Categoria: Estilo de vida

Obesidade X Câncer de Próstata: entenda

A obesidade é um problema de saúde que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Além dos riscos já conhecidos, como doenças cardiovasculares e diabetes, estudos recentes também têm demonstrado uma ligação entre a obesidade e o câncer de próstata. Vamos saber mais?

Obesidade X câncer de próstata

O câncer de próstata é uma das formas mais comuns de câncer entre os homens. A obesidade, por sua vez, é um fator de risco conhecido para o desenvolvimento dessa doença.

A relação entre obesidade e câncer de próstata tem sido objeto de estudo e pesquisa, e um novo estudo apresentado no Congresso Europeu sobre Obesidade revelou resultados interessantes. A pesquisa analisou dados de mais de 250 mil homens na Suécia e identificou uma forte associação entre o ganho de peso nas idades entre 17 e 29 anos e o risco aumentado de câncer de próstata agressivo.

Esses achados sugerem que o ganho de peso durante a juventude pode ter um impacto significativo no desenvolvimento do câncer de próstata no futuro. A obesidade é um fator de risco conhecido para várias doenças, e o câncer de próstata não é exceção. Estudos anteriores já haviam estabelecido uma ligação entre obesidade e câncer de próstata, mas essa pesquisa mostra que o ganho de peso na juventude pode ser um período crítico para a influência desse fator de risco.

A obesidade está associada a níveis elevados de hormônios sexuais, inflamação crônica e resistência à insulina, fatores que podem contribuir para o desenvolvimento e progressão do câncer de próstata. Portanto, manter um peso saudável e adotar hábitos de vida saudáveis desde a juventude podem ser medidas importantes na prevenção dessa doença.

É importante ressaltar que a obesidade não é o único fator de risco para o câncer de próstata, outros fatores, como histórico familiar e idade, também desempenham um papel significativo. No entanto, essa pesquisa destaca a importância de conscientizar sobre os riscos da obesidade e promover a adoção de estilo de vida saudável desde cedo.

Prevenção

É fundamental que os homens estejam atentos aos cuidados com a saúde, especialmente em relação ao controle do peso. Adotar uma alimentação balanceada, praticar atividades físicas regularmente e manter um estilo de vida saudável são medidas importantes para prevenir não apenas a obesidade, mas também o câncer de próstata.

Além disso, é indispensável realizar exames periódicos, como o exame de próstata e o PSA (antígeno prostático específico), que podem ajudar na detecção precoce do câncer e aumentar as chances de um tratamento bem-sucedido.

É fundamental lembrar que este texto é apenas informativo e não substitui a consulta com um profissional de saúde. Se você tiver preocupações sobre sua saúde ou risco de câncer de próstata, é importante conversar com um médico especialista que poderá orientá-lo adequadamente.

Entenda a relação entre a sua dieta e o risco do câncer de próstata

A relação entre dieta e risco de câncer de próstata vem sendo estudada há muito tempo, mas ainda há muito a aprender sobre como os alimentos e hábitos alimentares afetam o risco de desenvolver esta doença. 

Mas, o que sabemos hoje, é que consumir alimentos saudáveis e ricos em nutrientes, bem como limitar o consumo de álcool e fazer exercícios regulares pode ajudar a reduzir o risco de desenvolver câncer de próstata.

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Quais alimentos diminuem o risco de câncer de próstata?

O câncer de próstata é uma doença grave que afeta muitos homens à medida que envelhecem. Felizmente, existem medidas para diminuir o risco de desenvolver este tipo de câncer. Uma das maneiras mais eficazes de prevenção é adotar uma dieta saudável.

Uma dieta saudável com muitas frutas, vegetais e grãos integrais tem sido associada a um risco reduzido de câncer de próstata. Estudos têm mostrado que uma dieta rica em frutas cítricas, como laranjas e limões, pode ajudar a reduzir o risco. Alimentos ricos em carotenóides, como abóbora, cenoura e espinafre, também foram associados a um risco reduzido. 

