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Número de pacientes com tumores iniciais em vigilância aumenta

Graças ao avanço tecnológico e da medicina como um todo, hoje já é possível monitorar alguns tumores iniciais pequenos e de baixo risco antes de submeter o paciente a algum tipo de tratamento. Exemplos são os cânceres de próstata, de rins e de mama.

Esse conceito de vigilância, que é o ato de observar e monitorar o tumor com testes, exames e consultas periódicas, tem crescido cada vez mais. Vamos entender melhor?

 

Vigilância ativa

Muita gente ainda acha estranho o paciente ter câncer e não ser tratado imediatamente. No entanto, novas pesquisas e metodologias têm trazido mais segurança para a vigilância ativa, onde não existe a necessidade de cirurgia imediata ou outros tratamentos como quimioterapia e radioterapia. A dica é esperar e observar de perto. 

Quem mais tem tirado vantagens dessa nova modalidade são os pacientes com câncer de próstata. De acordo com pesquisa deste ano, nos últimos sete anos mais do que dobrou o índice de pacientes oncológicos iniciais em vigilância ativa nos EUA, passando de 26,5% para 59,6%.

Mas o que significa vigilância, afinal? Nada mais do que monitorar com testes, como ressonância magnética, antígeno prostático específico (PSA), exame de toque retal e consultas periódicas os tumores de baixo risco, tratando-os caso haja progressão da doença.

Essa vigilância se dá porque, muitas vezes, o tumor pode ser pouco agressivo. Para saber disso, o paciente precisa ter PSA abaixo de 10 ng/ml e somente uma parte da próstata afetada, por exemplo. Os testes genéticos do tumor também indicam se ele é de alto ou baixo risco.

 

Por que não a cirurgia tradicional?

O procedimento tradicional é mais invasivo e pode trazer ao paciente oncológico inúmeros efeitos colaterais, como a incontinência urinária e a disfunção erétil. Mas vale lembrar que a vigilância só é indicada se o paciente puder fazer consultas e exames a cada três meses, incluindo o toque retal, a ressonância magnética (6 meses) e biópsia programada. Ou seja, a vigilância funciona como uma religião, é preciso colocar como prioridade.

A vigilância ativa também tem sido eficaz em tumores do rim, onde as massas de câncer são menores do que 4cm e os pacientes são idosos. Caso a massa cresça mais do que 0,5cm no ano, aí sim, indica-se a cirurgia. 

Nos casos de câncer de mama, o protocolo tem sido estudado para os carcinomas ductal in situ, que, basicamente, são as microcalcificações contidas no interior dos ductos de leite da mama. Pesquisas evidenciam que menos de 50% dos casos se tornam tumores invasivos, ou seja, podem ser monitorados com vigilância. 

Já quando o assunto é câncer colorretal baixo, o protocolo de espera também funciona bem, desde que o paciente se comprometa com as consultas médicas, exames laboratoriais e de imagem. Assim, a intervenção cirúrgica só ocorre se o tumor reaparece, o que acontece em cerca de 25% dos casos.

4 sinais de que você está na andropausa

Da mesma forma que as mulheres, os homens também passam, com o processo de envelhecimento natural, por uma queda gradual na produção hormonal: a chamada andropausa.

Geralmente, essa redução dos hormônios sexuais masculinos costuma ocorrer em homens acima de 50 anos de idade, causando a queda na produção dos hormônios androgênicos, como a testosterona.

Inclusive, a fase costuma ser temida por muitos homens, tendo em vista que a testosterona participa também de processos metabólicos nos músculos, nos ossos, no sistema imunológico e no cérebro.

Mas quais os sinais de que você está na andropausa?

Continue a leitura para saber mais!

A andropausa

Estima-se que cerca de 20% do público masculino entre 60 e 70 anos de idade apresenta um quadro clínico de andropausa. Em alguns casos, o fenômeno pode acontecer de forma mais intensa, causando sintomas desagradáveis e piorando a qualidade de vida do sujeito.

Entre esses sintomas, é possível destacar a redução da massa muscular, efeitos na parte cognitiva, alterações de humor, disfunção erétil, perda da libido, aumento da gordura corporal e fadiga crônica.

