca de 10% da população masculina com 50 anos no mundo e aproximadamente 30% dos homens com mais de 70 anos. Um estudo recente mostrou que o Brasil conta com mais de 60 mil casos de câncer de próstata por ano. Nesse sentido, estar atento aos sinais e fazer o diagnóstico precoce são fatores essenciais para garantir maior sucesso no tratamento.

Os sintomas mais comuns da doença são: 

◾Dificuldade ou sangramento ao urinar;

◾Dor na região da pelve;

◾Vontade frequente de urinar;

◾Sangue presente no sêmen.

Diagnóstico

Por meio do exame de toque e de alterações na dosagem do PSA é possível diagnosticar a doença que, se estiver em seu estágio inicial, há grandes chances de cura. Por isso, é fundamental ir ao urologista pelo menos uma vez ao ano.

Quando existe alteração nos níveis de PSA ou anormalidades identificadas no exame de toque retal, o médico poderá pedir outros exames para confirmar ou descartar a presença de um câncer.

Síndromes familiares

Existe um aumento na taxa de incidência quando pai, irmãos e primos apresentam o câncer de próstata. Com três familiares com a doença, por exemplo, as chances crescem em até 10 vezes. Sabendo disso, é crucial essa pessoa realizar exames preventivos de forma precoce, em torno dos 40 anos de idade.

No entanto, nem todo mundo que tem histórico familiar terá a doença. Mesmo assim, se existe histórico de câncer de próstata em sua família, converse com seu urologista sobre a periodicidade dos exames de rastreamento.

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), a investigação prostática anual para este tipo de paciente deve ser iniciada aos 45 anos de idade, mas em certos casos, é preciso antecipar ainda mais este cuidado.

Prevenção

Para evitar a doença é importante manter hábitos saudáveis como praticar exercícios físicos, ter uma alimentação balanceada e evitar o consumo excessivo de cigarro e bebidas alcoólicas. Vale dizer que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 150 minutos de atividade física por semana ajudam na prevenção.

Lembre-se: quanto antes o câncer de próstata for diagnosticado, maiores serão as chances de cura!

Inteligência artificial: da sala de emergência ao centro cirúrgico

A tecnologia veio mesmo para ficar. Começando pela sala de emergência, passando pelas consultas on-line e indo até o centro cirúrgico, a Inteligência Artificial (IA), com seus robôs e plataformas inteligentes, já faz parte do universo da medicina.

 

A Inteligência Artificial é um ramo da ciência da computação que tem como objetivo reproduzir aspectos do poder de aprendizado e resolução da mente humana em máquinas. A proposta é que tenhamos robôs com habilidades, capazes de tomar decisões e resolver problemas como se fossem um ser humano.

 

Vamos entender mais sobre as vantagens da IA?

 

Um avanço chamado inteligência artificial

 

Já pensou poder ter acesso a um programa de computador que analisa, em tempo real, os sinais vitais, o prontuário eletrônico e os resultados de exames, entre outros dados, de todos os pacientes de uma UTI e classifica o risco de cada um? Hoje em dia, isso já é possível.

 

E a meta é desenvolver ainda mais. Quando falamos em Inteligência Artificial dizemos de programas de computador e algoritmos matemáticos de última geração. A ideia é, a partir de uma base de dados, ensinar um robô a solucionar um problema específico. 

 

Além do mais, uma das vantagens da IA é a sua utilidade na detecção precoce de doenças. Por exemplo, ela pode analisar o histórico familiar do paciente, bem como seus hábitos alimentares e fatores de risco, avaliando a probabilidade de um paciente desenvolver certa doença no futuro. Ou seja, enquanto os robôs se ocupam com trabalhos operacionais, os médicos conseguem se dedicar a atividades mais estratégicas.

