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O diagnóstico precoce do câncer de próstata aumenta em 97% a chance de cura

O câncer de próstata é o sexto tipo de tumor mais comum no mundo, sendo o segundo mais frequente entre os homens brasileiros. Porém, o diagnóstico precoce da doença aumenta em até 97% o índice de cura.

Então, que tal aproveitar a campanha Novembro Azul para colocar as consultas e exames em dia?

Continue a leitura para saber mais sobre a doença silenciosa e responsável pela morte de 28,6% dos homens.

 

A próstata

Para quem não sabe, a próstata é uma glândula que fica na parte baixa do abdômen e faz parte do sistema reprodutor masculino. A próstata apresenta como função a produção de fluidos constituintes do sêmen ou esperma, sendo também importante na prática urológica.

Quando existe um crescimento anormal dessa glândula, investiga-se um possível câncer da próstata.

 

Câncer de próstata

O câncer de próstata pode ser entendido como o aumento exacerbado da próstata. Esse crescimento pode ocorrer de forma lenta, não apresentando sintomas e tampouco ameaçando a qualidade de vida do sujeito. 

Porém, em outros casos, o crescimento acontece rapidamente, espalhando-se para outros órgãos, podendo levar o paciente à morte. Os sintomas costumam incluir dificuldade em urinar, demora em começar e terminar de fazer xixi, sangue na urina e diminuição no jato. 

 

Diagnóstico precoce e prevenção

Adotar hábitos saudáveis é um ponto crucial para prevenir diversos tipos de tumores, inclusive o de próstata. Então, que tal ter uma alimentação saudável, manter o peso corporal adequado, praticar atividade física e evitar fumar e consumir bebidas alcoólicas?

Além disso, o diagnóstico precoce aumenta em 97% as chances de cura. Mas, para isso, é preciso que os homens procurem o urologista para a realização de exames rastreadores da doença.

Um deles é a dosagem PSA, um exame de sangue que avalia a quantidade do antígeno prostático específico, uma proteína produzida pelo tecido da próstata e também pelas células cancerosas. 

O outro é o toque retal, o mais indicado para rastrear sinais de câncer de próstata e outras condições. Trata-se de um exame clínico indolor no qual o médico introduz o dedo indicador no ânus do paciente para detectar possíveis alterações na próstata, como a presença de nódulos, endurecimentos ou quaisquer irregularidades. 

 

Tratamento

Já o tratamento para a doença depende do caso de cada pessoa, levando em conta a idade, o estágio do tumor, o tamanho da próstata, comorbidades e expectativa de vida, por exemplo.

Em estágios iniciais, normalmente, fazemos a cirurgia de remoção da próstata. Alguns casos podem exigir radioterapia e/ou quimioterapia.

Cuide da sua saúde! 

PSA ou toque retal: como diagnosticar o câncer de próstata?

Mais um Novembro Azul vem à tona e, junto com ele, a necessidade de falar acerca da importância da conscientização masculina quando o assunto é o cuidado com a saúde.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de próstata é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, por exemplo, um homem morre a cada 38 minutos devido a esse tumor.

Diante disso, é essencial apostar na prevenção. Mas qual o melhor caminho?

Continue a leitura para saber mais!

Sobre o câncer de próstata

A próstata é um órgão cuja função é produzir nutrientes e fluidos que constituem o esperma. Ela fica localizada logo abaixo da bexiga, à frente do reto e, no seu interior, passa a uretra.

O câncer de próstata é caracterizado como uma neoplasia de alta incidência em todo o mundo, incluindo o nosso país. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de próstata é o sexto tipo mais comum de câncer no Brasil.

A doença acontece quando as células da próstata começam a se multiplicar de forma desordenada. O câncer pode demorar a se manifestar e, por isso, exige exames preventivos constantes para não ser descoberta em estágio avançado e potencialmente fatal. 

Em estágio avançado, o paciente pode sentir: vontade de urinar com urgência, dificuldade para urinar e levantar várias vezes à noite para ir ao banheiro, dor óssea, queda do estado geral, insuficiência renal, dores fortes.