Porém, grande parte das vezes, o processo ocorre de maneira lenta e sutil. Pensando nisso, o nome mais aceito para a andropausa é o Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM), já que não acontece uma pausa completa, como na menopausa, nas mulheres.

A condição pode ser diagnosticada por meio da avaliação clínica, identificação dos sintomas relacionados e por meio das dosagens dos hormônios masculinos, principalmente a testosterona.

4 sinais da andropausa

Cada corpo é um corpo e reage de maneira diferente. É importante destacar que nem todo paciente  vai apresentar os sintomas de andropausa ou mesmo sofrer com o declínio na produção de testosterona. Portanto, os sinais podem variar bastante.

Porém, os mais comuns são:

  • Perda da libido
  • Disfunção erétil e redução da fertilidade
  • Falta de energia e cansaço excessivo
  • Sentimentos de tristeza frequentes

Tratamento

A andropausa não está sujeita à prevenção já que é uma condição natural e irreversível da saúde masculina.

Mas, quando a condição não atrapalha a qualidade de vida do paciente de forma considerável, o ideal é  adotar um estilo de vida mais saudável, realizando exercícios físicos com regularidade para evitar os sintomas mais sérios da andropausa.

Porém, em casos mais graves, é possível realizar tratamentos com o objetivo de aumentar os níveis de testosterona para estabilizar o organismo.

Basta procurar pelo médico urologista para uma avaliação personalizada, juntamente com o apoio de um endocrinologista para resultados mais assertivos.

Conheça a nova plataforma robótica que acabou de chegar ao Brasil

No dia 5 de setembro deste ano, celebramos, no Congresso Paulista de Urologia – o maior congresso urológico da América Latina e de todo Hemisfério Sul, o lançamento oficial da nova plataforma de cirurgia robótica assistida, o sistema Hugo™ RAS.

A plataforma da Medtronic, empresa líder global em tecnologia médica, vinha sendo desenvolvida há alguns anos, mas, finalmente, chegou ao Brasil para ser uma ferramenta indispensável na sala de cirurgia.

Quer saber mais sobre esse novo sistema de cirurgia robótica? Continue a leitura!

 

Sistema Hugo™ RAS

A cirurgia assistida por robôs é um dos espaços mais quentes da tecnologia médica na atualidade. O sistema Hugo, recém-chegado no Brasil, combina instrumentos de pulso, visualização 3D e a solução de gerenciamento e captura de vídeo cirúrgico baseada em nuvem.

A proposta do equipamento é oferecer à equipe médica uma plataforma multi-quadrante para uma variedade de procedimentos de tecidos moles. Além do mais, promete menores custos e mais praticidade para cirurgiões e hospitais.

Segundo os criadores da ferramenta, a nova plataforma tem a capacidade de fornecer soluções versáteis, compatíveis e portáteis com custo efetivo. Tudo isso de forma a otimizar a logística de uso dessa tecnologia com modularidade nos braços robóticos, visualização avançada e compatibilidade com instrumentos da Medtronic já usados em cirurgias laparoscópicas e abertas. 

A tecnologia foi criada e pensada de maneira que possa ser atualizada, não ficando obsoleta como outros equipamentos. Assim, ela permite a troca  de peças e geradores. Ou seja, em vez de adquirir um sistema novo, os especialistas podem realizar um “up” na ferramenta, o que diminui custos tanto para o hospital quanto para o paciente. Isso sem falar que vários equipamentos do robô também podem ser usados em cirurgias laparoscópicas, inclusive o seu gerador.

Outro ponto positivo é que o sistema pode ser transportado bem facilmente entre salas de cirurgia. Isso maximiza sua utilização por diferentes espaços do hospital em vez de ficar recluso a um lugar específico. 

Somando-se a isso, o sistema Hugo permite que o especialista acesse, analise e compartilhe vídeos de intervenções que são gravadas e transmitidas para a nuvem diretamente da sala de cirurgia.  

E não menos importante: a Medtronic oferece treinamento e serviços individualizados para que cada profissional possa explorar os benefícios da plataforma robótica. Para tal fim, ela usa simulações e laboratórios práticos.