 

Nos hospitais, os robôs contam com braços mecânicos, câmeras de altíssima definição e capacidade de ampliação da imagem, além de instrumentos cirúrgicos, como pinças e tesouras. Inclusive, as cirurgias robóticas são vistas como mais precisas e menos invasivas. Elas facilitam a recuperação do paciente e deixam o tempo de internação menor. 

 

Somando-se a isso, a IA tem uma grande capacidade de processamento de dados e não conta com o fator cansaço. Por exemplo, um robô é capaz de analisar 10 mil exames consecutivos com a mesma disposição.

 

Apesar de todas essas vantagens, vale endossar que a inteligência artificial não substitui o trabalho do médico. Isso porque o trabalho do profissional pressupõe a relação médico-paciente. Por exemplo, muitas vezes, uma boa conversa e a empatia fazem tão bem à saúde quanto os comprimidos. Contudo, os atuais modelos de robôs ainda não têm essa capacidade de interação com as pessoas.

 

Vale a pena ressaltar que, da mesma forma como a telemedicina veio complementar e não substituir o atendimento presencial, a inteligência artificial será uma aliada da inteligência humana.

Pandemia ainda gera reflexo na detecção de novos casos de câncer de próstata

De acordo com dados do DataSUS analisados pelo Hospital Israelita Albert Einstein, a pandemia reduziu em mais da metade o número de diagnósticos de câncer de próstata no país. Para se ter uma ideia, até setembro deste ano, o Brasil sofreu uma queda de 54% na detecção de novos casos se comparado com o mesmo período de 2019.

Isso demonstra que a pandemia da Covid-19 ainda deixa reflexos negativos, o que é motivo de preocupação, já que, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são esperados 65 mil novos casos por ano da doença. 

 

O câncer de próstata

Essa patologia é uma das mais comuns entre homens, ficando atrás somente do câncer de pele não melanoma. Na fase inicial, não costuma apresentar tantos sintomas, por isso, é recomendado o rastreamento anual para todos os homens com idade superior a 50 anos. Para os pacientes com fatores de risco – histórico familiar, por exemplo – devem começar os cuidados pelo menos 5 anos antes. O check up engloba exames como a dosagem de PSA e o toque retal

 

Por que houve essa queda nos diagnósticos?

O diagnóstico precoce é essencial para aumentar a chance de cura do câncer de próstata, que chega a 90%, isso já sabemos. Mas um estudo feito na Holanda, com estatísticas do Netherlands Cancer Registry (NCR), evidenciou uma queda de 17% no índice de diagnósticos no país durante a primeira onda da pandemia. Essa queda foi associada com as medidas de lockdown. Na Inglaterra, houve uma redução considerável, de 48,3% durante o primeiro período de isolamento.

Com isso, o tratamento contra a doença também sofreu impacto. Por exemplo, o número de prostatectomias no país caiu, pelo menos, 25% durante o ano crítico da pandemia, passando de 80.775 para 59.438 procedimentos. Quando comparamos as cirurgias entre 2019 e 2021 é possível perceber uma redução significativa.

Na verdade, desde o início da pandemia, já se especulava o impacto que o sistema de saúde sofreria devido à demanda de atendimentos dos casos de Covid-19. Além disso, as medidas protetivas instituídas comprometeram o acesso das pessoas aos serviços de saúde públicos e privados, afetando o tratamento de outras patologias neste período.

 

Tratamento da doença

O tratamento do câncer de próstata varia de acordo com o tipo de tumor, o estágio da doença e o perfil do paciente. Alguns podem ser monitorados com exames periódicos. Hoje em dia, as novas técnicas cirúrgicas diminuem muito a chance de complicações, como incontinência urinária e problemas de disfunção erétil.

Cuide da sua saúde. Procure um urologista e faça os exames de rotina. O diagnóstico precoce salva vidas.

Cirurgia robótica é um dos principais meios de tratar o câncer de rim

Os rins são os órgãos que têm como função equilibrar água e sais do corpo, além de exercer um papel importante na eliminação de substâncias metabolizadas pelo organismo. Existem vários tipos de câncer de rim, mas o tipo mais comum é o carcinoma de células renais.