O câncer de próstata é bastante frequente em homens, mas, apesar de não ser novidade para ninguém, grande parte do público masculino ainda se sente desconfortável quando o tema é a ida ao urologista.

PSA e toque retal: aliados no combate ao câncer de próstata

É recomendado que os homens a partir dos 45 anos façam acompanhamento preventivo com o urologista para realizar exames, como o toque retal, que permite avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, entre outros fatores.

Além do exame de toque, recomenda-se a realização do exame de sangue antígeno prostático específico (PSA), um marcador para o câncer de próstata, e o exame de urina PCA3, que identifica a agressividade de eventual tumor na próstata.

Na verdade, adotar hábitos saudáveis, evitando a exposição a fatores de risco – tabagismo, alimentação não saudável, radiação solar e ingestão de bebidas alcoólicas – é a principal maneira de se prevenir contra o câncer e outras doenças, como cardiovasculares, respiratórias crônicas, renais e diabetes.

Não deixe a sua saúde para depois! A prevenção é o melhor remédio!

Câncer de próstata: este assunto precisa deixar de ser tabu

O câncer de próstata e a realização de exames preventivos como toque retal, ainda são um tabu para grande parte do público masculino.

O problema é que, segundo informações do Instituto Nacional de Câncer (INCA), muitas pessoas morrem, por ano, com a doença, justamente pela falta de diagnóstico precoce.

Dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde apontam que, de 2019 a 2021, foram mais de 47 mil óbitos em razão desse tipo de tumor. No ano passado, 16.055 homens morreram em consequência da patologia, o que equivale a aproximadamente de 44 mortes por dia.

Mas por que falar do câncer de próstata ainda é um tabu em pleno 2022?

Continue a leitura para saber mais sobre o assunto, principalmente agora, que estamos na campanha Novembro Azul.

Sobre o câncer de próstata

O câncer de próstata é o mais comum entre os homens, depois do câncer de pele não melanoma, sendo o segundo que mais mata, depois do câncer de pulmão. Os fatores de risco são atrelados à idade avançada, sobrepeso e exposição a certos produtos e substâncias químicas.

O que dificulta o diagnóstico do câncer de próstata é que, geralmente, ele não apresenta sintomas evidentes em estágio inicial. De toda maneira, um dos sinais é a dificuldade em urinar ou a necessidade de urinar mais vezes.

O diagnóstico da doença é feito por meio da testagem do sangue, por um exame conhecido como dosagem de PSA e através do toque retal, em que o médico avalia a presença de nódulos ou tecidos endurecidos, o que pode ser um indicativo para câncer de próstata.

O tabu do toque retal

O exame de toque retal é, sem dúvida, o principal motivo de tabu entre os homens. Porém, ele se faz necessário para que os cuidados adequados sejam adotados.

O preconceito é fruto de uma cultura machista ainda muito arraigada e que leva os homens a se recusarem a fazer o exame.

Para quebrar o tatu, é importante muita divulgação, informação e campanhas de conscientização, falando sobre o tema de forma natural e como algo que faz parte da vida do homem.

É crucial que o público masculino entenda que a saúde deve ser colocada em primeiro lugar, acima de qualquer construção cultural que possa levar ao preconceito.

Tratamento

O tratamento varia de acordo com o estado de saúde do sujeito e do estágio da doença, podendo variar, por exemplo, entre: radioterapia, terapia hormonal e cirurgia.

Prevenção

Os homens a partir de 50 anos, mesmo sem apresentar sintomas, devem procurar um urologista para avaliação individualizada. Aqueles que integram o grupo de risco são orientados a começar os exames mais cedo, a partir dos 45 anos.

Medicamento tem eficácia no combate ao câncer de bexiga em casos graves

Um medicamento criado na Unicamp que apresenta eficácia no combate ao câncer de bexiga em casos graves e que já haviam sido submetidos a tratamentos convencionais e tiveram indicação de retirada do órgão.