 

Benefícios da ferramenta

O sistema se configura como o ajuste certo para a medicina robótica, já que é uma ferramenta versátil, modular e bastante eficaz.

 

Veja mais vantagens:

  • Visão 3D HD que não sacrifica a consciência situacional;
  • Controladores de fácil manuseio para controlar instrumentos em uma variedade de escalas;
  • Ajustabilidade às preferências de cada cirurgião;
  • Compatibilidade com o simulador de tarefas Hugo™;
  • Configurações de três e quatro braços para cirurgia assistida por robótica;
  • Configuração de um braço para auxiliar nos procedimentos laparoscópicos padrão;
  •  Compacto para facilitar o armazenamento e liberar espaço na sala de cirurgia;
  • Conecta a sala de cirurgia à nuvem para registrar seus procedimentos com segurança e perfeição e coletar dados para visualização, análise e aprimoramento da técnica cirúrgica.

Ou seja, em síntese, podemos dizer que o sistema Hugo™ RAS apresenta configurações flexíveis para se adequar ao espaço cirúrgico, procedimento e necessidades exclusivas do paciente. 

Além disso, apresenta visualização e instrumentação aprimorados e opção de gravação de vídeo segura e perfeita. Com ele, é possível reduzir o custo total de propriedade e otimizar a utilização.

Gostou da novidade?

Conhecimento genético abre novas perspectivas para a medicina

Quando o assunto é câncer, vale dizer que conhecer a biologia molecular do tumor, bem como as particularidades genéticas do paciente oncológico, é crucial para um manejo mais assertivo. 

Como o teste genômico mostra se existe alguma alteração genética no tumor, o conhecimento permite aos especialistas o trabalho com alternativas menos invasivas e mais precisas, como a imunoterapia. Essa consiste em um tratamento bem menos agressivo e até mesmo mais eficiente. 

Além de ajudar no tratamento, os testes genéticos também beneficiam a família do paciente, que pode ter a oportunidade de saber se o câncer é hereditário ou não e, assim, prevenir sua ocorrência. 

Os  painéis de sequenciamentos genéticos como o NGS (Next Generation Sequencing), realizados por meio da coleta de sangue, mostram mutações nos genes e, assim, permitem um acompanhamento para seus irmãos e descendentes, que também podem ter herdado a mutação genética.

Esse tipo de exame serve para identificar cânceres hereditários, como de mama, ovário, próstata e pâncreas. 

Em outras palavras, podemos dizer que a genômica possibilita a personalização do tratamento, de forma a adequar o medicamento, a dose e o tempo para obter resultados mais satisfatórios. Dessa maneira, é possível tratar o paciente e não mais somente a doença.

Com esse tipo de teste, torna-se possível interromper ou retardar a sua progressão, melhorando a qualidade de vida e o bem-estar do paciente. Além disso, o especialista consegue orientar os familiares e prevenir novos casos. 

Vale pontuar ainda que o teste genômico leva em conta o estilo de vida e os hábitos alimentares do paciente, sendo bastante eficaz para ajudar os tratamentos psiquiátricos.

Em resumo, é possível pontuar que a genética cada dia mais vai fazer parte das nossas vidas. Ela é peça-chave para tratar de forma mais personalizada os pacientes.

Mitos sobre o câncer de próstata

Dados do Ministério da Saúde evidenciam que um terço dos brasileiros não cuida da saúde como deveria, sendo que 70% dos homens brasileiros só vão ao médico por influência da família. 

Talvez essa resistência seja o motivo de o câncer de próstata ser o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens, sendo mais prevalente em maiores de 65 anos, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Afinal, essa é a idade mais resistente em fazer o exame de toque retal, procedimento que faz parte do protocolo preventivo da doença.

Sabendo que a falta de procura por médico e, principalmente, um check-up anual, aumenta as chances de detecção de doenças em estágio avançado, como o câncer de próstata, hoje resolvi trazer alguns mitos sobre a patologia.

Confira!

 

O câncer de próstata

O câncer de próstata é o tumor que afeta a próstata, glândula que fica abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo .

Primeiramente, vale dizer que, em alguns casos, o tumor progride lentamente por anos, dessa forma, o paciente convive com a doença por muito tempo antes de apresentar sintomas. Por isso, é tão importante fazer exames de rotina com frequência.

Mas alguns deles podem incluir: micção frequente, fluxo urinário fraco ou interrompido, vontade de urinar frequentemente à noite, sangue na urina ou no sêmen, disfunção erétil, dor no quadril, costas, coxas, ombros ou outros ossos se a doença se disseminou, fraqueza ou dormência nas pernas ou pés.

 

Conheça alguns mitos sobre o câncer de próstata

É uma doença de idoso?

Não. O desenvolvimento do câncer de próstata está, sim, atrelado sobretudo ao envelhecimento masculino. Mas também pode ser diagnosticado em jovens, inclusive abaixo dos 40 anos. Apesar de o risco aumentar significativamente após os 50 anos, cerca de 40% dos casos são diagnosticados em homens abaixo desta idade. 

Inclusive, vale mencionar que, mesmo que a doença atinja mais o público idoso, sete novos casos da doença surgem a cada hora. Por isso, homens de todas as idades devem ficar atentos.

 

Já existe exame que elimina a necessidade do toque retal?

Não. Em todo o mundo, o exame de toque retal é o mais eficaz para detectar o câncer de próstata. Nesse sentido, ele deve ser realizado anualmente por pacientes acima de 50 anos. Mas, caso você tenha histórico familiar da doença, deve procurar um urologista antes dos 45 anos.

Apesar de todo o tabu acerca do exame, ele é indolor. O diagnóstico do câncer de próstata é feito por meio do exame clínico, que é o toque retal, juntamente ao exame da dosagem do antígeno prostático específico no sangue. Nos casos suspeitos de tumor, é preciso fazer a biópsia prostática.

 

PSA aumentado é sinal de que tenho câncer de próstata?

Não. À medida que o homem envelhece, ele vai aumentando a sua próstata. Esse processo é conhecido como hiperplasia prostática benigna e não está atrelada ao câncer de próstata. 

O antígeno prostático pode sofrer modificações em diversas situações que não o câncer, como a hiperplasia benigna da próstata, prostatite e trauma.  Nesse sentido, é crucial a avaliação médica e o toque retal. É importante a ida ao médico tendo em vista que o problema pode incomodar e levar a complicações, como infecção urinária e insuficiência renal.

Sabendo desses mitos, os homens precisam se conscientizar sobre a importância de serem protagonistas de sua saúde. No caso do câncer de próstata, o acompanhamento médico preventivo é fundamental, além da adoção de hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e atividade física.

É importante manter os exames e consultas em dia para prevenir o surgimento da doença, seguindo as orientações do seu urologista de confiança.

59% dos homens não costumam visitar o urologista com regularidade

O urologista é o médico que cuida tanto do trato urinário de homens e mulheres como do aparelho reprodutor masculino. Mas você sabia que 59% dos homens não têm o hábito de visitar esse profissional com frequência?

 

De acordo com a pesquisa ‘Um Novo Olhar Para a Saúde do Homem’, realizada pelo Instituto Lado a Lado, em parceria com a revista Veja Saúde e apoio da Astellas Farma Brasil, quase 37% dos homens até 39 anos, e 20% acima dos 40, dizem ir ao médico apenas quando se sentem mal.

 

Por que devemos mudar esses dados?

 

A importância do urologista para a saúde

 

Como dito, o urologista é um médico especialista no diagnóstico e tratamento de doenças do trato urinário. Na verdade, ele também é conhecido como o “ginecologista dos homens”.

 

No caso do público masculino, o urologista cuida da saúde de órgãos como bexiga e rins,  além de canais como uretra e ureteres. 

 

Esse profissional é capaz de tratar problemas como infecções urinárias, inflamações, tumores, cálculos renais, incontinência urinária, impotência sexual, ejaculação precoce, infertilidade, entre outros. 