A condição é mais frequente entre os 50 e 70 anos, principalmente no público masculino. A causa do tumor nem sempre é conhecida, mas o fato é que existem maneiras de tratar a condição, e a cirurgia robótica tem se tornado cada vez mais uma aliada no processo.

Continue a leitura para saber mais!

 

A cirurgia robótica no tratamento do câncer de rim

Para quem ainda não sabe, a cirurgia robótica é um método cirúrgico moderno que costuma ser indicado em casos de câncer e até mesmo para pacientes que tiveram a disseminação do carcinoma de células renais para outros órgãos.

A cirurgia robótica, minimamente invasiva, é uma excelente opção no tratamento de câncer de rim, já que apresenta alto percentual de sucesso, promovendo a rápida recuperação do paciente e melhoria da qualidade de vida.

A nefrectomia radical ou parcial laparoscópica assistida por robô, também conhecida como nefrectomia robótica, é o nome do procedimento realizado em pacientes com câncer de rim que conta com assistência de um robô. 

 

Nefrectomia laparoscópica assistida por robô 

A técnica utiliza um sistema robótico na realização do procedimento. Nele, o cirurgião fica dentro da sala cirúrgica e comanda o robô, que, por sua vez, reproduz os movimentos do especialista e garante grande precisão de movimento. 

O robô conta com a câmera, que permite visão 3D e ampliada dos órgãos a serem operados, proporcionando melhor visão e maior precisão nos movimentos dos instrumentos, uma vez comparado à cirurgia laparoscópica tradicional. 

Na verdade, a nefrectomia é tão eficaz quanto uma cirurgia tradicional e, geralmente, resulta em menor tempo de internação, recuperação mais rápida e menos dor depois da cirurgia. 

Dependendo da localização do tumor e do estágio da doença, por exemplo, a cirurgia robótica permite realizar, com segurança, a remoção somente do tumor, preservando o restante do rim. 

 

Vantagens de se optar pela cirurgia robótica

O procedimento, como dito, garante maior precisão dos movimentos, proporciona imagem ampliada e tridimensional e oferece um pós-operatório mais tranquilo. O paciente sente menos dor, tem uma recuperação mais rápida e menor tempo de internação, por exemplo.

Não há casos de contraindicação, já que a cirurgia robótica pode ser utilizada em todos os estágios da doença e mesmo em tumores maiores.

Biópsia de próstata: em quais casos ela é recomendada?

Você já ouviu falar da biópsia de próstata? Também conhecida como biópsia prostática trans-rectal, esse é um exame onde o especialista colhe pequenos fragmentos do tecido da próstata com o objetivo de analisar possíveis anormalidades, incluindo o câncer.

Saiba mais!

 

O procedimento

Esse tipo de biópsia ecoguiada analisa as células ao microscópio, sendo um exame crucial e eficaz para identificar patologias da próstata. Na verdade, ele é o único que consegue diagnosticar o câncer de próstata e, por isso, é importante para que o médico, junto com o paciente, possa perceber o grau do tumor e, assim, definir os melhores tratamentos.

A biópsia é feita com anestesia local, podendo ser aplicada no canal anal ou nos nervos em torno da próstata, com gel anestético. Ao contrário do que muitos podem pensar, esse é um exame tranquilo, desde que feito nas condições adequadas.

Ao realizar o procedimento, o especialista deve colher ao menos 12 fragmentos para análise do laboratório, seguindo protocolos definidos e rigorosos.

 

Biópsia de saturação

Em alguns pacientes, pode ser necessário fazer a biópsia de saturação, que consiste em uma biópsia padronizada, com uma colheita uniformizada de fragmentos de todas as áreas da próstata. Nesse caso, são recolhidos cerca de 30 ou 40 fragmentos, a depender do volume do órgão. Esse exame já é feito por via perineal.