O ensaio trouxe resultados satisfatórios quando o assunto foi combate ao câncer de bexiga em pacientes graves. Depois de dois anos de ensaio, em quase 80% dos casos o tumor foi eliminado, enquanto que nos outros o câncer voltou em menor intensidade.

Veja mais sobre o assunto no artigo de hoje.

Medicamento é esperança para o câncer de bexiga grave

Lidar com câncer nunca é fácil, ainda mais em casos graves. Mas, graças à ciência, bons resultados foram apresentados no Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica no que se refere ao câncer de bexiga.

O remédio OncoTherad apresenta resultados mais satisfatórios do que as técnicas mais usuais, que incluem raspagem do tumor e a aplicação da vacina BCG, o que é um grande avanço da medicina. Nessas técnicas atuais, trabalhávamos com recidivas de pelo menos metade dos casos e um grande número de desistência devido aos efeitos colaterais.

Isso sem mencionar que muitos pacientes não tinham condições para fazer a retirada do órgão, devido a condições clínicas de comorbidades, por exemplo. Pensando nisso, a Unicamp resolveu testar o medicamento, que já promete ser muito eficaz.

De acordo com um dos especialistas da Unicamp, em um ensaio com 44 participantes, nenhum deles morreu ou precisou retirar a bexiga depois de três anos do início do novo medicamento, o que é uma vitória.

Esses resultados abrem margem para um melhor tratamento e bem-estar para os pacientes, afinal, quando se decide retirar o órgão, há um alto índice de mortalidade, da mesma forma que a inserção de bolsa coletora pode trazer complicações, sobretudo na saúde mental. 

Como funciona o medicamento?

Ele é um nanofármaco semissintético que funciona como um tratamento de imunoterapia, já que estimula a produção de proteínas de células de defesa do organismo e destrói os tumores.

A administração do OncoTherad nos pacientes aconteceu em diferentes etapas, sendo que nos primeiros três meses foram em intervalos menores, com aplicações semanais dentro da bexiga e também por via intramuscular.

Nos seis meses após, depois de o sistema imune ser estimulado, as aplicações passam a acontecer de 15 em 15 dias. No fim, a administração foi mensal, sendo que todos os participantes faziam exames a cada três meses para monitorar a evolução do câncer.

Durante o experimento, foram observados alguns efeitos colaterais, como inflamação na bexiga, ardência ao urinar e dores nas articulações, mas em nenhum caso o tratamento precisou ser pausado. 

Podemos dizer que o OncoTherad é o resultado de um trabalho de mais de 13 anos, mas ainda está dependendo do interesse da indústria farmacêutica e de estudos mais avançados, em diferentes centros e que atendam critérios das agências regulatórias para chegar ao mercado de vez.

 

Câncer de rim é duas vezes mais comum nos homens do que nas mulheres

O câncer de rim está entre os 10 tipos de tumores mais prevalentes e, no público masculino, ele é duas vezes mais frequente.

Isso se deve a fatores de risco aos quais os homens estão mais expostos como, por exemplo, tabagismo e maior exposição a produtos químicos cancerígenos, especialmente no trabalho

Vamos saber mais sobre o assunto?

O câncer de rim e os fatores de risco

De acordo com a American Cancer Society, o câncer de rim é cerca de duas vezes mais comum em homens do que em mulheres. 

O tipo mais comum é o carcinoma de células claras ou renais, que se origina nos rins e pode se espalhar pelo corpo. Esse tipo de tumor pode se desenvolver como uma massa única dentro de um rim ou em ambos e, em alguns casos, podem ocorrer dois ou mais tumores nos órgãos. Existe, ainda, o carcinoma papilífero, que é considerado mais grave e corresponde a 15% dos casos.

O público masculino é mais propenso a desenvolver o tumor devido a fatores como tabagismo e maior probabilidade de exposição a produtos químicos cancerígenos no trabalho.

Contudo, existem outros fatores que também podem ser considerados de risco, como obesidade, histórico familiar, idade avançada, doença renal em estágio avançado, sobretudo aquelas que necessitam de diálise. Além disso, a hipertensão também é um fator de risco. 