 

Urologista ajuda a salvar vidas

 

Todos devem se consultar com um urologista ao menos uma vez ao ano, principalmente os homens. Essa frequência deve ser seguida a partir dos 18 anos de idade. Depois dos 40 anos ou em casos de histórico familiar com doenças, como o câncer, a frequência deve ser aumentada.

 

Inclusive, o câncer de próstata é o tumor mais comum entre os homens depois do câncer de pele, porém, quando diagnosticado em estágio inicial, há mais de 90% de chance de cura. Esses fatores deveriam ser motivo suficiente para encorajar os homens com mais de 45 anos de idade a realizar exames e ir com regularidade ao urologista, mas não é o que acontece.

 

Dados do Ministério da Saúde apontam que um homem vive em média sete anos a menos do que uma mulher. Em muitos casos, são problemas urológicos identificados tardiamente, justamente pela falta de hábito de se consultar com um urologista. 

 

Ou seja, além de tratar doenças como o câncer, o urologista também ajuda com a prevenção e no tratamento precoce de problemas que, quando diagnosticados em seu início, podem salvar vidas.

 

Por que os homens não procuram o urologista com frequência?

 

Sabemos que a falta de procura dos homens por assistência médica faz com que eles sejam mais vulneráveis a doenças e tenham um índice maior de mortalidade precoce. Mas por que eles não procuram?

 

Entre os motivos, estão os preços das consultas, a falta de agenda dos médicos no SUS e o fato de se sentirem bem, sem ter uma razão para ir ao médico. O que pode ser observado também é o fator emocional, tendo em vista que um dos maiores desafios é estar bem emocionalmente. Por exemplo, um estudo epidemiológico no Brasil mostrou que 40% dos homens têm sintomas urinários, e os dados apontam que 70% de deles não procuram um médico para investigação

 

O que fazer para mudar essa realidade?

 

A ideia é promover iniciativas de conscientização para quebrar os tabus ligados à saúde masculina. Segundo a pesquisa do Instituto Lado a Lado, 24% dos homens afirmam estar mais atentos com a saúde e 8% fazem exames regularmente depois de terem sido impactados por algumas ações, como a campanha “Novembro Azul”. 

 

É claro que ainda há um longo caminho a ser percorrido até que os homens respeitem sua vulnerabilidade e, mais do que isso, entendam que não precisam ser super-heróis, principalmente, quando se trata da sua própria saúde. Mas chegaremos lá!

 

Por isso, cuide bem da sua saúde. Também é importante adotar hábitos saudáveis, como ter uma boa alimentação, fazer atividades físicas e manter relações sexuais com preservativos. Isso, juntamente a um cronograma regular de consultas e exames, pode evitar uma série de doenças.

Fístula uretral: entenda mais sobre este quadro raro

Você já ouviu falar da fístula uretral? Ela nada mais é do que um canal de comunicação anormal que pode aparecer entre a uretra, tubo que liga a bexiga ao meio externo, e outro órgão, como o reto ou a pele.

Neste ano, por exemplo, o ator Marcos Oliveira, de 66 anos, conhecido por interpretar Beiçola em “A Grande Família”, comentou que iria passar por uma intervenção cirúrgica para tratar uma fístula uretral.

Mas quais os sintomas dessa condição? Quais as causas? Continue lendo este artigo para entender melhor.  

 

Sintomas da condição

A fístula acontece quando algum tipo de anomalia faz com que a urina vaze para outros órgãos que, normalmente, não estão relacionados de nenhuma forma com a passagem da urina.

Pacientes que possuem fístula uretral apresentam como sintoma mais comum o vazamento de urina. Isso significa que durante a micção pode urinar pelo pênis, mas, ao mesmo tempo, por esse pequeno orifício, que pode estar atrelado à pele ou outro órgão entre a uretra e o reto. 

Além da incontinência urinária quase ininterrupta, também é comum sentir dores na região pélvica e, em alguns casos, até um acúmulo de urina na pelve.

 

Causas

A fístula uretral é um quadro bastante raro, porém, há situações que predispõem o surgimento de fístulas. Um exemplo são os casos de pós-operatório para tratamento de câncer na próstata. 