Geralmente, ela é indicada para pacientes com suspeita de cancro da próstata, mas que já realizaram biópsias com resultados negativos. A técnica visa ao esclarecimento etiológico definitivo. 

 

Recomendações

A biópsia de próstata é recomendada em casos de aumento nos níveis de PSA e para pacientes com  alterações no exame de toque retal, fatores que podem sugerir a presença de tumor.

Antes desse exame, os médicos costumam indicar a ressonância magnética da próstata para localizar possíveis regiões suspeitas e, dessa forma, melhorar a performance da biópsia. 

 

Possíveis complicações da biópsia prostática

A principal complicação é a ocorrência de hemorragia e o desenvolvimento de uma infecção, chamada de prostatite. A fim de combatê-la, os pacientes podem realizar uma preparação para a biópsia, que inclui a suspensão de medicamentos anticoagulantes e antiagregantes alguns dias antes do procedimento, bem como a realização de micro-clister para limpeza intestinal/retal e o uso de antibiótico. 

O procedimento de biópsia da próstata é feito por urologistas experientes na área, que trabalham para proporcionar o menor desconforto possível ao paciente, seguindo critérios recomendados pelas associações internacionais de urologia.

Bactéria na urina pode ser a chave para identificar e até prevenir tumores perigosos

Pesquisadores da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, trouxeram à tona um estudo que identificou uma ligação entre bactérias na urina e uma forma mais agressiva do tumor de próstata. 

 

A descoberta pode ser útil para fornecer novas maneiras de detectar e até mesmo prevenir tumores malignos.

 

Continue a leitura para saber mais!

 

O câncer de próstata

 

A próstata é uma glândula pequena localizada abaixo da bexiga e na frente do reto, tendo como função a produção do líquido seminal. Esse fluido compõe o sêmen, junto com os espermatozoides.

 

Por vários motivos, as células do corpo humano podem sofrer mutação e passar a se multiplicar de maneira descontrolada. Para se ter uma ideia, há diversos tipos de células na próstata, porém, a maioria dos cânceres nascem nas células endócrinas, responsáveis pela produção do líquido seminal. 

 

Vale dizer que o câncer de próstata é o segundo tumor maligno que mais atinge os homens. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 68 mil brasileiros por ano recebem o diagnóstico dessa doença.

 

Os sintomas mais comuns são dificuldade para urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia e/ou à noite, diminuição do jato de urina, dor ou ardor ao urinar, presença de sangue na urina ou no sêmen etc. 

 

Bactéria na urina

 

Como dito, os cientistas ainda não sabem se essas bactérias na urina podem causar câncer ou se são somente um indicador útil de que existe algo de errado no corpo. 

 

Contudo, vale lembrar que, em outros tipos de tumores, existem evidências sobre o papel das infecções. A bactéria H. pylori, por exemplo, pode causar câncer de estômago. 

 

A ideia é que as descobertas e as novas pesquisas possam levar a novas alternativas de tratamento, que possam retardar ou impedir o desenvolvimento de um câncer de próstata agressivo. O trabalho pode lançar as bases para novos testes com bactérias para definir o tratamento mais eficaz para cada pessoa.

 

Enquanto esperamos outras respostas sobre o assunto, a dica é diagnosticar e tratar rapidamente homens que enfrentam formas agressivas desse tumor ou evitar que outras pessoas passem por tratamentos sem necessidade. Exemplo de prevenção é a realização de exames como o PSA, via coleta de sangue.

 

Cuide da sua saúde, marque uma consulta com o urologista!

Pesquisa revela que infecção pelo COVID-19 pode afetar os testículos

Um estudo, realizado pelo Laboratório de Biologia Celular do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG, demonstrou a capacidade do novo coronavírus de infectar o testículo humano e as células que produzem os espermatozoides.