Sintomas

Um dos sintomas mais comuns são dor lombar de um lado, presença de um caroço na lateral ou na parte inferior das costas, fadiga, perda de apetite, perda de peso, febre e anemia. 

O que dificulta o diagnóstico é que esses sintomas costumam ser desconsiderados ou podem ser atribuídos a outros problemas de saúde. Por isso, é importante consultar um médico para que a causa possa ser avaliada, diagnosticada e tratada.

Por que o índice de câncer de rim tem aumentado?

Na verdade, a taxa de novos casos de câncer de rim têm aumentado desde a década de 1990. Parte disso se deve ao uso de exames de imagem mais recentes para o diagnóstico, como tomografia computadorizada, que detecta alguns tipos de câncer que antes não eram diagnosticados. 

Contudo, as taxas de mortalidade para esses cânceres permaneceram estáveis já há alguns anos. No Brasil, por exemplo, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) não dispõe de dados sobre o câncer de rim.

Tratamento

O tratamento costuma variar de acordo com o estágio do tumor. Na fase inicial, ocorre a retirada do rim, podendo ser realizada por meio de incisão abdominal ou pelas costas, ou por via laparoscópica. Existe também a possibilidade de nefrectomia parcial, onde se retira o tumor, porém,  sem a necessidade de remover o rim.

Outras opções são radiofrequência, crioterapia e, em fases mais avançadas, indica-se o tratamento com imunoterapia.

Prevenção

O melhor a se fazer é adotar hábitos saudáveis. Eles incluem, por exemplo, parar de fumar, ter uma dieta balanceada, praticar atividades físicas, controlar a pressão sanguínea e evitar contato com substâncias tóxicas, como poluentes.

Câncer de próstata: atenção para o risco do diagnóstico tardio

De acordo com a equipe de especialistas da Universidade de Cambridge, localizada no Reino Unido, as campanhas de saúde se concentram nos sintomas errados quando o assunto é câncer de próstata.

Problemas ao urinar ou necessidade de fazer xixi com mais frequência, principalmente durante a noite, é um dos fatores bastante destacados. Porém, o fato de se falar apenas dos sintomas urinários atrapalha o diagnóstico de homens em estágio inicial e curável.

Entenda melhor!

O câncer de próstata

O câncer de próstata é aquele tumor que, como o próprio nome já diz, afeta a próstata, glândula que fica abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis.

Esse é o tipo de câncer mais frequente entre os homens depois do câncer de pele. Apesar de ser uma patologia comum, por medo ou por desconhecimento muitos homens preferem não conversar sobre esse assunto e evitam  ao urologista.

Em estágio inicial, o tumor geralmente é assintomático. Esperar pelos sintomas urinários pode significar perder oportunidades de pegar a doença quando for tratável. Nos casos mais avançados, pode haver demora em começar ou terminar de urinar, sangue na urina, diminuição do jato de urina e acometimento de outros órgãos.

Atenção para o risco de diagnóstico tardio

Os estudiosos de Cambridge mencionam que as campanhas e diretrizes de saúde se concentram em associar a doença à presença de sintomas urinários, o que é uma visão errônea.

De acordo com os especialistas, os problemas urinários são ocasionados devido ao aumento benigno da próstata, que é um processo que acontece de forma natural no corpo masculino com o passar do tempo.

Porém, os tumores malignos geralmente não apresentam sintomas em estágio inicial e poucas pessoas sabem dessa informação. Uma pesquisa inclusive demonstrou que 86% do público associava o câncer de próstata a sintomas urinários, contudo somente 1% sabia que poderia ser assintomático.

Na verdade, nos casos de câncer, a próstata costuma até mesmo ser menor do que o normal, sendo que a ausência dos sintomas urinários pode ser um indício de maior chance de malignidade.

Isso significa que o tumor não pode ter como base de diagnóstico sintomas urinários. Quando essa análise é feita com base em sintomas, existe pelo menos 90% de chance de o tumor já estar em fase avançada.