Além disso, o problema pode aparecer como resultado de uma complicação depois de cirurgias para retirada de útero ou tratamento cirúrgico de incontinência urinária. Somando-se a isso, é possível afirmar que pacientes com doença de Crohn ou estenose uretral têm maior probabilidade de desenvolver a condição. 

Podemos afirmar, ainda, que a fístula uretral pode ser congênita, ou seja, presente no organismo desde o nascimento.

 

Complicações

Pessoas com a doença têm maior risco de desenvolver alguns tipos de infecções urinárias de repetição. Além do mais, como há o vazamento, muitas vezes a autoestima e a qualidade de vida ficam prejudicadas.

O ator da Globo, por exemplo, contou que apresenta escape de urina pelo ânus e que, por isso, precisava usar absorventes. Ou seja, são pacientes e, por vezes, sentem-se envergonhados e perdem seu convívio social. 

 

Tratamento

Essas fístulas raramente se fecham sozinhas, sendo necessária uma cirurgia. As técnicas usadas dependem da localização da fístula, do tratamento que o paciente já tenha recebido e das causas do problema.

No procedimento, o especialista retira o trajeto fistuloso e sutura os locais de vazamento. É comum interpor algum tecido entre as regiões suturadas a fim de evitar que os tecidos encostem um no outro e que as fístulas retornem algum tempo depois.

Também é comum o uso de tecidos externos para fechar a fístula, como a mucosa oral ou músculo da parte interna da coxa. Na verdade, as técnicas cirúrgicas já existem há muito tempo, mas as intervenções com o uso de enxertos têm ganhado mais espaço nos últimos 20 anos.

Câncer no pênis é sinal de amputação?

O câncer de pênis é um tipo de tumor raro que pode surgir no órgão ou apenas na pele que o cobre, sendo mais comum em idosos, mas podendo acometer  jovens. Uma das causas da doença é a falta de acesso adequado à higiene íntima, fruto de baixas condições socioeconômicas e de instrução.

Inclusive, de acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), cerca de mil homens têm o pênis amputado parcial ou totalmente a cada ano devido ao câncer, e o maior motivo é justamente a falta de higiene no pênis. Mas câncer no pênis é sinal de amputação? Saiba mais!

 

Tenho câncer no pênis: terei de amputar?

Felizmente, se o câncer de pênis for diagnosticado no estágio inicial, o tratamento é feito apenas com a retirada da lesão, preservando o órgão. Essa retirada pode ser feita com uma pequena cirurgia.

Portanto, se você tem uma lesão pequena, o ideal é procurar logo o urologista para fazer uma biópsia. Caso o diagnóstico se confirme, é importante seguir os tratamentos recomendados para preservar o órgão e manter sua vida normalmente, inclusive as atividades sexuais. Não retarde o tratamento, afinal, o câncer de pênis tem cura.

 

Sintomas

A manifestação mais comum do câncer de pênis é uma ferida ou úlcera persistente, ou ainda uma tumoração localizada na glande, prepúcio ou corpo do pênis.

Além disso, a presença de gânglios inguinais pode ser sinal de progressão da doença (metástase). A presença de um desses fatores, juntamente com secreção branca, pode ser um indicativo de câncer no pênis. 

 

Então, fique atento a:

  • Aparecimento de ferida avermelhada que não cicatriza;
  • Nódulo no pênis, na glande ou no prepúcio;
  • Pele do pênis mais espessa ou com alterações na cor;
  • Secreção persistente, muitas vezes com mau cheiro;
  • Ferida ou úlcera crônica, que sangra;
  • Inchaço da extremidade do pênis;
  • Dor e inchaço nas ínguas da virilha;
  • Pequenos edemas sólidos.

 

Prevenção

Uma das maneiras de se prevenir contra o câncer de pênis é realizando diariamente a higiene adequada do local. O ideal é lavar a região com água e sabão, sobretudo depois das relações sexuais ou masturbação, sem deixar de secar.

Outra forma de evitar a doença é por meio da cirurgia de fimose, onde se retira o excesso de pele da glande. Em muitos casos, esse excesso de pele impede que o homem faça a limpeza correta da região. 