 

A pesquisa sugere que o testítulo atua como uma espécie de reservatório, ou “santuário viral”, onde o SARS-CoV-2 acaba sendo protegido. Isso pois  o testículo é um órgão que já tende a evitar que as células de defesa do corpo ataquem o que está sendo produzido ali dentro.

 

Vamos saber mais sobre esses dados?

 

A infecção pelo COVID-19 pode afetar os testículos?

 

O estudo da UFMG foi realizado em onze indivíduos, de diferentes idades, não vacinados, que morreram devido a complicações de Covid-19.

 

O resultado aponta que, realmente, a infecção pela Covid-19 apresenta efeitos sobre as glândulas sexuais, podendo até mesmo comprometer a função reprodutiva masculina.

 

Mesmo tendo muito ainda a investigar sobre o assunto, os pesquisadores conseguiram provar a capacidade de replicação e permanência ativa do vírus nos testículos, mesmo muito tempo depois da infecção. Na verdade, o vírus utiliza as células imunes como possível rota de entrada para infectar os testículos de pacientes com Covid-19 grave.

 

Inclusive, foi possível perceber que o SARS-CoV-2 prefere as células que produzem os espermatozoides. Ele tem a capacidade de promover inflamação dos tecidos, além de provocar hemorragia e fibroses. 

 

Como consequência, pode haver a perda massiva das células que geram os espermatozoides, bem como a inibição das células que produzem a testosterona, hormônio masculino cujos níveis observados estiveram cerca de 30 vezes diminuídos.

 

Os pesquisadores também disseram que a infecção pode alterar os padrões espermáticos humanos por até três meses pós-infecção. Isso significa também que, se comprovado que o testículo é um local que serve para o vírus ficar viável por mais tempo e se replicar, os dados vão oferecer bases para o desenvolvimento de biotecnologias antivirais.

 

Por que se vacinar

 

Os cientistas defendem a importância da vacinação, uma vez que não existem estudos que falem sobre efeito da vacina sobre os órgãos sexuais. Muito pelo contrário, os estudos foram feitos com pacientes não vacinados, no início da segunda onda em Minas Gerais, quando ainda não havia imunizante disponível.

 

Vale pontuar, ainda, que o experimento combinou diversas técnicas de identificação de vírus, englobando o uso de um sensor à base de bastões de ouro minúsculos.

 

Viva a ciência!

Queda excessiva de cabelo pode ser sinal de câncer de próstata

De acordo com um estudo americano, publicado recentemente no Journal of Clinical Oncology, a calvície masculina pode estar atrelada a doenças como o câncer de próstata. A pesquisa mostrou que os homens que perderam cabelo na parte da frente da cabeça tinham 40% a mais de chances de desenvolver este tipo de tumor.

Vamos entender melhor sobre a pesquisa e a sua relação com o câncer de próstata?

 

O câncer de próstata

Sabemos que a próstata é um órgão que integra o aparelho reprodutor masculino. Ela fica situada na região pélvica e é responsável pela produção de parte do sêmem (esperma). De pequeno volume e situada logo abaixo da bexiga, a glândula seria um detalhe anatômico se não fosse frequentemente acometida por tumor maligno.

Inclusive, você sabia que o câncer de próstata  é o tipo mais comum entre os homens brasileiros, atrás apenas do câncer de pele não melanoma? Sim. A lesão se desenvolve, na maioria das vezes, em indivíduos acima dos 50 anos, sendo que mais da metade dos casos ocorre na faixa etária de 65 anos ou mais. 

O câncer de próstata começa quando há uma falha na multiplicação das células da glândula, que crescem descontroladamente, formando tumores que podem ser benignos (não são cancerosos) ou malignos (cancerosos).

A maioria dos tumores avança lentamente ao longo de anos, de forma que boa parte dos pacientes convive com a doença por muito tempo antes de apresentar sintomas. Quando aparecem, podem incluir micção frequente, fluxo urinário fraco, vontade de urinar frequentemente à noite, sangue na urina, disfunção erétil, fraqueza ou dormência nas pernas ou pés.