Ou seja, os homens, sobretudo os que se enquadram em fatores de risco, precisam fazer os exames de rotina para o diagnóstico precoce do câncer de próstata, que, na maioria das vezes, é assintomático em estágio inicial. 

Vale mencionar que os principais fatores de risco são a obesidade e o histórico familiar. Já a avaliação da próstata é feita por toque retal e pelo exame de PSA, onde é possível analisar a dosagem da proteína antígeno prostático específico, produzida apenas pela próstata.

Por fim, o diagnóstico precoce significa aumento da probabilidade de cura, que chega a 80% nesses casos.

Cuide da sua saúde!

Número de pacientes com tumores iniciais em vigilância aumenta

Graças ao avanço tecnológico e da medicina como um todo, hoje já é possível monitorar alguns tumores iniciais pequenos e de baixo risco antes de submeter o paciente a algum tipo de tratamento. Exemplos são os cânceres de próstata, de rins e de mama.

Esse conceito de vigilância, que é o ato de observar e monitorar o tumor com testes, exames e consultas periódicas, tem crescido cada vez mais. Vamos entender melhor?

 

Vigilância ativa

Muita gente ainda acha estranho o paciente ter câncer e não ser tratado imediatamente. No entanto, novas pesquisas e metodologias têm trazido mais segurança para a vigilância ativa, onde não existe a necessidade de cirurgia imediata ou outros tratamentos como quimioterapia e radioterapia. A dica é esperar e observar de perto. 

Quem mais tem tirado vantagens dessa nova modalidade são os pacientes com câncer de próstata. De acordo com pesquisa deste ano, nos últimos sete anos mais do que dobrou o índice de pacientes oncológicos iniciais em vigilância ativa nos EUA, passando de 26,5% para 59,6%.

Mas o que significa vigilância, afinal? Nada mais do que monitorar com testes, como ressonância magnética, antígeno prostático específico (PSA), exame de toque retal e consultas periódicas os tumores de baixo risco, tratando-os caso haja progressão da doença.

Essa vigilância se dá porque, muitas vezes, o tumor pode ser pouco agressivo. Para saber disso, o paciente precisa ter PSA abaixo de 10 ng/ml e somente uma parte da próstata afetada, por exemplo. Os testes genéticos do tumor também indicam se ele é de alto ou baixo risco.

 

Por que não a cirurgia tradicional?

O procedimento tradicional é mais invasivo e pode trazer ao paciente oncológico inúmeros efeitos colaterais, como a incontinência urinária e a disfunção erétil. Mas vale lembrar que a vigilância só é indicada se o paciente puder fazer consultas e exames a cada três meses, incluindo o toque retal, a ressonância magnética (6 meses) e biópsia programada. Ou seja, a vigilância funciona como uma religião, é preciso colocar como prioridade.

A vigilância ativa também tem sido eficaz em tumores do rim, onde as massas de câncer são menores do que 4cm e os pacientes são idosos. Caso a massa cresça mais do que 0,5cm no ano, aí sim, indica-se a cirurgia. 

Nos casos de câncer de mama, o protocolo tem sido estudado para os carcinomas ductal in situ, que, basicamente, são as microcalcificações contidas no interior dos ductos de leite da mama. Pesquisas evidenciam que menos de 50% dos casos se tornam tumores invasivos, ou seja, podem ser monitorados com vigilância. 

Já quando o assunto é câncer colorretal baixo, o protocolo de espera também funciona bem, desde que o paciente se comprometa com as consultas médicas, exames laboratoriais e de imagem. Assim, a intervenção cirúrgica só ocorre se o tumor reaparece, o que acontece em cerca de 25% dos casos.

4 sinais de que você está na andropausa

Da mesma forma que as mulheres, os homens também passam, com o processo de envelhecimento natural, por uma queda gradual na produção hormonal: a chamada andropausa.

Geralmente, essa redução dos hormônios sexuais masculinos costuma ocorrer em homens acima de 50 anos de idade, causando a queda na produção dos hormônios androgênicos, como a testosterona.