Também é importante prevenir Doenças Sexualmente Transmissíveis, principalmente o HPV. Isso porque o HPV é um vírus contagioso e transmitido, principalmente, através do ato sexual. Ele tem o poder de infectar a pele e mucosas dos pacientes, causando verrugas e lesões precursoras de câncer.

Por fim, vale dizer que o câncer de pênis não é uma doença silenciosa e o seu desenvolvimento costuma ser lento. Portanto, quanto mais cedo for identificado, menor será o tumor e, consequentemente, menores as chances de precisar retirar um pedaço do pênis. 

Não deixe de procurar o seu especialista para uma avaliação médica e mais orientações! 

Os estágios do câncer de próstata

Infelizmente, a cultura machista é a causa de grandes problemas relacionados à saúde dos homens. Prova disso são os dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), que apontam um número de 65.840 novos casos de câncer de próstata a cada ano. 

Boa parte desses casos poderia ser evitada se os homens fizessem exames preventivos e consultas regulares com o urologista.

Para quem não sabe, o câncer de próstata é o tumor que afeta a próstata, glândula que fica abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis. O tumor é o mais frequente entre os homens, depois do câncer de pele.

Por isso, é imprescindível que seja diagnosticado precocemente e tratado de forma correta. Isso só é possível a partir do comprometimento dos homens com os exames e consultas de rotina.

Hoje, vamos saber um pouco mais sobre os estágios da doença.

Estágios do câncer de próstata

Para saber qual o melhor tipo de tratamento, é preciso entender cada estágio da doença, bem como a idade do homem, seu estado geral de saúde e expectativa de vida.

Estágio I: os tumores ainda são pequenos e não se estenderam para fora da região da próstata. Possuem baixa pontuação de Gleason (até 6) e nível de PSA baixo (menor que 10). Eles costumam crescer de forma lenta e não provocam sintomas ou outros problemas.

Para esses casos, as opções são a radioterapia ou a prostatectomia radical. Os homens mais jovens e saudáveis também podem optar pela vigilância ativa, a prostatectomia radical ou a radioterapia.

Estágio II: aqui, os tumores estão na glândula prostática, porém são maiores, têm maior pontuação de Gleason e os níveis do PSA são superiores do que os tumores do estágio I. Os que não são tratados com cirurgia ou radioterapia têm mais chances  de se espalharem além da próstata e provocarem sintomas.

A vigilância ativa é uma boa alternativa, bem como a radioterapia com ou sem hormonioterapia. As opções de tratamento para os homens mais jovens e saudáveis ​​podem englobar braquiterapia, radioterapia e prostatectomia radical. 

Estágio  III: esses tumores já cresceram para fora da glândula da próstata, podendo ter atingido a bexiga e o reto. Ainda não se espalharam para os linfonodos ou outros órgãos, mas têm maior probabilidade de recidivar depois do tratamento.

As opções de tratamento para este estágio são radioterapia,  hormonioterapia, braquiterapia, prostatectomia radical e vigilância ativa. 

Estágio  IV: nesse estágio, o tumor já se disseminou para as áreas próximas, como linfonodos, ou para órgãos distantes, como os ossos. A maioria deles não é mais curável, mas podem ser tratados. O objetivo aqui  é manter a doença sob controle durante o maior tempo possível, melhorando a qualidade de vida do paciente.

As opções de tratamento são hormonioterapia, quimioterapia, radioterapia, cirurgia para aliviar sintomas, tratamentos para metástases ósseas, vigilância ativa, participação em um estudo clínico e combinações dos procedimentos.

Quer entender sobre os sintomas?

O câncer de próstata pode ser silencioso, ou seja, não espere um sintoma aparente. Porém, em estágios avançados, o paciente pode ter:

  • Emagrecimento rápido e exagerado;
  • Necessidade de ir ao banheiro muitas vezes seguidas;
  • Sensação de esvaziamento incompleto da urina;
  • Dores na coluna e na região do quadril;
  • Presença de sangue na urina ou no sêmen;
  • Dor no momento da ejaculação.