Mas, mesmo assim,  muitos homens com idade avançada ainda relutam em seguir as recomendações do rastreamento, dificultando o diagnóstico precoce.

 

Queda de cabelo x câncer de próstata

Bom, vale dizer que a queda capilar pode sinalizar várias doenças, desde complicações cardíacas até problemas na tireoide. Porém, um estudo americano ligou a calvície a doenças como câncer de próstata, revelando que os homens que perderam cabelo na parte da frente da cabeça possuíam 40% a mais de chances de desenvolver este tipo de tumor.

O estudo foi realizado com 30 homens e evidenciou que os calvos apresentaram glândulas 34% maiores do que os que não sofriam do problema.

Por isso, vale se atentar se apresentar:

  • Queda excessiva de cabelos ou em tufos;
  • Couro cabeludo vermelho, que coça muito ou arde;
  • Cabelo mais oleoso que o normal;
  • Sinais de caspa nas roupas e nos fios.

 

Prevenção do câncer de próstata

A prevenção inclui uma alimentação balanceada e a prática de exercícios, o que evita a obesidade, por exemplo. Isso significa que manter o corpo em equilíbrio ajuda no sistema de defesa. Dessa forma, células defeituosas vão ter menos força para se espalhar. 

Além disso, o diagnóstico precoce pode representar até 90% de cura. O acompanhamento com especialistas desde os 45 ou 50 anos e a realização de exames preventivos, conforme o grupo de risco, é a melhor forma de garantir a prevenção.

Câncer de bexiga: doença de Justus, Portiolli e Jobim

Quem acompanha o noticiário deve ter visto que, recentemente, perdemos o músico Paulo Jobim, de 72 anos, em decorrência de um câncer na bexiga. Na mesma data, o apresentador Celso Portiolli, 55, divulgou em suas redes que foi internado por conta de uma inflamação no órgão, em meio ao tratamento de um tumor. Da mesma maneira, Roberto Justus, 67, também usou uma rede social para anunciar a descoberta do câncer.

O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimou que, para cada ano do triênio 2020/2022, fossem diagnosticados no Brasil mais de 10 mil novos casos de câncer de bexiga. 

Vamos entender melhor sobre essa patologia maligna que se forma nas células que recobrem as paredes internas da bexiga?

Câncer de bexiga

A bexiga é um órgão muscular, elástico e oco, que é responsável por armazenar a urina que vem dos rins para, após, eliminá-la por meio da uretra.

Grande parte das vezes, o câncer de bexiga se aloca na camada mucosa, que fica em contato direto com a urina. Os sintomas englobam pequenos sangramentos visíveis, desconforto no baixo ventre e alterações urinárias.

Esse tumor costuma aparecer mais no público masculino do que no feminino, sendo mais predominante em homens brancos acima de 55 anos de idade. Outro fator de risco é o  tabagismo, que está associado à doença em 50 a 70% dos casos.

Além dele, podemos associar o câncer de bexiga a alguns medicamentos, à baixa ingestão de líquidos, irritações no órgão, histórico de tumor no local etc.

Tipo mais comum de câncer da bexiga

O tipo mais usual de câncer de bexiga é o chamado carcinoma de células de transição. Ele aparece, de início, nas células uroteliais que revestem a mucosa interna da bexiga, dos ureteres e da uretra, podendo ali ficar confinado. Sem o devido tratamento, o tumor pode se expandir e se espalhar pelo corpo.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito com um exame chamado de cistoscopia, que visualiza pequenos machucados, manchas ou pólipos na bexiga. O especialista insere uma sonda com uma câmera através da uretra, por onde é possível ver o órgão. 

Tratamento

O primeiro passo é remover a lesão, a fim de identificar o tipo e a agressividade do câncer. Depois disso, o médico faz uma investigação para entender se existe comprometimento de outros órgãos e, então, define a opção pela cirurgia ou quimioterapia.

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