Inclusive, a fase costuma ser temida por muitos homens, tendo em vista que a testosterona participa também de processos metabólicos nos músculos, nos ossos, no sistema imunológico e no cérebro.

Mas quais os sinais de que você está na andropausa?

Continue a leitura para saber mais!

A andropausa

Estima-se que cerca de 20% do público masculino entre 60 e 70 anos de idade apresenta um quadro clínico de andropausa. Em alguns casos, o fenômeno pode acontecer de forma mais intensa, causando sintomas desagradáveis e piorando a qualidade de vida do sujeito.

Entre esses sintomas, é possível destacar a redução da massa muscular, efeitos na parte cognitiva, alterações de humor, disfunção erétil, perda da libido, aumento da gordura corporal e fadiga crônica.

Porém, grande parte das vezes, o processo ocorre de maneira lenta e sutil. Pensando nisso, o nome mais aceito para a andropausa é o Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM), já que não acontece uma pausa completa, como na menopausa, nas mulheres.

A condição pode ser diagnosticada por meio da avaliação clínica, identificação dos sintomas relacionados e por meio das dosagens dos hormônios masculinos, principalmente a testosterona.

4 sinais da andropausa

Cada corpo é um corpo e reage de maneira diferente. É importante destacar que nem todo paciente  vai apresentar os sintomas de andropausa ou mesmo sofrer com o declínio na produção de testosterona. Portanto, os sinais podem variar bastante.

Porém, os mais comuns são:

  • Perda da libido
  • Disfunção erétil e redução da fertilidade
  • Falta de energia e cansaço excessivo
  • Sentimentos de tristeza frequentes

Tratamento

A andropausa não está sujeita à prevenção já que é uma condição natural e irreversível da saúde masculina.

Mas, quando a condição não atrapalha a qualidade de vida do paciente de forma considerável, o ideal é  adotar um estilo de vida mais saudável, realizando exercícios físicos com regularidade para evitar os sintomas mais sérios da andropausa.

Porém, em casos mais graves, é possível realizar tratamentos com o objetivo de aumentar os níveis de testosterona para estabilizar o organismo.

Basta procurar pelo médico urologista para uma avaliação personalizada, juntamente com o apoio de um endocrinologista para resultados mais assertivos.

Conheça a nova plataforma robótica que acabou de chegar ao Brasil

No dia 5 de setembro deste ano, celebramos, no Congresso Paulista de Urologia – o maior congresso urológico da América Latina e de todo Hemisfério Sul, o lançamento oficial da nova plataforma de cirurgia robótica assistida, o sistema Hugo™ RAS.

A plataforma da Medtronic, empresa líder global em tecnologia médica, vinha sendo desenvolvida há alguns anos, mas, finalmente, chegou ao Brasil para ser uma ferramenta indispensável na sala de cirurgia.

Quer saber mais sobre esse novo sistema de cirurgia robótica? Continue a leitura!

 

Sistema Hugo™ RAS

A cirurgia assistida por robôs é um dos espaços mais quentes da tecnologia médica na atualidade. O sistema Hugo, recém-chegado no Brasil, combina instrumentos de pulso, visualização 3D e a solução de gerenciamento e captura de vídeo cirúrgico baseada em nuvem.

A proposta do equipamento é oferecer à equipe médica uma plataforma multi-quadrante para uma variedade de procedimentos de tecidos moles. Além do mais, promete menores custos e mais praticidade para cirurgiões e hospitais.

Segundo os criadores da ferramenta, a nova plataforma tem a capacidade de fornecer soluções versáteis, compatíveis e portáteis com custo efetivo. Tudo isso de forma a otimizar a logística de uso dessa tecnologia com modularidade nos braços robóticos, visualização avançada e compatibilidade com instrumentos da Medtronic já usados em cirurgias laparoscópicas e abertas. 

A tecnologia foi criada e pensada de maneira que possa ser atualizada, não ficando obsoleta como outros equipamentos. Assim, ela permite a troca  de peças e geradores. Ou seja, em vez de adquirir um sistema novo, os especialistas podem realizar um “up” na ferramenta, o que diminui custos tanto para o hospital quanto para o paciente. Isso sem falar que vários equipamentos do robô também podem ser usados em cirurgias laparoscópicas, inclusive o seu gerador.