Da mesma forma, consumir suplementos de vitaminas e minerais, como vitamina D, selênio e zinco, pode ajudar quando o assunto é prevenção do tumor. Opte também por alimentos integrais, grãos, peixe e laticínios com baixo teor de gordura e carnes magras. Isso porque eles contêm antioxidantes, vitaminas e minerais que ajudam a combater o câncer e outras doenças. 

Exercício regular também pode ajudar a reduzir o risco de câncer de próstata. O exercício é importante para manter o peso saudável e ajuda a prevenir o câncer de próstata, pois ajuda a manter o sistema imunológico saudável e o corpo em equilíbrio.

Quais alimentos evitar?

Alimentos ricos em gorduras saturadas, como carne vermelha e produtos lácteos gordurosos, estão associados a um risco aumentado de câncer de próstata. Alimentos ricos em gorduras trans, como alguns produtos de panificação, também são considerados de alto risco. 

Além disso, um estudo descobriu que homens que consumiam quantidades maiores de álcool tinham um risco aumentado de câncer de próstata. O álcool aumenta o risco de desenvolver problemas de saúde, incluindo doenças cardíacas e câncer. O consumo excessivo de álcool também pode levar a problemas de saúde mental e comportamentos de risco.

Por fim, vale dizer que, embora não haja nenhuma dieta específica que seja comprovada para prevenir o câncer de próstata, é importante que as pessoas mantenham hábitos alimentares saudáveis ​​para ajudar na prevenção. 

Obesidade X saúde urológica

Muitas pessoas não sabem o quanto a obesidade influencia na saúde urológica, mas é uma realidade. A obesidade aumenta o risco de a pessoa desenvolver diversos tipos de doenças. A exemplo, podemos citar câncer de rim e próstata, cálculos renais e problemas no trato.

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Sobre a obesidade

Nos últimos anos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a obesidade como uma doença crônica, ou seja, que demanda tratamento específico e de longo prazo. Ela, hoje, é definida como um depósito de excesso de gordura que prejudica a saúde.

De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde, o índice de obesos jovens aumentou muito no país na última década. Entre 2003 e 2019, por exemplo, o número passou de 12,2% para 26,8%. Além disso, há uma preocupação com a obesidade feminina, que subiu de 14,5% para 30,2%.

A obesidade é considerada uma doença multifatorial e pode causar problemas como hipertensão, diabetes, infarto, AVC, infertilidade e sobrecarga da coluna e dos membros inferiores, sem contar os sintomas sociais e psicológicos envolvidos. 

Obesidade X saúde urológica

Como dito, a obesidade pode aumentar o risco de patologias como câncer de rim e próstata, cálculos renais, problemas no trato urinário como incontinência, litíase renal e hiperplasia prostática benigna.

Além do mais, a obesidade é  fator de risco para vários tumores urológicos, por exemplo o câncer de próstata e o câncer de rim.

Vale destacar que ela pode contribuir para o surgimento de disfunções sexuais, uma vez que, quando o paciente é obeso, fica com a produção de testosterona prejudicada. 

Tratamento

Uma alimentação saudável é um dos primeiros passos para o tratamento da obesidade. Nesse sentido, adote uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras, laticínios com baixo teor de gordura e gorduras saudáveis. Escolha também alimentos ricos em fibras e proteínas, pois eles são mais nutritivos e ajudam a se sentir mais satisfeito.

Somando-se a isso, vale a pena praticar exercícios regulares como caminhada, ciclismo ou natação para queimar calorias extras e fortalecer o seu corpo.

Isso sem falar da importância de controlar o estresse, que pode levar ao ganho de peso. Aprenda técnicas de relaxamento e pratique exercícios de respiração profunda para reduzir os níveis de estresse.

Por fim, tente, ainda, obter entre 7 e 8 horas de sono por noite, pois isso ajuda a regular os hormônios relacionados à saciedade e à fome.

Para que sua saúde urológica fique em dia, faça o acompanhamento periódico com o urologista. Assim, você garante uma qualidade de vida maior e a chance de diagnósticos precoces.

Viver mais ou enfrentar menos efeitos colaterais do Tratamento do câncer?

Um estudo do Imperial College London mostrou que muitos homens preferem correr maior  risco de morte a enfrentar possíveis efeitos colaterais (incontinência e impotência) decorrentes do tratamento contra o câncer de próstata.

