Ele é nosso “parceiro” desde que a gente nasce. Há quem goste de chamá-lo por nomes pomposos – de Nabucodonosor a Calígula, passando por toda lista de monarcas vikings. Outros preferem apelidos como “sócio”, “amigo”, “campeão” e por aí vai. A julgar pela informalidade do tratamento, parece razoável concluir que os homens, de modo geral, constroem com o pênis uma relação de máxima intimidade e cuidados. Certo?

Como eu gostaria de concordar com essa afirmativa. A verdade é que o foco masculino é voltado demais à estética, ao tamanho e a potência da genitália, enquanto é alheio demais à saúde.

A trajetória que percorri até hoje na medicina me mostrou que um bom número de representantes do nosso gênero sequer detém conhecimentos básicos sobre o próprio membro, como os relacionados à higiene, por exemplo.

A ignorância, não raro, vira doença. Haja vista a campanha anual do Ministério da Saúde realizada todo 15 de julho, dia do homem, que já teve até mesmo lendário Zico como garoto propaganda. A iniciativa chama atenção para a importância de se lavar corretamente o pênis. O acúmulo de sujeira, para quem não sabe, levou 402 brasileiros à morte por câncer peniano em 2015, e outros mil à amputação do órgão no mesmo período (dados do Ministério da Saúde).

Diante disso, caro seguidor, decidi propor a você um desafio saudável. Encare a trívia abaixo e teste seus conhecimentos sobre o seu membro. São dez perguntas. Ao errar qualquer delas, a resposta correta e muito bem explicada se revela automaticamente a você. “O diagnóstico” da ignorância, deste modo, sai simultaneamente à cura!