Fatores de risco

Existem alguns fatores que podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver câncer de próstata, como a idade, a raça, a nacionalidade, o histórico familiar e alterações genéticas. Já outros, como dieta, obesidade, tabagismo e ISTs, são fatores de risco incertos para esse tipo de câncer.

Hábitos saudáveis ajudam na prevenção

Ter uma alimentação balanceada, fazer atividades físicas regularmente, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e não fumar são hábitos que ajudam a prevenir diversas doenças, incluindo o câncer de próstata, um dos tipos mais frequentes da doença que atinge os homens.

Além do mais, é aconselhado que todos os homens a partir dos 50 anos procurem um urologista para definir a rotina de avaliação. A avaliação deve ser realizada através do toque retal, ultrassonografia e de dosagens sanguíneas de PSA. Aquelas pessoas com história de câncer de próstata na família ou de raça negra devem iniciar essa avaliação aos 45 anos, devido ao maior risco associado.

Quando descoberta precocemente, a doença possui altos índices de cura e controle. Cuide-se!

O que pode melhorar a chance de superar o câncer de bexiga?

O câncer de bexiga é o segundo mais frequente dos tumores urológicos, perdendo somente para o câncer de próstata. Atualmente, representa 3% de todos os tumores diagnosticados nos pacientes, o que corresponde a 50 – 150 casos por 100 mil  habitantes. 

Sua incidência é de 3 a 4 vezes maior no sexo masculino. Além disso, a prevalência é maior nos idosos, sendo que 80% dos diagnósticos são feitos depois da sexta década de vida.

Vale dizer que o câncer de bexiga é de alto risco, já que é bastante agressivo.

Para superar o tumor de bexiga, a dica é: na presença de sintomas, procure rapidamente um especialista. O paciente não deve perder mais do que três meses para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento.

Vamos entender melhor sobre a doença?

 

Sintomas

Entre os sintomas mais comuns estão: sangramento na urina, vontade de urinar a todo momento, ardência e/ou urgência para urinar. Vale lembrar que esses sintomas também aparecem em doenças benignas da próstata e podem ser diferenciados com exames e avaliação cuidadosa do urologista.

O sintoma mais comum de todos é mesmo o sangue na urina, às vezes notado por uma mudança de tom nesse líquido. Mas, em algumas pessoas, isso só é flagrado no exame de urina porque as gotículas vermelhas e microscópicas escapam do olho nu.

 

Fatores de risco

Os principais fatores de risco são:

– Tabagismo

– Longa exposição a agentes químicos (fenacetina, ciclofosfamida, nitrosaminas, aminas aromáticas)

– Agentes mecânicos (radioterapia, ITU de repetição, cálculos, cateteres)

Vale mencionar que, entre os fatores, o cigarro é o maior vilão. Filtrados pelos rins, os componentes do tabaco terminam escoados junto com a urina e, enquanto esse líquido fica guardado no reservatório da bexiga, eles vão agredindo suas paredes.

 

Diagnóstico

O diagnóstico é feito primeiramente por meio da análise e cultura urinária, de forma a descartar processos infecciosos e detectar possível hematúria microscópica. No caso de hematúria indolor, fazer exames de imagem é essencial, podendo ser utilizado: ultrassonografia, tomografia ou ressonância.

O exame mais indicado é a cistoscopia, que consiste na visualização direta do interior da bexiga, por meio de uma pequena câmera. A técnica permite visualizar a lesão, realização de biópsias, além de ser utilizado no seguimento pós-operatório.

 

Tratamento

Se descoberto no início, o paciente passa por uma cirurgia endoscópica, feita pelo canal da uretra, onde os médicos raspam completamente a lesão. Caso o tumor já esteja mais avançado, crescendo na direção da musculatura sob as paredes internas do órgão, o tratamento padrão é removê-lo totalmente.

O profissional irá avaliar a necessidade de algum tratamento complementar e como será o andamento do paciente em questão.

 

Prevenção

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, manter hábitos de vida saudáveis, como alimentação balanceada, não fumar e praticar atividade física regular, assim como visitar regularmente o urologista, são formas de evitar essa e outras doenças do aparelho urinário.

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