Os pesquisadores conversaram com 634 homens que tinham recebido, recentemente, o diagnóstico de câncer de próstata. Em todos os casos, o tumor ainda não havia se espalhado. A maioria (74%) tinha tumor de baixo ou médio risco e os demais (26%), de alto risco.

Após o diagnóstico, os pesquisadores propuseram dois tratamentos hipotéticos aos pacientes. As alternativas eram diferentes em termos de impacto na sobrevivência, incontinência urinária, impotência sexual, tempo de recuperação e probabilidade de necessitar de tratamento adicional. Em seguida, eles deveriam escolher uma das opções.

 

Os resultados

Os resultados mostraram que, entre obter uma melhoria de 1% na chance de manter a função urinária ou 0,68% de chance na melhora de sobrevida, os homens tendiam a escolher a primeira opção.

A mesma decisão se repetiu quando as opções eram a chance de 0,41% de melhora na sobrevida ou uma probabilidade 1% maior de não precisar de mais tratamento.

Por fim, para ter 1% a mais de chance de conseguir ereções, eles se mostraram dispostos a desistir de melhorar, em 0,28%, a chance de sobrevida.

Ou seja: os homens querem ter uma vida longa, mas se mostraram dispostos a aceitar uma menor sobrevivência se o risco de efeitos colaterais do tratamento for baixo.

Os resultados mostram que precisamos, cada vez mais, oferecer alternativas de tratamento que reduzam o dano ao paciente e limitem o impacto dos efeitos colaterais na qualidade de vida deles, além, é claro, de aumentar a sobrevida.

E são exatamente estes os principais benefícios da cirurgia robótica. Afinal, além de minimamente invasiva, ela conta com a maior precisão dos movimentos,  permitindo incisões mais seguras, com menor risco de lesão a nervos e vasos sanguíneos importantes para a função erétil e urinária.

Essas incisões machucam menos os tecidos, deixam menos sequelas e garantem menor risco de hemorragias, possibilitando um pós-operatório bem mais tranquilo com menos dores, menos infecções e inchaços e tempo reduzido de recuperação pela preservação da integridade dos órgãos envolvidos.

 

Riscos

É claro que ainda há riscos. Mesmo que pequenos, eles existem e variam de acordo com a idade, com a qualidade da função erétil antes da operação e do tamanho e extensão do câncer encontrado.

⠀Mas com os avanços das técnicas, esses danos têm se tornado cada vez mais raros. Tanto que, até os 60 anos de idade, as chances de recuperação do mesmo nível de ereção de antes da cirurgia chegam a 70%!

Lembrando que o câncer de próstata é o sexto tipo mais comum de câncer no Brasil e o segundo mais frequente em homens, após os tumores de pele, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca).

A doença mata um brasileiro a cada meia hora e a principal razão para isso é o diagnóstico tardio. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), 20% dos pacientes são diagnosticados em estágios avançados, o que diminui bastante as chances de cura.

A incrível geração de impotentes formada pelo uso recreativo do Viagra

disfunção erétilDesculpe o banho de água fria. Ainda mais depois do último post, em que comemorei os 20 anos do Viagra, um medicamento, sem dúvida, pioneiro, que revolucionou o comportamento sexual masculino. Mas é justamente para que você tenha uma vida sexual com mais saúde e qualidade que faço o alerta. Me refiro ao oba-oba vivido por uma parcela crescente dos jovens contemporâneos, que, sem qualquer problema de disfunção erétil, vêm tomando a azulzinha por pura diversão, sem saber que, nessa brincadeira, enfrentam riscos de máxima potência.

Estou assustado com o avanço da sífilis e você também deveria estar

Sabe do que eu realmente gosto de falar? Do futuro. De progressos. De cura. De doenças erradicadas. De comportamentos coletivos modificados para melhor. De projeções otimistas.

Infelizmente, preciso falar sobre sífilis, esse “trending topic” da Idade Média. Que outro assunto, afinal, pode ter um urologista diante da notícia de que houve aumento dos casos notificados da enfermidade em países de todo o mundo?

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