Outro ponto positivo é que o sistema pode ser transportado bem facilmente entre salas de cirurgia. Isso maximiza sua utilização por diferentes espaços do hospital em vez de ficar recluso a um lugar específico. 

Somando-se a isso, o sistema Hugo permite que o especialista acesse, analise e compartilhe vídeos de intervenções que são gravadas e transmitidas para a nuvem diretamente da sala de cirurgia.  

E não menos importante: a Medtronic oferece treinamento e serviços individualizados para que cada profissional possa explorar os benefícios da plataforma robótica. Para tal fim, ela usa simulações e laboratórios práticos.

 

Benefícios da ferramenta

O sistema se configura como o ajuste certo para a medicina robótica, já que é uma ferramenta versátil, modular e bastante eficaz.

 

Veja mais vantagens:

  • Visão 3D HD que não sacrifica a consciência situacional;
  • Controladores de fácil manuseio para controlar instrumentos em uma variedade de escalas;
  • Ajustabilidade às preferências de cada cirurgião;
  • Compatibilidade com o simulador de tarefas Hugo™;
  • Configurações de três e quatro braços para cirurgia assistida por robótica;
  • Configuração de um braço para auxiliar nos procedimentos laparoscópicos padrão;
  •  Compacto para facilitar o armazenamento e liberar espaço na sala de cirurgia;
  • Conecta a sala de cirurgia à nuvem para registrar seus procedimentos com segurança e perfeição e coletar dados para visualização, análise e aprimoramento da técnica cirúrgica.

Ou seja, em síntese, podemos dizer que o sistema Hugo™ RAS apresenta configurações flexíveis para se adequar ao espaço cirúrgico, procedimento e necessidades exclusivas do paciente. 

Além disso, apresenta visualização e instrumentação aprimorados e opção de gravação de vídeo segura e perfeita. Com ele, é possível reduzir o custo total de propriedade e otimizar a utilização.

Gostou da novidade?

Conhecimento genético abre novas perspectivas para a medicina

Quando o assunto é câncer, vale dizer que conhecer a biologia molecular do tumor, bem como as particularidades genéticas do paciente oncológico, é crucial para um manejo mais assertivo. 

Como o teste genômico mostra se existe alguma alteração genética no tumor, o conhecimento permite aos especialistas o trabalho com alternativas menos invasivas e mais precisas, como a imunoterapia. Essa consiste em um tratamento bem menos agressivo e até mesmo mais eficiente. 

Além de ajudar no tratamento, os testes genéticos também beneficiam a família do paciente, que pode ter a oportunidade de saber se o câncer é hereditário ou não e, assim, prevenir sua ocorrência. 

Os  painéis de sequenciamentos genéticos como o NGS (Next Generation Sequencing), realizados por meio da coleta de sangue, mostram mutações nos genes e, assim, permitem um acompanhamento para seus irmãos e descendentes, que também podem ter herdado a mutação genética.

Esse tipo de exame serve para identificar cânceres hereditários, como de mama, ovário, próstata e pâncreas. 

Em outras palavras, podemos dizer que a genômica possibilita a personalização do tratamento, de forma a adequar o medicamento, a dose e o tempo para obter resultados mais satisfatórios. Dessa maneira, é possível tratar o paciente e não mais somente a doença.

Com esse tipo de teste, torna-se possível interromper ou retardar a sua progressão, melhorando a qualidade de vida e o bem-estar do paciente. Além disso, o especialista consegue orientar os familiares e prevenir novos casos. 

Vale pontuar ainda que o teste genômico leva em conta o estilo de vida e os hábitos alimentares do paciente, sendo bastante eficaz para ajudar os tratamentos psiquiátricos.

Em resumo, é possível pontuar que a genética cada dia mais vai fazer parte das nossas vidas. Ela é peça-chave para tratar de forma mais personalizada os pacientes.

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