O câncer de próstata é o mais frequente entre homens no mundo e pode afetar cerca de um milhão e trezentas mil pessoas todos os anos. Embora o câncer de próstata não seja uma causa de disfunção erétil, historicamente, os tratamentos para a doença sempre estiveram associados ao problema. 

Entre eles:

  • Cirurgia para remover a próstata;
  • Radioterapia
  • Terapia hormonal

Por isso, o medo da disfunção erétil passa a ser algo constante na vida dos homens depois do tratamento. E esse medo é normal, pois alguns estudos apontam que entre 7% e 90% dos homens podem ter o problema depois da cirurgia e radioterapia. 

Essa variação tão grande acontece devido ao perfil diversificado dos grupos analisados e à  fase que a doença no momento em que o tratamento foi iniciado. Já se sabe também que múltiplos fatores podem ocasionar a impotência, sendo assim, cada caso deve ser avaliado de maneira individualizada. 

Mas a boa notícia é que em grande parte dos casos, a disfunção é reversível!

Como é tratada a disfunção erétil?

A disfunção erétil pode ser ocasionada por múltiplas razões, que envolvem fatores psicológicos, hormonais, vasculares e nervosos, entre outros. 

Em alguns casos a disfunção erétil é ocasionada por lesões na remoção dos nervos cavernosos, responsáveis por permitir que o pênis fique ereto. Porém, depois de um período, a função sexual costuma voltar. 

Como os fatores da disfunção erétil são múltiplos, os tratamentos também precisam ser. As opções incluem:

  • medicações orais; 
  • terapia de injeção intracavernosa, que consiste injeções de medicamento no pênis antes da relação sexual;
  • implantes penianos, dentre outros.

Recuperação pós-cirúrgica

Se o paciente não tiver nenhuma intercorrência no meio do caminho, ele fica apto a ter relações sexuais depois de 45 dias da cirurgia.para remoção do câncer de próstata. E quanto antes o tumor é descoberto, melhor o prognóstico e a recuperação. 

Por isso, é bom lembrar da importância dos exames regulares, como o PSA e o toque retal em homens a partir dos 40 anos. 

Ter uma vida sexual ativa após o câncer é totalmente possível, mas é fundamental que o paciente siga as recomendações do médico após a cirurgia e mantenha os cuidados durante a recuperação. Se mesmo assim o problema persistir, converse com seu urologista e saiba que a disfunção erétil pode ser revertida com o tratamento adequado e uma dose de paciência.